Capítulo 39

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

Paro em frente ao prédio que eu moro e olho em meu relógio vendo as horas, hoje me deu uma vontade absurda de cozinha, então fui até o mercado comprar algumas coisas.

_Daniel_Me viro rapidamente quando meu cérebro reconhece a voz, vejo a Molly com o rosto e mãos sujas de sangue.

_Molly, oque você quer?_Pergunto olhando para as suas mãos.

_A Melinda tentou me entregar para a polícia e eu acabei perdendo o controle.._Avanço em sua direção deixando as comprar cairem no chão.

_Oque você fez com a Melinda?_Pergubta entre dentes_Me responde_Seguro em seus braços os apertando.

_Eu acho que matei a Melinda_A solto e ela segura em minha mão_Precisa me ajudar_Nego e ela me puxa.

_Me solta_A empurro e penso na possibilidade dela está viva ainda_Me leve até ela.

Sigo a Molly que vai a frente, ao chegar ao lado do carro abre a porta aponta para dentro do mesmo, me aproximo rapidamente, mas não vejo absolutamente nada.

_Molly..._Não termino pois recebo uma pancada em minha cabeça me fazendo cair sobre o banco com a visão turva.

_Tudo bem querido_Ouço sua voz e fecho os meus olhos caindo em uma terrível e angustiante escuridão.

(...)

Acordo ouvindo uma voz ao meu lado, abro os meus olhos e vejo que estou com as mãos amarradas, olho para o lado e vejo a Molly falar ao celular.

_Ok_Desliga e sorrir para mim_Olá amor.

_Onde está me levando?_Pergunto e o carro é ligado novamente e colocado em movimento_Solta minhas mãos_Mexo meus punhos tentando me soltar.

_Quieto_Diz com os olhos na pista.

_Para esse carro Molly_Me impulsiono para frente segurando no volante fazendo o carro ir para o outro lado.

_CUIDADO_Grita tomando o controle novamente_Acho melhor ficar quieto Daniel.

Mesmo com o carro em movimento, abro a porta e me jogo do carro, solto um resmungo quando a dor latente atinge meus braços, tento me levantar e solto um gemido pela dor.

_SOCORRO_Grito e a Molly desce do carro_SOCORRO_Se aproxima e pega algo em sua cintura que agora posso ver com clareza que é uma arma.

_Silencio, entra no carro_Aponta a arma para mim e tento me levantar, mas não consigo_LEVANTA.

_Oque você pensa que está fazendo?_Pergunto e ela vem até mim, aperta meu braço me fazendo gritar pela dor.

_No carro_Me ajuda a levantar e abre o porta malas_Aqui.

_Molly estou com dores, não posso entra ai_Encosta a arma em minha cabeça e faz sinal para que eu entre.

_Silencio_Entro no porta malas apertado e quente, solto um gemido pela dor quando ela fecha o porta malas.

Fecho os meus olhos a cada bacada que o carro passa, meus braços está doendo assim como minha perna, sem contar que tenho absoluta certeza que estou com machucados superficiais, maldita hora que me encontrei com a Molly naquele tribunal.

Depois de longas horas dentro do porta malas, os carro para aos poucos e me preparo para qualquer coisa, talvez ela me jogue de um precipício, ou simplesmente me mate, não espero nada de bom.

_Ainda está acordado?_Abre o porta malas me olhando com um sorriso_Venha, chegamos na nossa casa.

_Molly, você pode se redimir me deixando ir embora, pense bem nas consequências_Se inclina apertando o meu braço quebrado, solto um resmungo pela dor e fecho os meus olhos.

_Não haverá consequências, e eu não irei me redimir, você me disse que séria para sempre, vamos ficar juntos mesmo que seja do meu jeito, e saiba que tudo isso é por causa da sua querida Melinda, era para ser diferente, mas você resolveu levar a amizade para outro lado e agora eu precisei sequestrar você_Aponta para mim e solta meu braço me fazendo fechar os olhos pela enorme dor.

Saio do carro com sua ajuda, a todo momento sua arma apontada para a minha cabeça, caso eu tente algo ela me matara na mesma hora. Entro na casa que fica no meio do nada, é praticamente um chalé entre a floresta.

_Você está de coração partido?_Molly pergunta fechando a porta, me sento sobre o sofá sentindo minha perna arder.

_Minhas pernas estão machucadas Molly, e o meu braço está quebrado_Respiro fundo olhando para ela que cruza os braços.

_Não respondeu minha pergunta_Se aproxima e fica a minha frente, apoia suas mãos em meus ombros os pressionando para trás.

_Para...para Molly_Peço e ela arqueia as sobrancelhas_Sim, eu estou_A respondo e ela me solta dando uma risada abafada.

_Como você não a verá mais, posso te contar uma coisinha_Anda de um lado a outro calmamente_Eu forcei sua amada Mel, a falar aquelas coisas a você, devo confessar que ela resistiu um pouco, mas foi apenas ameaçar sua irmã e sua sobrinha que ela cedeu rapidamente.

_Você oque?_Pergunto e ela se ajoelha a minha frente.

_Hora do banho_Retira meu tênis e a observo_Você fez ela fazer aquilo?

_Sim, agora fique quieto_A observo enquanto retira meus tênis e meia_Você precisa de um banho, depois vou dá um jeito no seu braço.

_Não, você não vai encostar em mim_Me olha com os olhos semicerrados.

_Vou relevar a sua rebeldia, pois você acabou de chegar, mas amanhã as coisas irão mudar Dan_Diz com sarcasmo o meu apelido_Levante-se.

Me levanto a contra gosto, ando a frente com uma arma pressionada em minha cabeça, merda, eu queria apenas jantar algo bom. Estou entre a morte, e mesmo assim em pensar que nada do que ela falou é de fato verdade me faz sentir algo bom, como se eu não tivesse falhado, acredito que uma hora dessa já devem ter sentido minha falta, espero que eu consiga sair dessa vivo.

Entro no banheiro e olho por cima do ombro a Molly fazer sinal para que eu retire meu moletom.

_Eu me viro Molly_Me viro para ela que nega_Por que está fazendo isso?

_POR QUÊ?_Grita me empurrando para trás_Você me deixou sozinha em um país que eu mal conhecia, ficou com a mulher que jurou nunca sentir atração, você acabou com a minha vida, entrou em minha mente como um maldito vírus_Aponta a arma em minha direção, pressiona em minha testa e a olho nos olhos.

_Você destruiu minha vida, e quando pensei que havia me livrado de você_Aponto para ela_Você aparece novamente, não ver que eu desprezo a sua pessoa, se eu pudesse voltar no tempo, jamais olharia para você.

_Uma pena que você não pode_Bate com a arma em minha cabeça me fazendo cair sobre o chão_Durma querido.

Fechos os meus olhos sentindo o sangue escorrer por minha testa, perco a consciência novamente sentindo meu corpo relaxar, deixando a enorme dor de lado.
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Eterna Perdição Livro_4 Da Série: Amores Intensos Onde histórias criam vida. Descubra agora