You Will Never Forget Me

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Bufei e levantei irritado quando ouvi a campainha tocar

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Bufei e levantei irritado quando ouvi a campainha tocar. Hoje deveria ser um sábado produtivo, onde sairia com meus amigos e meu namorado, curtindo o final de semana da melhor forma. Mas não será dessa maneira que as coisas irão transcorrer, infelizmente. Por conta das minhas notas negativas em química, o professor me indicou um aluno — que nunca ouvi falar em todos os três anos que estudei naquela escola — para me ajudar com aulas particulares. Por mais que odiasse ter que perder minha tarde com aquilo, sabia que precisaria de ajuda ou repetiria de ano.

Abri a porta e encarei o garoto em minha frente, notando ele vestir calças e blusa preta, assim como os sapatos. Ele mantinha a mochila pendurada em um único ombro, e segurava alguns livros com as mãos.

— Zack, não é? — dei espaço para ele passar.

— Zayn! — ele corrigiu, entrando e parando no meio da sala.

— Coloque suas coisas em cima da mesinha de centro — falei e me joguei no sofá, apontando para ele sentar no outro. — Por onde começamos?

— É preferível começar pelo começo — ele brincou e sorriu. — Seu namorado se preocupa muito com você. Sam é meu professor de biologia há algum tempo, e ele soube que eu era muito bom em química. Ele praticamente implorou para que eu o ajudasse.

Sentei no sofá rapidamente, engolindo em seco antes de perguntar:

— Como sabe que Sam é meu namorado?

— Não foi muito difícil sacar, a preocupação dele entregou tudo — Zayn deu de ombros. — Por mais que os professores se preocupem em nos ajudar a atingir as notas necessárias, a forma que Sam falou deixou evidente que o vínculo entre vocês transpassa e relação entre professor e aluno.

Assenti lentamente.

— Você não pode contar isso para ninguém! — salientei, sentando ao seu lado. — Não podemos nos assumir por conta da diferença de idade e por ele ser meu professor, é claro.

— Não estava nos meus planos contar isso para ninguém.

Respirei fundo e o encarei.

— Sam zela muito por meus estudos, e olha que estamos juntos a menos de dois meses — molhei os lábios.

— Estou vendo.

Ainda sentindo a preocupação e o peso nas costas, peguei meu material e os arrumei no centro, batucando o lápis na madeira para olhar Zayn despretensiosamente.

— Nunca vi você pela escola, para ser sincero — admiti, trocando o assunto.

— Sou muito reservado, e meu ciclo social não é muito extenso. É quase inexistente, para falar a verdade — ele coçou a nuca e sorriu de lado. — Só me notam de uma maneira.

— Que maneira? — franzi o cenho e peguei o livro de química na mesa.

— Dou um jeito neles.

— Como? — o encarei confuso.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora