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Ele o prefere. Não conseguia entender como Harry escolheu aquele desgraçado. Por mais que o amasse e sentisse que deveríamos ficar juntos, estava cansado de tentar conquistá-lo. Ele sabe que Ronny não é fiel, sabe que ele não é o homem que merece, mas ainda me vê com um mero amigo, alguém que pode recorrer quando precisa. Não quero ser apenas um melhor amigo, e sempre deixei isso bem claro para ele.
— O que você acha? — ele perguntou, roubando-me os pensamentos.
— Sobre o quê?
— Se devo dar outra chance ao Ronny.
— Se eu disser que não, você daria de qualquer forma — sentei no sofá brutalmente, soando grosseiro com as palavras. — Então o que adianta minha opinião?
— Por que está me tratando assim? — ele levantou e me encarou.
— Porque estou cansado! Sempre soube que gosto de você, e mesmo assim continua vindo até mim para falar daquele babaca! Não precisa sempre evidenciar que nunca teremos nada amoroso — aumentei o tom de voz. — Ele não é o cara certo para você. Se me desse uma chance, poderia ser o melhor companheiro que teve.
— Zayn, eu...
— Ainda não acabei! — levantei do sofá. — Você sabe que ele é infiel, sabe desde que começou a sentir o perfume de outras mulheres na camisa dele, assim como marcas de batom. Por que está se submetendo a isso? Por que não o deixa e tenta ser feliz comigo? Você não é feliz, Harry.
— Sou muito feliz com o Ronny! — ele alegou, os olhos brilhando em lágrimas.
— Isso não é verdade, Harry — murmurei, me aproximando. — Para ele fazê-lo feliz, teria que deixar de ser ausente. Eu sempre estaria perto de você se me desse uma chance.
— Sinto muito, Zayn, mas vejo você apenas como um amigo — ele se afastou e caminhou até a porta. — Não sinto nada por você.
Enrolei a toalha na cintura e deixei o banheiro em passos largos quando a campainha tocou estridulante. Abri a porta e me deparei com Harry aos prantos, ele foi rápido ao se jogar em meus braços, aninhando o rosto em meu pescoço.
— Preciso de você — ele murmurou, alto o suficiente para ouvi-lo.
O trouxe para dentro e tranquei e porta.
— O que ele fez dessa vez?
— Como sabe que Ronny fez algo? — ele apertou meu corpo com mais força.
Nos separei e o levei até o sofá, ele sentou ao meu lado e abraçou meu corpo, escorando a cabeça em meu ombro. Em dois anos que namorava Ronny, nunca o vi daquela maneira.
— Foi a gota d'água, Zayn! — asseverou com a voz embargada.
— O que aconteceu?
— Cheguei do trabalho e encontrei Ronny transando com uma mulher na nossa cama — seus olhos marejaram. — Discutimos feio e ele revelou que nunca me amou de verdade, disse que estava comigo por precisar de um lugar para ficar.
Apertei os olhos e acariciei suas costas, sem saber o que dizer sobre a situação.
— Nada disso estaria acontecendo se deixasse eu amar você — suspirei profundamente.
— Não posso! — se afastou dos meus braços.
— Por qual motivo, Harry?
— Não quero machucar você, não entende? Não quero perder sua amizade por conta de um relacionamento mal sucedido.
— Não há nada que possa me afastar de você.
Me aproximei rapidamente e grudei nossos lábios, vendo a surpresa de Harry em seu semblante. Resolvi ignorar aquilo, continuando com o beijo. Após alguns segundos, ele finalmente retribuiu, movendo os lábios devagar, até iniciarmos um beijo de verdade. Coloquei minha mão em sua nuca e aprofundei ainda mais o beijo, passando a língua em seus lábios como um pedido de passagem.
Harry abriu a boca e permitiu que o beijasse de língua. Suas unhas fincaram minha nuca e agarraram meus cabelos, apertando nossos corpos mais próximos um do outro. A falta de ar foi responsável para que nos separássemos, procurando regular a respiração antes de encostarmos nossas testas.
— Como as coisas ficarão entre nós? — ele perguntou, virando a cabeça para me encarar.
— Me deixe amar você, é tudo que você precisa — cantei um trecho da música favorita dele.
— Eu deixo.
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Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.
A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.
Adianto que as histórias são extremamente clichês.
"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.
Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.