capítulo 52

2.3K 146 14
                                    

Arthur Silva 🔪

FB: Se liga... Descobri que a Anna nasceu aqui no Rio, no hospital xx xxxxxx xxxxxx. Ela nasceu dia dois de novembro às 16h35.  Pelo os registros que eu achei, ela foi tirada da mãe na mesma hora que nasceu. Alguém denunciou, só que aqui não dizer o nome da pessoa. A denúncia foi anônima.

Cada palavra que ele dizia só me dava mais confirmação que Anna era minha irmã. Só que isso é loucura!

Ela disse que foi entregue para o lar e logo depois de três meses foi adotada.

O local, o horário... Tudo bater, até onde ela foi levada recém nascida. Eu lembro o nome do lugar só não sei onde fica, e o fato do FB ter falado me deixa mais com expectativa.

Depois de minutos ele me falando tudo eu já tava preparado para o que eu iria fazer.

Não sei ser conto pra ela ou pro Ret.

FB: Foi só isso que eu descobrir....

Silva: Isso já salvou muito irmão, valeu mesmo por tá me ajudando. Te devo uma.

FB: Que nada pô, só fiz o que eu sei que faria por mim.- Sorri fraco- Mas aí, já sabe o que vai fazer?

Neguei.

Silva: Não faço ideia...

FB: Bagulho está difícil para Anna e Ret pô, tudo indica que ela é sua irmã. Não acho maneiro esconder isso, pelo menos tentar conversar com ela aí vocês fazem um teste de DNA.

Silva: É... Só não sei se estou preparado, tudo está batendo certinho. Só que meu medo é de ir é no final a gente não ser irmãos é eu te feito ela criar expectativas.

FB: Anna é adulta, com certeza vai saber lidar com isso cara.

Silva: Não sei... Ainda fico meio assim.

FB olhou no relógio e levantou.

FB: Vou ter que ir nessa. Fica na paz aí e pensa direitinho.

Concordei e fiz toque com ele.

Logo ele saiu de casa e eu suspirei.

Isso é tão confuso, não quero criar expectativas e no final ser tudo coisa da minha cabeça. Meu medo é de conta para Anna. Vai que ela fica puta por eu ter deixando ela. Mas ela vai ter me escutar e entender.


Sair de casa descendo o morro com o fuzil mas mãos, meu celular e rádio na cintura é minha blusa no ombro.

Olhei para o lado da praça avistando a Alice.

Sorri vendo ela desce na minha direção, mas a garota é tão lerda que nem me viu. Ela passou por mim com o Theo e Sophia e eu agradeci por não terem me visto, assim eu não preciso parar, e o Ret me mata por dois minutos atrasado.

Continuei descendo pela principal e logo já estava na boca. Fiz toque com os manos e troquei de lugar com o menor ali.


(...)


Ret: Ata, deixa de ser Zé ruela, porra!- Riu negando e eu revirei os olhos pelo o papo deles.

Estão todos aqui no baile, cheguei agorinha sem desposição alguma para curtir o bailão. Só vim pra marca presença, mas já vou embora.


Paiva: Vai logo Th, vira essa merda!- Riu e eu só fiquei observando eles.

Joguei a cabeça um pouquinho para o lado vendo o movimento lá embaixo.

Th: Olha o quanto de coisas que vocês misturam!- Gritou- Tá maluco?! Uma dose dessa eu caio no chão duro.

Gargalhou e eu ri junto.

Alice: Não consegue virar uma dose, Th?- chegou junto com às meninas e eu vi a Anna no meio delas olhando para o chão.

Olhei para meu lado vendo o Ret com a cara fechada tomando sua cerveja olhando para a mesa no nosso meio.

Não faço a mínima ideia do que aconteceram com eles, no caso ninguém sabe.

Anna não contou, e nem o Ret.  Em vez em quando fico curioso, só que depois passa. Bagulho nem é meu.


Th: A claro, falou a menina que deu PT só com uma garrafa de whisky.- Gargalhou e a Alice mandou dedo.

Fernanda: Para de explanar a menina, Th!- riu junto com ele.

Alice: Palhaçada isso em...- Cruzou os braços e logo riu olhando para mim.

Desviei o olhar para a Amanda que agora falava:

Amanda: Você não vai beber isso, né?- Encaramos ela que passou a mão na barriga.

Paiva: Esse está sendo o desafio, só que parece que o Zé rula aqui não tem coragem!

Gasto ele que mandou dedo.

Até hoje Amanda e Th não estão juntos, só ficam nessa putaria do caralho. Acho que olhando assim, Paiva e Fernanda são os únicos que nunca se separaram. Me levantei do m sofá e olhei para o Ret que me encarou.


Silva: Vou indo nessa, fé ai! - Fiz toque com ele que balançou a cabeça sorrindo fraco, dava para ver o quanto a Anna mexia com ele e essa separação deles estava o afetando.

Passei pelos meninos fazendo toque e dei tchau para às meninas.

Desci as escadas e sai pelo cantinho para não ter que entra no meio desse povo.

Comecei a descer na maior paz e logo escutei meu vulgo ser chamado.

Olhei para trás vendo a Alice correndo e ergui a sobrancelha.

Ela parou na minha frente e colocou às mãos no joelho tentando respirar.

Sorri de lado cruzando os braços.

Alice: Você esqueceu...- Ela levantou e respirou fundo. - Você esqueceu seu celular.

Ela ergueu o celular e eu passei a mão pelo meus bolsos.

Silva: Nem tinha percebido, valeu aí.

Ela sorriu amigável, ela acenou com a mão e quando ela se virou, eu a puxei fazendo ela ser assusta.

Silva: Você não veio só por isso...- Nosso corpos estão colados um ao outro , nossas respiração se misturam e meu olhar caiu na sua boca avermelhada.

Coloquei uma mexa do seu cabelo atrás da orelha e segurei sua bochecha juntando nossas bocas.

------------------------------------------------------------------

Bom diaa🫶🏾

Recomeço - Segunda Temporada.Onde histórias criam vida. Descubra agora