CAPÍTULO 24

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  Emir encara o pai sentindo uma certa tranquilidade em seu coração, visto que sua mãe insistia no casamento dele com Begun. Era um alívio ter o apoio do pai, melhor ainda era saber que Sr Kerem idealiza um neto dele com Suna.
- É sério pai, o senhor pensa isso mesmo? - Emir pergunta cheio de esperança.
- Penso sim, e eu percebi, vocês trocando olhares nas reuniões. - Sr Kerem antes de continuar, sorri para Emir. - Só não imaginei que vocês estavam apaixonados. - Sr Kerem comenta cruzando os braços e se servindo de mais café. - Pensei que era só flerte, vocês jovens tem essas coisas. - Sr Kerem diz dando de ombro.
Emir fica olhando para a xícara de café com ar de riso. Sr Kerem fica observando a expressão de bobo do filho, então resolve alertar ele.
- Agora eu acho que você deveria falar logo com a Suna, porque uma garota como ela não vai ficar livre por muito tempo, é melhor se apressar. - Sr Kerem incentiva com a certeza de que o coração do filho já estava rendido por Suna.
- É eu sei, ontem mesmo apareceu um idiota lá na empresa, dizendo que era o amor da vida dela, a vontade que tive foi de arrebentar ele. - Emir cospe as palavras cheia de raiva.
- Foi o cara que esteve lá com a Hande? - Sr Kerem pergunta com ar de riso ao perceber o ciúme do filho, pela futura nora. - Pensei que fosse namorado dela, sinto te dizer filho, como vocês jovens dizem, " você está ferrado". - Sr Kerem diz dando uma gargalhada.
- Não brinca com isso pai, hoje mesmo vou falar com ela. - Antes de continuar, Emir se levanta. - Bem, já vou para a empresa, o senhor vai agora? - Emir pergunta encerrando a conversa sobre Suna.
- Pode ir na frente, eu ainda tenho algo para fazer antes de ir à empresa. - Sr Kerem também levanta e segue para o escritório que ele tem na mansão.
  Sra Naz fica olhando para os dois, incrédula vendo que os dois homens da sua vida, está rendidos aos encantos de Suna. Sra Naz se dá conta de que se ela não fizer nada, Begun não terá mais chance de ser sua nora.
  Na empresa, Suna estava muito ansiosa para ver Emir. Ela estava tentando se concentrar no trabalho quando Emir bate na porta e entra.
- Bom dia, como você está? - Emir pergunta ainda inseguro.
- Bom dia, estou bem e você? - Suna responde com outra pergunta, sentindo seu coração bater mais rápido ao ver Emir.
- Eu gostaria de almoçar com você hoje, se você estiver disponível é claro. - Emir faz o convite com receio de receber um não.
- Claro que estou disponível... - Suna pondera por alguns segundos. - Quero dizer, tudo bem. - Suna retifica o que disse para não parecer desesperada.
  Eles começaram a trabalhar juntos, mas de vez em quando se olham e sorri timidamente um para o outro. No horário do almoço, Emir e Suna se dirigem para o elevador, onde tem mais três pessoas. Os dois ficam um do lado do outro, tentando controlar a ansiedade que estão sentindo. Quando as pessoas saíram, o elevador desceu mais um andar. De repente o elevado para e tudo fica escuro, Suna se assusta e no impulso se agarra a Emir escondendo seu rosto no peito dele.
- Calma, deve ter sido uma queda de energia, o gerador vai estabilizar o elevador. - Emir acalma Suna aproveitando para cheirar seus cabelos e abraçar ela.
  Emir com um braço abraça Suna e com o outro ele acende a lanterna de seu celular. Então Suna afasta o rosto do peito dele, fica olhando nos olhos de Emir ainda abraçada a ele. Emir não consegue resistir àqueles lábios rosados tão perto dos seus que acaba beijando Suna. O beijo começa tímido e calmo, mas à medida que seus corpos esquentam com o calor um do outro, o beijo fica mais intenso. Emir aperta Suna com mais força em seus braços, e de repente a iluminação volta e o elevador volta a se mover. Os dois se assustam e se separam, neste momento as portas do elevado se abrem, eles ficam paralisados, tentando assimilar o que aconteceu.
- Vocês não vão sair? - O segurança do prédio pergunta parado na porta do elevado.
- Vamos sim. - Emir responde pegando Suna pelo braço que ainda está em êxtase pelo beijo.
- Você está bem? - Emir para em frente a Suna e pergunta vendo que ela está muito calada.
- Hum, Hum. - Suna responde olhando para Emir com uma expressão de boba e o coração acelerado.
  Eles seguem para o restaurante, fazem o pedido e comem em silêncio. Suna não consegue levantar os olhos. Ela está envergonhada e confusa depois do beijo. Emir almoça sem tirar os olhos dela, ele percebe o quanto ela está nervosa porque suas mãos tremem. Suna termina de comer, mas não levanta os olhos, Emir fica preocupado com o comportamento dela.
- Você já terminou? - Emir pergunta tentando contato visual com Suna, mas sem sucesso.
- Hum, Hum. - Suna responde sem olhar para Emir.
- Então vamos? - Emir pergunta pegando Suna pela mão e vai em direção a saída do restaurante.
  Suna acompanha Emir, olhando para suas mãos entrelaçadas. Ela sente como se seu coração fosse parar de bater. Quando chegaram do lado de fora do restaurante, Emir para de frente para ela.
- Você está bem? - Emir ponderou por alguns segundos. - Você não falou depois do que aconteceu no elevado, está com raiva de mim? - Emir pergunta com a sensação de que as batidas de seu coração estavam sendo ouvidas por ela.
- Não, não estou... - Antes que Suna continue, Emir a interrompe.
- Não, então você gostou do beijo? - Emir pergunta com um ar de riso.
- Claro que gostei... Quero dizer é.... - Suna não consegue completar a frase com muita vergonha.
- Então, você gostou? - Emir pergunta sem conseguir conter o riso.
- É... Então... - Suna tenta encontrar as palavras, mas não consegue.
- Foi seu primeiro beijo? - Emir pergunta pegando no queixo de Suna.
- Eu... Eu não esperava que você.... - Suna não tem coragem de completar a frase.
- Te beijar? - Antes de continuar, Emir colocou uma mecha dos cabelos de Suna atrás da orelha dela. - Acho que as coisas ficaram estranhas, então vamos conversar. - Emir diz e leva Suna para o outro lado da rua.
  Eles atravessam a rua de mãos dadas, Suna sente seu coração bater tão forte e suas mãos suarem. Depois de atravessar a rua, eles se sentam no banco da praça que fica em frente ao restaurante.
- Posso te fazer uma pergunta pessoal? - Emir pergunta respirando pesado, sentindo como se seu coração fosse errar as batidas.
- Sim, pode. - Suna responde com a sensação que seu corpo estava flutuando.
  Antes de fazer a pergunta, Emir fica encarando Suna. O medo invade seu coração, a possibilidade de ela estar namorando Ibo ainda o assustava.

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