Confused

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A situação atinge um novo nível de complicação quando há apego emocional envolvido, principalmente quando perdemos

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A situação atinge um novo nível de complicação quando há apego emocional envolvido, principalmente quando perdemos. Não consigo esquecer ele. Estou acostumado em tê-lo por perto, em vê-lo acordar com o cabelo emaranhado e o rosto amassado. São as pequenas coisas que me fazem gostar cada vez mais de Harry, mas eu o perdi, e sabia que não o conseguiria de volta.

Levantei e tomei um banho para afastar os pensamentos. Havia sido contratado para cantar na festa de uma amiga, então precisava me preparar mais cedo. Cheguei na festa alguns minutos depois do combinado, surpreendido pela quantidade de pessoas na casa. Me aproximei de Liam e Louis quando os identifiquei no meio da multidão, atraindo-os para o palanque montado no centro da sala, alto o suficiente para que todos nos vissem.

— Vamos tocar o repertório combinado? — Liam perguntou, conectando a guitarra no amplificador.

— As de sempre — afirmei, ajeitando os instrumentos.

— Podemos começar? — Louis perguntou.

O instrumental começou no mesmo momento que vi os olhos verdes de Harry. Abri os lábios quando senti meu coração sincronizar com as batidas da bateria. Voltei para a realidade quando Liam acertou meu braço com o cotovelo, incentivando-me a cantar. Expressei meus sentimentos em todas as músicas, cantando sobre a felicidade de ter a pessoa amada nos braços, demonstrando toda a gigantesca necessidade de tê-la.

Acabamos o show em poucos minutos, aplaudidos pela maioria dos convidados. Desci do palanque e fui recepcionado por Janel, que nos ofereceu bebida e petiscos. Caminhei até o sofá quando os meninos se afastaram, cobrindo os olhos com as palmas das mãos quando a lembrança da presença de Harry me arrebatou.

Ergui a cabeça quando senti alguém sentar ao meu lado.

— Obrigado pelas músicas.

— Elas não foram para você — fui rude com as palavras.

— Você cantou todas olhando para mim — ele ergueu as sobrancelhas.

Virei o rosto para encará-lo raivoso. Aquele cretino me abandonou enquanto eu dormia, sem avisar para onde iria e se recusando a atender minhas ligações. Fez tudo aquilo depois que me apaixonei por ele.

— Desculpe, Zayn.

— Pelo quê?

— Por magoar você.

— Pedir desculpas não vai apagar o que você fez, Styles. Nada disso vai adiantar.

— Sei que não, mas quero que saiba que deixei seu apartamento naquele dia por estar confuso.

Confuso? Por favor!

— Estou falando a verdade! Estava completamente confuso com nossa relação. Nunca me apaixonei até conhecer você. Estava tentando reprimir os sentimentos e fingir que não sentia nada, não queria correr o risco de me machucar, por isso me afastei.

— Você deveria ter conversado comigo.

— Não fazia ideia do que fazer. Peço que me desculpe.

Permaneci em silêncio, incerto sobre suas palavras. Suspirei com surpresa quando Harry avançou e beijou meus lábios com necessidade. Senti a sensação alegre preencher meu corpo quando sua língua encontrou a minha, seus lábios espalhando doçura nos meus.

— Então você é apaixonado por mim? — nos separei suavemente.

— Da mesma maneira que você é apaixonado por mim.

Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação

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Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.

A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.

Adianto que as histórias são extremamente clichês.

"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.

Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora