Christmas Eve

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ɴᴀᴛᴀʟ

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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ɴᴀᴛᴀʟ

Z, olha o que fiz para você!

Josh e Niall reviraram os olhos quando o garotinho invadiu o quarto, trazendo em mãos uma bandeja com biscoitos quentinhos, assim como havia feito no dia anterior e no antecessor. Harry usava uma camiseta de Zayn, cabalmente roubada de seu guarda-roupa sem sua autorização, comprida e larga demais para a desenvoltura do seu corpo.

— Espero que você goste, tenho certeza que estão deliciosos — disse, oferecendo o biscoito de melhor aparência para Zayn.

Ele era uma graça, havia se mudado com a família para a casa vizinha aos Malik há cinco meses, se apaixonando incondicionalmente pelo primogênito de Trisha e Yaser — três anos mais velho que ele — em um passe de mágica. Por mais que tivesse treze anos recém-completos, sabia que Zayn era o amor da sua vida, e que um dia se casariam e formariam uma família grande e feliz, assim como reverberava para todos na escola.

— Obrigado, Harry.

Zayn agradeceu, levantando da cama onde estudava com os amigos para caminhar até o garoto. Sorriu internamente quando viu a diferença discrepante de altura entre eles. Harry batia na altura dos seus ombros, aparentando ser maior devido aos volumosos cachos sedosos em sua cabeça — que estavam bagunçados em consequência das horas imparáveis que se esforçou para preparar os biscoitos.

— Estão magníficos como sempre, minha nossa! — alegou, dando outra mordida no biscoito de chocolate com pedaços de avelã.

Harry abriu um sorriso largo pelo elogio do amado, sentindo o coração refluxar garganta afora quando Zayn aproximou o rosto e o beijou rapidamente nos lábios, em uma forma de agradecimento. Com pernas trêmulas, deixou a bandeja em cima da cômoda e saiu do quarto, descendo alegremente as escadas para ajudar Trisha na cozinha, principalmente a lavar toda louça usada na preparação dos biscoitos.

— Você não deveria fazer isso — disse Josh, assim que a porta do quarto foi fechada. — Harry é muito novo, e vai acabar se machucando quando perceber que você não nutre nenhum sentimento amoroso por ele.

— Não vou magoá-lo, o que ele sente por mim é platônico, logo perderá o interesse e encontrará outra pessoa para encher o saco. Todos já tivemos essa idade, e sabemos que as coisas funcionam assim — alegou, dando de ombros antes de levar o último pedaço do biscoito até a boca. — É mais fácil iludí-lo do que rejeitá-lo. Já tentei afastá-lo, e vocês viram que ele se tornou mais insistente.

— E se ele realmente amar você? Não acha que é cruel sustentar essa ilusão? — perguntou Niall, encolhendo os ombros em desconforto.

— Harry é muito novo para entender o que é amor — disse, revirando os olhos. — Ele vai me deixar em paz com o tempo, e se não deixar, serei obrigado a tomar medidas severas ao salientar que não gosto de homens.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora