Wanted

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʜᴀʟʟᴏᴡᴇᴇɴ

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʜᴀʟʟᴏᴡᴇᴇɴ

Zayn rebolava os quadris a cada batida da música, sabia que o homem bonito estava olhando seus movimentos no canto da sala. Fez questão de descer até o chão, tocando o corpo com malícia, os lábios entreabertos e os olhos fechados. Levantou o tronco e empinou a bunda, sentindo o corpo rijo chocar contra o seu.

— Dançando para mim?

Virou e encontrou olhos verdes dominantes. Por mais que houvesse dezenas de pessoas naquela festa de Halloween, aquele homem era seu único interesse.

— Estava gostando do que via? — mordeu os lábios e tateou o peitoral exposto por dois botões abertos.

— Mais do que deveria — alegou, a voz transbordando sensualidade. — Toque em mim.

Zayn passou as mãos por baixo da camisa preta e arranhou seu abdômen, sentindo mãos fortes agarrarem seus pulsos e o guiá-lo pelo corredor da casa que mal conhecia.

— Meu nome é Harry — ele anunciou, após entrarem em um quarto.

— Zayn.

Sem se importarem com o ambiente, os corpos desnudos caíram na cama de casal. Harry levantou e ligou a televisão, certo que o barulho do noticiário abafaria os gemidos. Sentindo o frio atingir seu corpo, Zayn respirou fundo e convenceu o cérebro que estava perto de transar com um pedaço de mal caminho.

Harry deslizou as mãos sobre a pele arrepiada e o acariciou onde nenhum outro homem havia visto, muito menos tocado. Zayn gemeu quando as mãos tocaram seu peito, acariciando seus mamilos. Gemeu de novo quando os mamilos enrijeceram em reação às carícias.

Suspirou quando Harry trocou os dedos pela boca.

Oh, céus — Zayn arqueou o corpo, enfiando os dedos nos cabelos de Harry, puxando sua cabeça para mais perto.

O efeito daquelas carícias sobre ele era incrível. Harry sugava seu peito, pressionando-o contra a cama. Os dedos longos se moviam lentamente, em leves círculos, deslizando por entre as coxas. Zayn o agarrou pelos ombros, sentindo o calor invadir todo o corpo, mas reconhecendo o som baixo e rouco que escapava da própria garganta.

Com as mãos trêmulas, Zayn tocou o pênis de Harry e o acariciou, observando sua reação. Se surpreendeu ao perceber que aquilo não o afetavam, que ele não esboçava reação com os toques. Encorajado ao dar o melhor, envolveu o membro se Harry com as mãos.

— Não faça isso! — ele gemeu com os dentes rangendo.

— Machuquei você?

— Não. É muito bom, mas não estou pronto para isso ainda.

Com a ereção pressionando sua parte íntima, o beijou outra vez e foi envolvido por braços possessivos, que o puxaram para mais perto. Com um gemido profundo e satisfeito, Harry o penetrou. A dor aguda o surpreendeu, fazia tempo que não fazia sexo. Ao mesmo tempo, a sensação de ser possuído por aquele homem era o prazer mais erótico que já sentiu.

Harry começou a mover os quadris, forçando Zayn a arquear a coluna e gemer sem parar, completamente entregue às sensações. O modo como Harry o possuía, completando-o, parecia tão certo. O ritmo dos movimentos aumentou, fazendo com que arfasse o nome do homem intimidante e erguesse os quadris, indo de encontro com as investidas.

Harry sorriu e manteve o olhar preso nos castanhos. Zayn tentou fitá-lo, mas, de repente. Não viu mais nada, apenas sentiu um forte estremecimento profundo. Agarrou-se nas costas largas e chegou ao limite após uma estocada rápida, levando Harry com ele.

Respirando com dificuldade, Harry permaneceu sobre o corpo macio, apoiando a maior parte do peso nos braços. Após conseguirem fôlego, ele se deitou sobre Zayn, tendo a vista do corpo brilhoso — os corpos suados refletiam devido à iluminação da televisão. Foi então que o plantão de notícias urgentes começou, roubando a atenção de Zayn. Para sua surpresa, a foto de Harry apareceu no noticiário, o repórter reverberando que ele era um fugitivo da prisão, dono de crimes desumanos e lastimáveis.

Levantou da cama rapidamente, tentando alcançar a porta antes que fosse tarde demais. Gritou quando mãos brutas o jogaram contra o chão, subindo em seu corpo.

— Não mesmo! — Harry gritou, prendendo seus braços.

Zayn chutou a barriga do fugitivo desesperadamente, tentando escapar e fugir.

— O que vou fazer com você, Zayn? — ele perguntou retórico.

Percebeu um sorriso nascer nos lábios rosados, ali soube que aquele homem havia decidido seu futuro. Teve a confirmação quando Harry o golpeou na cabeça e o deixou zonzo, consciente apenas para conseguir caminhar até a saída. Ouviu ele explicar para as pessoas preocupadas que seu companheiro estava bêbado demais para andar sozinho, e que estavam indo para casa.

Sabia que jamais voltaria para casa. Harry o levaria para ser seu, para ser seu refém por toda eternidade. Aquele homem o usaria para satisfazer seus fetiches mais repugnantes, o usaria em suas escapadas mais perigosas. Pertencia a ele agora, e aquilo o aterrorizava mais que qualquer conto de Halloween.

Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação

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Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.

A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.

Adianto que as histórias são extremamente clichês.

"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.

Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora