57 - Cobaia

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         Draco estava animado para o nosso primeiro encontro de casal. Todos já sabiam que estávamos juntos e olhavam de forma que eu ficava constrangida.

         _ Parabéns, Draco! Você é o felizardo que ganhou a mais cobiçada do clã. Agora se comporte e mostre que a merece. _ Sofia disse.

         _ Se ele passar do limite, dê uma joelhada nos "países baixos" dele. _ Isabela disse.

        _ Não fiquem nos constrangendo. Até mais tarde. _ ele disse.

        Saímos de mãos dadas. Ele me entregou o capacete da moto. Em pouco tempo estava pilotando rápido pelas ruas da cidade.

        _ Ainda não acredito que estamos juntos. _ confessou. _ Scott deve estar feliz. Ele virá ao mundo.

        _ Confesso que ainda é estranho para mim.

         _ Se tornará mais natural com o tempo. _ garantiu. _ Também não foi fácil eu me acostumar com tudo que sinto por você.

         Ele estacionou perto da praça. Outros casais estavam por ali.

          Draco me abraçou por trás e tirou uma selfie.

         _ Meu novo plano de fundo no celular.

         Olhei para as estrelas. Ainda abraçada a ele.

          Draco começou a cantar no meu ouvido, suas composições. Com sua bela voz.

         Algo ainda pairava sobre nós. O que ele estava escondendo de mim. O que eu não podia contar a ele. Mas só afastei o pensamento e aproveitei o momento.

          Ele me fez virar e me beijou. Olhei em volta.

         _ No meio da rua?

         _ É só um beijo. Veja... É normal.

         Outros casais estavam se beijando pela praça.

         _ Mas não faz isso na frente dos nossos parentes. Por favor!

          _ Tudo bem, minha garota tímida.

          Eu já começava a me acostumar com seus beijos.

          _ Obrigada por não avançar o sinal.

          _ Não quero te perder. Eu posso esperar.

           _ Você mudou por mim. Obrigada.

           _ É porque eu te amo e quero você.

           Fiquei sem graça.

           _ Sei que me ama também. Vejo no seu olhar. _ ele disse.

          Tentamos pegar ursinhos na máquina. Ele conseguiu um leão para mim. Assistimos um cantor de rua. Coloquei dinheiro para ele. Visitamos o museu. Conversamos sobre muitas coisas. E voltamos para casa.

           Entreguei o capacete para ele, que me beijou antes de entrarmos em casa.

           _ Tudo que eu estou me segurando agora, vou liberar quando nos casarmos. Não sou safado e nem pervertido. Sou um vampiro!

           _ Devidamente casados pode. Minhas exigências terminam no altar. Depois disso... É você que manda!

          Entrei na casa antes que ele pudesse dizer algo.

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          Não foi surpresa ver a vã da família estacionando em frente a casa. Eu já imaginava que eles iam dizer alguma coisa.

Is It Love? CristinaOnde histórias criam vida. Descubra agora