Never Let You Go

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— Aquele cara nem sabe dançar direito! — Zayn cruzou os braços e deu de ombros

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— Aquele cara nem sabe dançar direito! — Zayn cruzou os braços e deu de ombros.

— Você está com inveja, ele dança muito bem.

— Não dança não! Qualquer um faz melhor que ele.

— É mesmo? Então quero ver você fazer melhor — sorri de lado e cruzei os braços.

— É fácil! É só fazer isso.

Zayn rebolou de maneira engenhosa, descendo devagar até o chão, acompanhado de um sorriso encantador nos lábios.

— Zayn, não faz isso...

Ele sorriu de lado e subiu o corpo, agarrando minha cintura com rapidez. Pousei a cabeça em seu ombro e fechei os olhos, sentindo a música lenta dominar meus ouvidos. Passei os braços pelo pescoço de Zayn e o senti apertar minha cintura. Mesmo nos conhecendo a pouco menos de um mês, era bom ter contato corporal com ele. Zayn é amigo da minha irmã, sempre o via em casa, mas nunca fomos apresentados. Tudo mudou após nos esbarramos na cozinha, possibilitando nossa atual situação.

— Vamos embora? — perguntei quando abri os olhos e encontrei uma mulher olhando para Zayn.

— Algo está o incomodando? Foi por causa da minha dança? — ele me encarou, repleto de frustração.

— Só estou um pouco cansado — segurei seu rosto.

— Prometo que daqui a pouquinho vamos, Harry — ele puxou minha cabeça para eu descansá-la em seu ombro.

Observei que a mulher ainda o encarava com um sorriso malicioso. Ela ajeitou o decote — expondo ainda mais seus seios — e delimitou os lábios, conferindo se o batom não estava borrado. Ela estava pronta para dar o bote no meu homem.

— Zayn! — levantei o rosto.

— Ham?

Foi súbito, rápido e sem pensar. O puxei pelo pescoço e juntei nossos lábios, sendo retribuído após poucos segundos. Passei as unhas pela nuca de Zayn e enrolei meus dedos em seu cabelo, sua língua invadiu minha boca rapidamente, ficando completamente no comando. Senti uma das mãos de Zayn soltando minha cintura e subindo pelas minhas costas, onde foi feito um carinho gostoso.

— Me perdoe! — disse quando nos separamos.

— Perdoaria se não tivesse gostado.

— Você gostou?

— Claro que sim! — ele sorriu e encarou os próprios pés. — Pode parecer estranho, mas criei um carinho por você em tão pouco tempo que mal posso explicar. Meus sentimentos por você vão além da amizade.

Permaneci em silêncio, sem saber o que responder.

— Você quer ir embora?

— Uhum.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora