It's Not The Last Time

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O movimento na boate estava à flor da pele, mais agitada do que qualquer outra que havia frequentado

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O movimento na boate estava à flor da pele, mais agitada do que qualquer outra que havia frequentado. Homens bêbados assediaram algumas garçonetes, outros jogavam rolinhos de dinheiro em strippers. Harry se sentiu pequeno e inferior naquele lugar, odiava multidões.

— Qual é o meu garoto? — perguntou para Niall, cutucando-o com o cotovelo.

— Ele ainda vai se apresentar, Styles — disse, sentando em um sofá duplo vago em frente ao palco. — Tenha calma!

— Se apresentar?

— Ele é stripper, precisa se apresentar primeiro.

— Sei disso!

— Então por que perguntou? — Niall bufou com irritação.

— Deixe para lá.

Harry cruzou os braços e prestou atenção nos dançarinos no palco. Franziu o cenho quando admitiu que todos eram péssimos, dançavam sem profissionalismo ou sensualidade. Mesmo condenando a apresentação, pegou a carteira do bolso e jogou algumas notas no palco.

— O que está fazendo? — Niall perguntou, impedindo-o de jogar uma nota alta.

— Ajudando-os a ganhar algum dinheiro — revelou, afastando a mão do amigo. — Se continuarem dançando dessa forma, não vão conseguir dinheiro nem para comprar um pão.

Uma movimentação começou pela boate, e todos que estavam em pé procuraram lugar para sentar. Harry entendeu que o show ia começar quando a luz de um holofote iluminou o centro do palco, revelando um ringue de luta improvisado. Percebeu a presença solitária de um garoto no centro, completamente coberto por uma capa. Ele era lindo: lábios carnudos, olhos castanhos amendoados, ombros largos e corpo curvilíneo.

Harry entreabriu os lábios quando uma música sexy soou pela boate e o garoto jogou a capa para longe, exibindo a roupa minúscula que usava. A vestimenta se baseava em uma saia cinza que não ultrapassava a altura das nádegas e uma camisa de rodeio. Um verdadeiro fetiche. Viu o garoto mover os quadris no ritmo da música, descendo vagarosamente até o chão, manteve os movimentos até concluir sua performance, deixando o palco acompanhado de aplausos e assovios.

— Senhor Styles?

Harry virou o rosto e encontrou um dos seguranças do estabelecimento.

— Sim?

— O senhor pode ir ao encontro do seu acompanhante — ele o entregou uma chave prateada. — Ele está no quarto vinte e seis.

Harry assentiu e olhou para Niall.

— Aproveite, amigão! — Niall sorriu com malícia.

Harry levantou e caminhou diante a multidão, sentindo o ombro esbarrar em diversas pessoas. Com confiança, invadiu o corredor dos quartos, achando o procurado sem muito esforço. Usou a chave para abrir a porta e se surpreendeu com a comodidade do ambiente, sentindo-se confortável para tirar as próprias roupas e esperar o acompanhante na cama.

A porta foi aberta após alguns minutos, revelando o garoto que se apresentou no palco há poucos minutos. Ele vestia uma calcinha azul com renda branca, um corpete apertado, meia arrastão e uma tiara com orelhas de coelhinho. Ele se aproximou e engatinhou pela cama, sentado sorrateiro no colo de Harry, que o respondeu com um sorriso malicioso.

Harry agarrou sua cintura e o virou com força na cama, ficando no controle. Ele desceu beijos pelo pescoço do rapaz e sugou a região sensível, vendo os pelos dele se arrepiarem. Vendo a ereção do dançarino, esfregou os pênis com lentidão, suspirando ao sentir uma das mãos do rapaz invadirem sua cueca e agarrar seu pênis fortemente, iniciando movimentos ritmados.

— Qual é o seu nome? — perguntou ofegante.

— Zayn.

Harry inverteu a posição outra vez e viu Zayn ficar em pé na cama, movendo os quadris em uma dança sensual. Ele tirou as meias e a jogou no chão com as orelhas de coelho, passando as mãos pelo corpo até parar na barra da calcinha que usava — calcinha que acusava uma ereção volumosa. Harry o puxou pelas pernas, forçando-o a sentar em sua cintura para levar as mãos até o corpete e rasgá-lo ao meio, vendo Zayn endereçá-lo um olhar raivoso e puxar sua cueca com a mesma agressividade. Harry o olhou com surpresa e tapeou uma de suas coxas.

— Você é afoito, garoto — Harry murmurou, passando as mãos pelo seu corpo.

Zayn sorriu e tirou a própria calcinha, mostrando o membro. Harry o encarou e mordeu os lábios, imaginando como seria estar dentro dele. Ansioso para realizar os pensamentos, encaixou o pênis na entrada de Zayn e o invadiu, estocando-o tão rápido que um gemido escapou dos lábios alheios. Harry iniciou movimentos mais rápidos, vendo Zayn rebolar com gana.

Harry agarrou suas coxas e sentiu Zayn baixar a coluna para juntar os lábios, aumentando as reboladas até erguer o pescoço para trás, preenchido pelo prazer. Foram necessárias mais algumas estocadas para ambos chegarem ao prazer, com Zayn gemendo manhoso pelos toques.

Harry se afastou e observou o garoto, jurando que aquela não seria a última vez que eles iriam se ver.

Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação

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Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.

A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.

Adianto que as histórias são extremamente clichês.

"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.

Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora