Don't Stop The Rock

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʜᴀʟʟᴏᴡᴇᴇɴ

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʜᴀʟʟᴏᴡᴇᴇɴ

Empurrei a porta com força, sem dar a mínima para quem estivesse ali. Era óbvio que ninguém teria coragem de impedir minha entrada. O lugar estava um caos completo, repleto de gente e a música tão alta que meus tímpanos pareciam implorar por piedade. Era irônico pensar que essa mesma música, que antes me atrapalhava nos estudos, agora fazia questão de destruir qualquer traço de concentração que eu pudesse ter.

Olhei ao redor, franzindo as sobrancelhas ao ver todo mundo fantasiado de forma completamente ridícula. Halloween ou não, tinha uma prova decisiva amanhã e esses idiotas estavam enchendo a cara como se o futuro deles não dependesse dessa nota. Que bando de burros! O som pesado de rock já fazia meu corpo vibrar de irritação.

— Quem deu permissão para você entrar, Styles? — A voz arrogante de Zayn cortou o barulho ao meu redor.

Revirei os olhos antes mesmo de virar para encarar o dono da festa. Lá estava ele, com aquele sorriso cínico que já me dava nos nervos. Cruzei os braços, encarando-o de volta.

— Já são mais de dez horas, Malik — falei, trincando os dentes enquanto algumas pessoas esbarravam em mim. — Essa festa precisa acabar agora!

Ele riu, e era uma risada irritantemente provocadora.

— Você não manda em mim — respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Eu não estava com paciência para aquilo.

— Se não acabar com essa porcaria agora, vou ligar para a polícia! — Minha voz saiu mais alta do que eu esperava, o dedo apontado diretamente para ele.

Zayn apenas sorriu, aproximando-se com um ar desafiador.

— Que tal isso, Styles: você fica, pega uma cerveja da geladeira... e tenta se divertir. Que tal?

— Não tente me comprar com cerveja, Malik! — Eu bati o pé, irritado. — Eu quero silêncio! Se você ainda não percebeu, minha casa é colada com a sua, e eu preciso estudar!

Zayn revirou os olhos, claramente se divertindo com a situação.

— Precisamos chegar a um acordo, Harry. — Ele puxou meu braço e me arrastou até uma área mais isolada. — Estamos no meio de um feriado, cara! Você realmente acha que as pessoas vão querer ficar em casa estudando com uma festa dessas rolando do lado?

— Eu não me importo com o que eles querem — respondi, irritado. — Eu só quero passar na prova de amanhã.

Zayn me olhou, o maxilar travado. Ele estava usando preto da cabeça aos pés, com o contorno dos olhos marcado, como se fosse algum tipo de roqueiro ou sei lá o quê.

— Vem comigo — disse de repente, pegando minha mão e me puxando para longe da bagunça.

Entramos em um pequeno escritório. O ambiente era aconchegante, cheio de livros, e o barulho lá fora parecia distante, quase inexistente. Virei para encará-lo, confuso.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora