Kiss You

163 13 3
                                    

Meu corpo subia e descia na cama, arremessado bruscamente de um lado para o outro à medida que Zayn pulava no colchão, essa sendo a maneira irritante que ele atribuiu para me acordar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu corpo subia e descia na cama, arremessado bruscamente de um lado para o outro à medida que Zayn pulava no colchão, essa sendo a maneira irritante que ele atribuiu para me acordar. Nós nunca nos demos bem, isso se dava a frequência que nossas mães — amigas de infância inseparáveis — se viam. Sempre que nos encontramos, ele planejava a forma mais azulcrinante para me provocar.

— Já chega, Zayn! Você conseguiu me acordar, já está me irritando! — virei o corpo de barriga para cima.

— E se eu disser que gosto de te irritar? — retrucou, pulando mais forte em minha cama.

— Pare com isso! — segurei suas pernas.

Aquilo fez com que ele caísse em cima de mim. Zayn apoiou o peso nos antebraços e me encarou, o rosto próximo demais do meu. Seus lábios estavam tão próximos dos meus que nossas respirações se mesclavam. Fechei os olhos quando Zayn molhou os lábios e os colou aos meus.

Movimentei a boca lentamente quando o beijo calmo se iniciou, passando as mãos pelos ombros dele para agarrar as madeixas do seu cabelo. Zayn pediu passagem com a língua, mas eu não cedi. Ele sustentou o peso em um único braço para vasculhar meu corpo com a mão livre, afagando minha coxa direita sem pudor.

Nos separamos por falta de ar, instaurando o caos em meus pensamentos. Arregalei os olhos e o encarei, empurrando seu peitoral para nos afastar. Levantei e procurei palavras para expressar o que havia acontecido, desistindo quando encontrei um sorriso estampado no rosto de Zayn.

— Você não vai dizer nada?

— O que quer que eu diga?

— Diga que o que fizemos foi extremamente errado, e que jamais devemos fazer de novo.

— Por que eu diria isso? Talvez não seja a última vez, Harry — sentou na ponta da cama.

Como? Não vamos nos beijar novamente! — o atordoou em minha voz era nítido.

Ah, não? Então vamos ver.

Zayn levantou e caminhou até mim com um sorriso malicioso. Andei para trás até encostar na parede, alertando estar fodidamente sem saída. Ele sorriu ao ver meu transtorno, usando o momento para prensar o corpo ao meu e segurar minha cintura com dominância.

Nossos rostos se aproximaram e ele juntou novamente nossas bocas. Zayn mexeu os lábios vorazmente, forçando-me a acompanhá-lo. Entrelacei minhas mãos em seu pescoço e me entreguei ao beijo, sentindo-o invadir minha boca com a língua tão agilmente que não consegui impedi-lo.

Não vamos nos beijar novamente — ele resmungou quando nos separamos, em uma tentativa falha de imitar minha voz.

— Eu não tinha para onde correr! — aleguei, tentando me livrar dos seus braços.

— Corta essa, Harry! — ele levou a boca ao meu pescoço e mordiscou lentamente. — Sei que você gostou.

— Não gostei nem um pouco.

Me desvencilhei de seus braços e caminhei para frente da janela, suspirando assim que senti os braços de Zayn ao redor da minha cintura e ele apoiar a cabeça em meu ombro.

— Por que está fazendo isso, Zayn? Por que está me beijando?

Senti seus braços apertarem minha cintura com mais força.

— Porque eu gosto.

— Você deveria sair do meu quarto e esquecer tudo isso.

— Não vou fazer isso, Styles — ele cheirou meu pescoço. — Eu gosto de você, não posso esquecê-lo dessa forma.

— Como?

— Gosto de você, satisfeito? — Zayn se afastou. — Gosto do seu jeito, de vê-lo acordar de manhã, de tocá-lo, e principalmente de irritá-lo. E agora descobri que adoro beijar você.

Arregalei os olhos e caminhei até a cama, sentando e cobrindo os olhos com as mãos. Senti minha cabeça girar com toda a confusão. Como ele poderia gostar de mim? Não estava a par da bissexualidade de Zayn, tampouco da minha. Não poderia disfarçar haver gostado de cada toque, e que esperava ansiosamente por mais.

— Não sabia que sentia tudo isso por mim — molhei os lábios. — Acreditava que me odiava, por todas as provocações.

— Era a única forma de esconder meus sentimentos.

— Não sei se consigo gostar de você dessa maneira, nunca havia pensado na possibilidade — aleguei, aproximando-me dele. — Como posso retribuir seus sentimentos, Zayn?

Zayn se virou e sorriu de lado antes de caminhar até a cama e sentar ao meu lado.

— Não será uma tarefa difícil, Harry. É fácil se apaixonar por mim.

Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Essa história foi escrita muitos anos atrás, quando pouco dominava o português básico e abusava de menos da imaginação.

A maioria dos contos adiante possui pouco desenvolvimento – ou nenhum –, então as tramas acontecem rápido demais, até mesmo com ausência essencial de detalhes. Algumas nem alcançam mil palavras, outras não possuem conteúdo ou/e conotação sexual. Muitos contos foram inspirados em letras de músicas que eu estava obcecada na época (2014/2015), os créditos aos artistas estarão nas notas finais de cada conto.

Adianto que as histórias são extremamente clichês.

"Ah, são histórias clichês". Ok, mas são minhas histórias clichês, completamente significativas em um período importante da minha vida, escritas em uma época onde depositei minha condição emocional em cada palavra, elas foram importantíssimas para minha formação de caráter e desempenho atual. Exclui esses contos há algum tempo por me envergonhar da ortografia, ainda mais pelos enredos fracos e supérfluos, mas decidi repostar após perceber que não podia apagar um pedaço de algo que me ajudou a evoluir como autora.

Apresento a vocês um pedaço apagado da Ziegler de 2014, sem ela não existiria a Ziegler de hoje. Bem-vindos ao antigo Dez Contos.

DEZ CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora