Minha Doce Viúva

CAPÍTULO 20

  O expediente da empresa chegou ao fim, Emir e Suna não se viram mais. Suna volta para sua casa, cansada de um dia exaustivo. Por outro lado, Emir decide dar um ponto final no namoro com Begun. Ele liga para ela e marca de se encontrar em um restaurante. Begun ficou muito feliz achando que Emir voltou atrás sobre não se casar com ela. À noite, Emir e Begun chegaram ao restaurante, se sentaram um de frente para o outro, Begun sorria de orelha a orelha.
  Minutos depois, os pais de Begun chegaram no restaurante, deixando Emir surpreso. A presença dos pais de Begun irá dificultar a conversa que ele pretende ter com ela. Begun com a intenção de pressionar Emir a se casar com ela, convidou os pais dela para jantar com eles. Depois que os pais de Begun se sentaram à mesa com eles, Begun começou com sua atuação.
- Emir, estou muito feliz em te ver, estava com saudades. - Begun mostra o quanto está feliz com o convite de Emir. - Você tem trabalhado muito ultimamente. - Begun questiona pegando a mão de Emir sobre a mesa.
  Emir se esforçou para falar sobre assuntos aleatórios, pois a ideia de terminar com Begun não incluía os pais dela na conversa. Logo que os pais de Begun foram embora, Emir iniciou o assunto que o levou a convidar Begun para jantar.
- Olha Begun, eu preciso resolver a questão do nosso relacionamento. - Antes de continuar, Emir respira fundo. - Eu sei que para vocês mulheres, passar um tempo com alguém é indício de um casamento no futuro... - Emir para de falar interrompido por Begun.
- Isso mesmo, já estamos a quatro anos namorando, é tempo suficiente para nos preparar para o nosso casamento. - Begun concorda com Emir. - Você não acha? - Begun pergunta apertando levemente a mão de Emir.
- Esse é o problema, eu não tenho intenção de casar com você... - Emir é interrompido por Begun mais uma vez.
- Como assim? Você não tem intenção de casar comigo? Mas que conversa é essa agora Emir? - Begun faz as perguntas com a voz chorosa.
- Begun entenda que esse casamento não vai dar certo, em um casamento tem que haver amor... - Emir é mais uma vez interrompido por Begun.
- Então você está dizendo que não me ama? - Begun pergunta com lágrimas nos olhos.
- Eu sinto muito, mas o que sinto por você não é suficiente para um casamento. - Antes de continuar, Emir puxa sua mão que Begun está aguentando. - E para ser sincero eu estou apaixonado por outra pessoa. Não é justo você continuar tendo esperança comigo. - Emir declara e coloca suas mãos debaixo da mesa, ele sente que tirou um peso dos ombros.
- Quem é ela? É a viúva do Sr Riza que fez você esquecer de mim? - Begun faz as perguntas entre os dentes.
- Begun, não culpe outra pessoa, porque a culpa é só minha. Eu deveria ter dito logo no início do nosso namoro, que eu não tinha esse tipo de sentimento por você. Infelizmente eu nunca me apaixonei por você como estou agora por outra pessoa. - Emir desabafa se dando conta que é a primeira vez que diz em voz alta que está apaixonado por Suna.
- Você se apaixonou por ela, por que ela é mais jovem é isso? - Begun pergunta tentando encontrar uma desculpa para a rejeição de Emir.
- Isso não tem nada a ver com idade, tem a ver com o que está dentro do meu coração. - Emir discorda de Begun colocando a mão no peito indicando o coração.
- Eu estou com muito ódio de você, por ter me iludido por todo esse tempo, você está se comportando como cafajeste. - Begun esbraveja, levanta e vai embora.
  Enquanto isso, na mansão Varoglu, Suna chega em casa com muita dor de cabeça, devido à pressão e o estresse do dia, além da discussão com Sr Mustafá. Ela avisa a mãe que está sem fome, vai para o quarto e se tranca. Pois Suna sabe que se não fizer isso, Hande vai invadir seu quarto para fazer perguntas. Então, Suna toma um banho demorado, toma um analgésico, deita em sua cama, fica um tempo olhando para o teto, pensando.
💭 Como minha vida chegou a este caos? - Suna suspira e continua com seus pensamentos. - Quando não estou em conflito com meus sentimentos, o arrogante do Sr Mustafá me estressa. Quando isso tudo vai acabar? 💭 - Suna se pergunta em pensamentos e acaba fechando os olhos e adormece.
  Emir não consegue tirar da mente a história de Suna, contada por seu pai. Ele passa a noite pensando em como deve ter sido difícil para ela ser obrigada a casar com um homem mais velho que não amava. Depois de um tempo pensando, ele se dá conta de que o medo que ele tinha de se declarar para Suna não tinha fundamento.
💭 Amanhã eu irei conversar com ela abertamente e falar o que sinto. Mesmo que ela não sinta o mesmo, mas eu tenho que colocar isso para fora. Não dá mais para guardar este sentimento dentro de mim. 💭 - Emir pensa, respira fundo e acaba adormecendo.
  O dia amanhece todos chegam a empresa e se dirigem a seus escritórios. Emir resolve ir ao escritório de Suna para lhe oferecer ajuda. Apesar de que da última vez ela disse que não queria incomodar mais ele. Além disso, tem a questão entre ela e Sr Mustafá. Suna está concentrada no trabalho quando ouviu alguém bater na porta e entrar. Quando Suna vê que é Emir, ela levanta no impulso.
- Bom dia, como você está hoje, precisa da minha ajuda? - Emir pergunta entrando no escritório.
- Eu pretendia trabalhar sozinha. - Suna responde evitando encarar Emir.
- Mas eu gosto de trabalhar com você, minha companhia não te agrada? - Emir pergunta com um sorriso indeciso.
- Não é isso, eu não quero está te incomodando, você tem suas responsabilidades. - Suna se justifica tentando controlar seu nervosismo.
- Licença, Sra Suna, sua irmã e um rapaz está aqui. - Dalma bate na porta e entra anunciando as visitas de Suna.
- Pode mandar entrar. - Suna autoriza a entrada olhando para porta.
- Bom dia, meu amor, que saudades de você. - Um rapaz de cabelos claros, olhos azuis, muito bonito cumprimenta indo em direção a Suna.
- Ibo... - Suna começa a falar sorrindo, mas é surpreendida por um abraço e um beijo no pescoço que a deixa muito corada.
  Neste momento, Emir engole em seco, cerra os punhos se controlando para não partir para cima do cara. Enquanto Emir assiste a cena chocado, Hande examina a reação de Emir, que está visivelmente surpreso e ao mesmo tempo com ciúmes de Suna.

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