34 - Um passo a mais

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       A conversa continuou e comentamos sobre os híbridos e os lobisomens.

       _ Eu acho que os rapazes, não importa a raça, tem um charme tão atraente. E não tem nada a ver com a aura. _ Isabela disse.

       _ Mas você faria o que o rei mandou? _ Ágatha perguntou.

       _ Sim. Eu poderia namorar um híbrido.

       _ Mas não dá para mordê-los. _ Ágatha insistiu.

       _ Nem faço questão. O sangue deles é ruim. _ Isabela fez careta.

        _ Verdade. _ as gêmeas da tia Lorie disseram.

        _ Mas o de lobisomem é bom. _ Brenda disse.

        _ Mas não podemos ter filhos com eles. Eu não quero abrir mão de nenhuma opção. Morder ou não morder, ter ou não ter filhos, tem que ser uma escolha minha. Não uma imposição da circunstância. Por isso só quero vampiro ou humano. Eu tenho coragem de transformar. _ Sofia disse.

          _ Eu também. _ Thaís disse. _ Faria isso se achasse um rapaz que seja o oposto do meu irmão.

          _ Acho que todas estão fugindo do Draco. Ele é o tipo que pode arrasar teu coração. O cara é uma tentação. Mas um pervertido de primeira. Só fala em êxtase e compartilhar sangue. _ Isabela disse.

          _ Exato. Não é que ele não seja popular no clã. Mas a obsessão dele pela Cristina e a maneira como ele age, repele qualquer garota. _ Sofia concordou. _ Olha o tipo de conversa que ele tem com o pai. Já pensou... Ele sair tomando o sangue de qualquer garota no período?

          Então elas olharam para os pais. Sabiam que não se casaram virgens.

           _ Hum... Acho que estou começando a te entender, Cristina! _ Sofia disse.

           Os rapazes se aproximaram sorrindo, mas ficaram sérios ao ver a expressão de desgosto de todas.

           _ O que foi dessa vez? _ Draco perguntou.

           _ Nada. _ todas disseram juntas.

           _ Xiii... A coisa é séria. _ Heitor disse.

           _ Fala logo o que houve. _ Benício pediu.

           _ Vocês são nojentos. _ Ágatha disse.

           _ Que foi que eu fiz? _ ele indagou sem entender.

           _ Esquece. Garotas são complicadas. _ Luigi disse. _ Viemos chamá-las para jogar com a gente.

          Lembrei da minha visão de futuro e já pensei em como ia recusar. Mas por fim, decidi que não era necessário. Eu podia usar meus dons neles.

          Mas não foi o que eu imaginei. Eles estavam convidando para jogar rouba bandeira.

          _ Nós vamos aguardar aqui, enquanto vocês dois escondem as bandeiras. _ Luigi disse.

          Eu peguei a bandeira azul que ele me estendia. E Tomás pegou a vermelha. Era ruim ficarmos em times opostos. Mas eles disseram que queriam equilibrar as coisas.

          Fomos em direções contrárias e depois de analisar o ambiente ao redor, decidi subir na pedra mais alta e enfiei metade da aste nela. Usando um dom que Tomás também tinha. Assustamos os adultos muitas vezes, quando éramos crianças, ao atravessar paredes.

          _ Pronto. Comecem. _ Luigi disse.

         Parecia guerra, mas era apenas um jogo. Todos tentavam passar, ao mesmo tempo em que impediam uns aos outros. Percebi que servia como treino.

Is It Love? CristinaOnde histórias criam vida. Descubra agora