Capítulo 01

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(Um mês antes)

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(Um mês antes)

Nunca pensei que odiaria tanto voltar para casa depois de um dia extremamente estressante, adentro na casa que tem sido o meu tormento, se arrependimento matasse pode acreditar que eu já estaria mortinho a um ano.

_Boa noite_Cumprimento o mordomo que abriu a porta para mim.

_A senhora Salles, pediu que o senhor a encontre na biblioteca_Assinto e passo pelo hall, subo a escada apenas desejando tomar um bom banho e dormir.

Abro a porta da biblioteca e a Molly está sentada com os pés apoiados sobre a mesa, enquanto tem uma moça a sua frente e ela parece está chorando.

_Boa noite, oque está acontecendo aqui?_Pergunto fechando a porta atrás de mim, a menina me olha por alguns segundos e abaixa a cabeça novamente_Eu te fiz uma pergunta Molly.

_Essa garota_Aponta para a menina a sua frente_Estou a observando alguns dias, e percebi os olhares dela direcionado a você.

_Senhor eu nunca faria isso, eu tenho noivo_Levanta a mão e logo limpa suas lágrimas.

_Cala a boca, eu não sou idiota_Me aproximo da Molly que bate com os punhos sobre a mesa_Sua sem vergonha, não tem respeito, ele é casado.

_Para Molly_Peço e a mesma dá uma risada amarga.

_Estou defendendo você amor_Se virá para mim apoiando suas mãos em meu rosto_Está demitida criada.

_Não está não, vá para sua casa, estou lhe dando o restante da semana de folga, para compensar esse constrangimento, peço desculpas a você_Sorrio para a garota, meu Deus, isso está fora de controle.

_Obrigada senhor_A menina saí da biblioteca e desvio meu olhar até a Molly.

_Você está fora de controle, oque pensa que está fazendo?_Pergunto e a mesma franze o cenho.

_Defendendo você, eu percebo coisas que você com essa sua mente ingênua não percebe, você é meu marido, tenho esse dever_Nego com um balançar de cabeça dando alguns passos para trás_Onde você está indo?

_Preciso ficar longe de você, não quero brigar hoje_Me viro saindo da biblioteca, sinto minha cabeça arder pelo estresse, ando pelo corredor em busca do meu quarto.

Bato a porta e vou até minha cama me sentando sobre ela, passo minhas mãos por meu rosto soltando um suspiro alto, mas a porta é aberta novamente.

_Não adianta você ficar bravo e sair batendo o pé como uma criança Daniel, não ver que tudo oque eu faço é por você_Respiro fundo tentando manter minha calma, coisa que venho fazendo durante todo esse tempo_VOCÊ NÃO VAI DIZER NADA?

_Eu quero o divórcio_Olho para ela que franze o cenho imediatamente_Eu não aguento mais isso, eu não aguento mais você, esse casamento foi um tremendo erro.

_Acho melhor você dormir, descansa, amanhã conversamos_Nego me levantando_Daniel pense bem.

_Eu tive dois anos para fazer isso, e eu me arrependo amargamente por ter me casado com você, eu não suporto ouvir sua voz, você não é minha dona e muito menos manda em mim, eu não sou seu filho_Aponto para ela que pisca algumas vezes.

_Seus amigos estão te influenciando não estão?_Pergunta dando um passo a frente, nego com um balançar de cabeça_Você falou com a Melinda, foi ela não foi, aquela biscate está fazendo isso com você não é?

_Eu não falo com a Melinda desde quando viemos para cá, pois você vivia enchendo a minha paciência por causa dela_Elevo meu tom de voz e a mesma solta um breve soluço choramingando.

_Não vê que ela me deixa insegura Daniel, sempre quando ela estava por perto você se afastava de mim, sempre Melinda em primeiro lugar, nunca eu_Aponta para o seu peito e respiro fundo, já estou farto da suas manipulações veladas de fragilidade.

_Para de mentir, eu não vou voltar atrás, arrume suas coisas e suma daqui, conviver com você é algo extremamente insuportável, eu nunca fui tão infeliz na minha vida_Eu guardei tudo isso dentro de mim, estou farto de sempre escutar tudo calado para não a mágoa_E pare de colocar a culpa na Melinda, ela mal sabe o seu nome.

_Sempre a defendendo, não consegue enchergar que a Melinda está entre nós sempre, ela é como uma parede de vidro nos separando_Reviro meus olhos e respiro fundo, preciso ter paciência ou sou capaz de uma loucura.

_Arrume suas coisas e vá embora, estou pedindo educadamente_Aponto para ela que nega.

_Eu não vou sair, caso queira se separar, você terá que saír dessa casa, pois eu não saio_Cruza os braços balançando a cabeça em negação.

_Pois assim seja_Vou até o closet e abro um dos compartimento pegando uma mala e começo jogar minhas coisas dentro da enorme mala.

_Você não vai embora_Sinto duas mãos em meus braços e a Molly se coloca a minha frente_SE CASOU COMIGO, É SEU DEVER CUIDAR DE MIM, JÁ QUE NÃO PODE ME DÁ UM FILHO.

_Cala a sua boca_Aponto para ela que arregala os olhos, seguro em seu ante braço a puxando para o lado_Ainda bem que não temos um filho, eu odiaria ter qualquer vinculo com você.

_Eu vou ligar para a sua mãe_Se afasta e nego voltando a jogar minhas coisas dentro da mala_Você está fora de si, conversou com meus pais, disse aos meus irmãos que cuidaria de mim.

_CALA A BOCA MOLLY, QUE SUA FAMÍLIA SE EXPLODA, BANDO DE EXPLORADORES_Fecho a mala a puxando para cima_Eu vou me divorciar de você o mais rápido possível.

_Daniel_Passo por ela antes que comece com o seu choro falso_Daniel, não me deixe aqui.

Bato a porta do quarto andando pelo enorme corredor às pressas, maldita hora que dei ouvidos a Molly, morar no campo é um inferno. Desço as escadas e escuto alguns passos vindo do hall.

_Filho_Meu pai aparece em meu campo de visão e o barulho de coisas se quebrando ecoa por todo o lugar_Oque está acontecendo?

_Vou me divorciar, cansei de toda essa merda_Aponto em volta e um brilho nasce nos olhos do meu pai, meus pais não gostaram da Molly desda vez que ela praticamente quebrou toda a casa da minha mãe por uma crise de ciúmes.

_Sua mãe está em casa_Sorrir para mim e passo por ele indo em direção a saída, abro a porta saindo de casa o vento gélido faz meu paletó voar conforme o vento, vou até meu carro abrindo o porta malas.

Entro no carro e o acelero saindo pelo portão da residência, eu me afastei dos meus amigos por ela, diminuir minha carga horária para passar mais tempo com ela, passei seis meses fazendo tratamentos para ver se eu conseguia ter um filho, mas para ela não foi suficiente, sempre jogando na minha cara que eu não poderia lhe dar um filho.

Dou um sorriso sabendo que agora sim, não tenho que me preocupar com absolutamente nada, estou retirando um enorme peso das minhas costas, sem contar que estou me livrando da família insuportável dela.

Chega!
Acabou, me livrei de uma enorme fraude, talvez eu tenha demorado, mas antes tarde do que nunca.

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Eterna Perdição Livro_4 Da Série: Amores Intensos Onde histórias criam vida. Descubra agora