— Qual é, Zayn! Me dê um ponto, por favor! — sentei em seu colo. — Não vai me repetir por causa de uma bobagem dessa, ham?
Mordi seu pescoço descoberto pela camisa social branca.
— Já disse que, enquanto estivermos nessa porcaria de escola, deve me chamar de Sr. Malik! — puxou meus cachos, me fazendo encará-lo. — E se você repetir, é porque mereceu.
Ele selou nossos lábios.
— Mereci? Vai mesmo repetir seu próprio namorado? — o olhei horrorizado. — Isso é terrível, Zayn!
— Terrível para você! Para mim é ótimo ter você por mais um ano em minha classe.
— Está fazendo isso para me manter por perto? Isso não tem graça! — passei os ombros por seus ombros. — Não quero repetir!
— Você foi um aluno muito rebelde esse ano, Sr. Styles. Como dito, repetiu porque mereceu — ele disse, passando as mãos em minha cintura.
— Me diga os motivos, então! — descansei a cabeça e seu ombro.
— Conversas em excesso, deveres atrasados, trabalhos mal-feitos, exercendo outras atividades em sala de aula, dentre várias outras coisas.
— Você sabe muito bem o motivo dos deveres atrasados e dos trabalhos mal-feitos! — mordi o lóbulo de sua orelha.
— Sei, é? Não estou recordado de nada — ele franziu os lábios, fingindo desentendimento. — Pode esclarecer e refrescar minhas memórias?
— Você estava me fodendo gostoso em minha cama, enquanto minha mãe pensava que você estava me dando aula de reforço na matéria — murmurei roucamente em seu ouvido, sentindo-o arrepiar. — Lembra dos meus gemidos e das suas estocadas fundas, Sr. Malik?
— Não lembro, mas você pode me fazer lembrar — ele beijou meu pescoço. — Quem sabe não ganha o ponto que precisa?
Deixei seu colo e tirei minhas calças, sentando outra vez em suas pernas. Abri sorrateiramente os botões de sua camisa social, revelando o abdômen que tanto amava arranhar. Empurrei a peça pelos braços bronzeados, levando-a ao chão, finalmente dando espaço para que eu alcançasse seu pescoço e mordesse a pele morna até arrancar um gemido manhoso.
Zayn passou as mãos em meu quadril e tirou minha cueca, me ordenando a ajoelhar entre suas pernas para descer suas calças e envolver meus lábios em seu pênis, iniciando uma sucção prazerosa. Zayn jogou a cabeça para trás e gemeu quando lambi a ponta de sua glande, incentivando-o a me puxar para voltar a sentar em seu colo. Ele desceu os beijos do meu ombro até o pescoço, me jogando em cima de sua mesa — ignorando os objetos didáticos que caíram no chão durante o arremesso.
— Quanta brutalidade, Sr. Malik — disse, o provocando.
— Quero que me chame de Zayn!
— Mas o senhor disse que eu deveria chamar... — fui interrompido por lábios carnudos contra os meus.
Zayn abriu minhas pernas e encaixou seu pênis em minha entrada, estocando-me antes que pudesse dizer algo. Guardei o gemido na garganta, cético que qualquer um poderia nos escutar, ainda mais naquele lugar. Zayn aumentou a velocidade e desceu os beijos para meu peito, estocando-me com mais profundidade, roubando um gemido rouco da minha boca.
— Faça silêncio, baby! — ele levou o indicador aos lábios. — Ainda somos um segredo.
Ele acelerou as penetrações, fazendo-me sentir o estômago apertar, alertando que eu não duraria muito tempo. Cravei as unhas nos braços fortes e deixei meu corpo livre para as sensações que tanto amava. Entrelacei as pernas em sua cintura e o estimulei a me estocar mais fundo, ajudando-nos a chegar ao ápice.
— Acho que merece aquele ponto, mas vou desenvolver um teste para você fazer, e quero que se empenhe para passar — ele alegou, encarando-me com seriedade. — Se quiser, posso ser seu professor de reforço. Assim posso passar um tempo com você?
— Professor de reforço? — sorri ironicamente. — Não vou conseguir me concentrar com você do meu lado, sabe o que terminaríamos fazendo. Se quer que eu passe, preciso estudar sozinho.
Ele concordou a contragosto e beijou meus lábios.
— Temos que ir, Harry. A escola fechará em breve, logo o zelador passará pelas salas para averiguar se todos já foram.
— Você está certo — o abracei momentaneamente. — Amo você, Sr. Malik.
— Isso soa sexy pra caralho deixando seus lábios — ele mordeu meu pescoço e apertou meu quadril com força. — Amo você, Harry.
Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.
A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.
Adianto que as histórias são extremamente clichês.
"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.
Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
DEZ CONTOS
FanfictionPequena grande coleção de histórias estranhamente fascinantes. • ʙᴏᴏᴋsᴍᴜᴛ ᴢᴀʀʀʏ