CAPÍTULO 07

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  Um mês antes...
  Sr Mustafá, Sr Faruk e Sr Kerem se reúne em mais uma reunião para discutir sobre o futuro da empresa. Com a evolução do quadro clínico de Suna, Sr Mustafá não ficou muito satisfeito, com a possibilidade de dividir a empresa com ela.
- Meu informante no Hospital, disse que a filha do Adnan está melhorando, os médicos já estão tirando a sedação dela. - Sr Mustafá comenta possesso de raiva.
- Eu sabia que isso poderia acontecer, você estava muito confiante que a garota iria morrer. - A lembrança do Sr Kerem faz Sr Mustafá ficar mais irado.
- Eu tentei persuadir o Azade, mas ele sempre foi muito fiel ao Riza. Com certeza agora ele será fiel a viúva dele, maldissão. - Sr Mustafá esbraveja esmurrando a mesa.
- O Azade vai orientar ela, a como tomar posse da parte de Riza. - Sr Faruk diz insatisfeito.
  Dias atuais...
  Suna foi para seu quarto e pegou a carta e ficou olhando para ela. Suna estava tomando coragem para lê, ela respirou fundo e abriu a carta e começou a lê.
" Minha menina, depois do acordo que fiz com Riza, eu não ia conseguir olhar nos teus olhos. Você é mais corajosa do que seu velho pai. Eu falhei com minha família, sei que o sacrifício que você terá que fazer por sua mãe e sua irmã, exigirá muito de você, não me odeie. O Riza é um bom homem, ele cuidará muito bem de vocês, melhor do que eu. Ele me disse que por você faria qualquer sacrifício, colocaria o mundo ao seus pés. Apesar da diferença de idade ele te ama, eu custei para acreditar nele, mas o amor que ele tem por você é verdadeiro. Me perdoe, minha menina inteligente.
Do seu velho pai, que te ama muito "
  Suna depois de ler a carta chorou copiosamente. Ela só não sabia se estava chorando de medo das responsabilidades, de gratidão por Sr Riza ou de saudades do pai.
  Os dias se passaram, ela resolveu ir à empresa do falecido marido, vê como ficou a situação depois da morte dele. Visto que Suna não sabia como administrar uma empresa, ela pediu para o Sr Azade encontrar com ela na empresa. As orientações dele seriam muito válidas naquele momento. Mas antes, próximo da empresa, ela entra em uma cafeteria ainda perdida em seus pensamentos. Suna esbarra em um homem alto, com uma barba bem feita e olhos castanhos escuros que estava saindo da cafeteria com um copo de café na mão, o café acaba derramando na camisa dele
- Me desculpe, eu estava distraída, sujou sua camisa! - Suna exclama constrangida.
- Tudo bem, não tem problema. Se eu sujasse minhas camisas todos os dias, me esbarrasse em uma garota tão linda como você. Eu não me importaria, ficaria muito feliz. - O homem brinca com um sorriso lindo nos lábios.
- Bem... Eu... É... - Suna gagueja sem encontrar as palavras por está com muita vergonha, depois de ouvir o elogio do desconhecido.
- É um prazer conhecer você, me chamo Emir. - Emir se apresenta estendendo a mão.
- É um prazer conhecer você também, me chamo Suna. - Suna responde sem conseguir tirar os olhos dos do homem.
- Eu sinto muito, mas você terá que pagar uma nova camisa para mim. - Emir diz mostrando o estrago na camisa, com um sorriso malicioso nos lábios.
- Eu... Eu pago, me diz o valor, o número da sua camisa e seu endereço que mando entregar em sua casa. - Suna garante completamente envergonhada.
- Aliás, não quero que pague com outra camisa... - Emir não consegue terminar a frase porque Suna o interrompe.
- E como você quer que eu pague!? Por favor, eu gostaria que o senhor me respeitasse. - Suna protesta interrompendo Emir com o rosto vermelho pela proposta dele.
- Por favor, não me entenda mal!! - Emir dá uma gargalhada e continua. - Eu aceito que você pague um outro café para mim, então eu esqueço o que aconteceu com minha camisa. - Emir propõe e olha fixo para os lábios de Suna.
- Tudo bem, mas é só um café e mais nada!!? - Suna pergunta com receio    
  Emir e Suna se sentaram e pediram dois cafés. Suna ainda está muito constrangida, mas com o tempo, eles começam a conversar. Emir contou que havia pouco tempo que tinha chegado dos Estados Unidos. Suna contou que tinha pouco tempo que havia terminado a faculdade. Depois de um tempo, Suna se lembra porque saiu de casa e que Sr Azade estava esperando por ela na empresa.
- Eu sinto muito, mas tenho que ir, foi um prazer conhecer você. - Suna se despede levantando e estendendo a mão para Emir.
- Para mim foi um grande prazer conhecer você, tchau Suna. - Emir se despede pegando a mão de Suna e beijando.
- Tchau Emir. - Suna responde corada sentindo suas bochechas esquentarem.
Suna sai rapidamente da cafeteria, assim que ela chega do lado de fora. Suna percebe o quanto seu  coração está acelerado, ela respira fundo e segue para a empresa. Emir ficou perdido nos seus pensamentos sem conseguir esquecer daquela doce garota. Na empresa os acionistas estão discutindo como se livrar de Suna e ficar com a empresa para eles. Enquanto isso, Sr Azade aguarda Suna na recepção.
- Estamos nas mãos desta garota, segundo os advogados o idiota do Riza, casou com união total de bens. Ele deixou ela como herdeira de tudo que era dele. - Sr Faruk diz jogando os documentos na mesa.
- E eu pensei que ela não ia sobreviver, a garota nos surpreendeu, agora temos que encontrar um jeito de nos livrar dela. - Sr Mustafa diz socando a mesa.
- Eu acho que a melhor estratégia é trazer ela para nosso lado, em vez de nos livrar dela. Vocês não entendem, ela não tem só 70% da empresa. Mas tudo que pertencia a Riza além da empresa e bens da família dela que Riza devolveu antes de casar com ela. Esta garota está muito acima de todos nós financeiramente, a menina não é uma má pessoa, deveríamos dar uma chance a ela. - Sr Kerem diz levantando as mãos em sinal de rendição.
- De jeito nenhum Kerem, não vou me rebaixar a uma menina de vinte e três anos. Eu tenho uma ideia, mas vamos precisar da ajuda de seu filho Kerem, só vejo essa saída. - Sr Mustafa propõe encarando Sr Kerem.
- Do que você está falando? - Sr Kerem pergunta franzindo a testa.
- O Emir pode se aproximar dela e por meio dele podemos manipular os passos dela na empresa. O que vocês acham, podemos tentar? - Sr Mustafá sugere cruzando os braços.
- Eu não gosto dessa ideia, Emir não aceitaria tal coisa. - Sr Kerem se recusa insatisfeito com a ideia do Sr Mustafá  
  Os acionistas como abutres continuam discutindo a possibilidade de usar Emir no plano deles e tirar tudo de Suna. Mas eles não sabem que o imprevisto se encarregou de aproximar o coração dos dois. Suna chega na empresa se encontra com Sr Azade e é bem recebida pelos funcionários da empresa. Sr Mustafá, Sr Faruk e Sr Kerem a recebem na sala de reuniões.

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