CAPÍTULO 18

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  Apesar de estar feliz por Suna ter pedido sua ajuda. Emir está em conflito com seus sentimentos. O desejo dele é ter Suna em sua vida, mas isso parece não ser possível. Emir entra em seu escritório, fica de frente para a janela, de braços cruzados olhando para a rua. Emir sente um aperto em seu coração, ele passa a mão nos cabelos engolindo em seco. O aperto em seu coração se transforma em desespero, fazendo Emir esmurrar a mesa e machucar a mão.
  O resto do dia, Suna e Emir não se veem mais. Eles ficam cada um em seu escritório, no final do dia todos vão embora. Emir e Suna fazem o caminho de volta para suas casas pensando um no outro. Suna com a ideia fixa de que nunca terá uma chance de ter algo com Emir, visto que ele é comprometido. Emir com a ideia fixa de que Suna está fora de seu alcance, devido ela ser uma mulher jovem. Porém, muito poderosa no meio empresarial, ele acha que não tem chance, pois provavelmente Suna quer alguém do nível dela.
  Os dois passam a noite pensando um no outro, Emir quando adormece sonha tendo uma noite de amor com Suna. O sonho parece ser tão real que ele acorda completamente suado e ofegante. Emir se senta na cama tentando se acalmar, assim que sua respiração fica controlada ele toma um banho. Emir amanhece sentado em frente à janela olhando para o jardim.
Também durante a noite, na mansão Varoglu, Suna tenta dormir, mas seus pensamentos são inquietantes ela rola na cama sem conseguir dormir.
  As horas se passam e ela adormece, Suna também passou a sonhar com Emir, apesar de não ter experiência com homens, o sonho com Emir, faz Suna sentir sensações, desejos que até então eram desconhecidos para ela. Suna desperta assustada, ofegante, suada, ela pula da cama com a mão no coração. Suna fica olhando para cama lembrando do sonho com Emir. Depois de um banho frio, Suna tentou dormir, mas não foi mais possível.
  O resto da noite foi em claro, lembrando do sonho que teve com Emir. No dia seguinte, Suna vai trabalhar com vergonha de encontrar Emir, como se ele soubesse o que ela sonhou. Suna entra rapidamente no escritório, fecha a porta, fica imaginando o que fazer quando encontrar Emir. De repente alguém bate na porta, o coração de Suna pula em seu peito.
- Bom dia, Sra Suna... - Dalma entra e cumprimenta Suna.
- Há é você!? Bom dia. - Suna cumprimentou Dalma um pouco assustada.
- Aconteceu alguma coisa? Está esperando alguém Sra Suna? - Dalma faz as perguntas intrigada. - A senhora está pálida! - Dalma exclama examinando o rosto de Suna.
- Não, não estou esperando ninguém. - Antes de continuar, uma tosse envergonhada escapou da boca de Suna. - Estou bem, o que você tem ai para mim? - Suna pergunta olhando para a porta, temendo que Emir apareça.
Dalma entrega alguns documentos e projetos, ela olha para Suna e para a porta sem entender o comportamento de Suna. Depois de passar a agenda de Suna e alguns documentos que ela precisa assinar. Antes de Dalma fechar a porta do escritório de Suna, Emir e Sr Mustafá entram.
- Bom dia, Suna os projetos que Dalma lhe entregou e esses que estão com Emir será executado este mês. - Sr Mustafá impõe sua vontade com arrogância. - Emir vai lhe ajudar finalizar eles, depois vamos nos reunir para discutir a execução deles, é isso, nos vemos na reunião. - Sr Mustafá diz indo em direção a porta do escritório de Suna.
  Durante o período que Sr Mustafá fala, Emir e Suna evitam contato visual, pois os dois não conseguem parar de pensar no sonho que tiveram um com o outro durante a noite.
- Sr Mustafá, eu posso finalizar sozinha, não quero ficar incomodando Emir. Ele tem seus assuntos para resolver também. - Suna recusa a sugestão do Sr Mustafá indo em direção a Emir e toma os projetos da mão dele e volta a se sentar.
- Não Suna, você tem que trabalhar com Emir, você não tem experiência, nós sabemos como funcionam as coisas aqui. - Sr Mustafá diz em um tom áspero, deixando Suna irritada. - VOCÊ CHEGOU AGORA!! - As últimas palavras de Sr Mustafá saíram em um tom mais alto.
- MUSTAFÁ, POR FAVOR, MODERE SEU TOM DE VOZ. - Emir grita dando um empurrão no Sr Mustafá.
- Olha aqui, Sr Mustafá, eu posso não ter a sua experiência. Mas ainda sou a acionista majoritária desta empresa. Então, modere seu tom de voz quando falar comigo. - Antes de continuar, Suna respira fundo para controlar suas emoções. - Não me trate como uma criança, porque eu não sou, sei muito bem o que estou fazendo, agora saia do meu escritório. - Suna enquanto fala vai em direção ao Sr Mustafá olhando nos olhos dele. - AGORA!! - Suna deixa escapar um grito de ódio.
  Sr Mustafá olha com raiva para os dois e sai do escritório de Suna. Ao sair esbarra em Sr Kerem e vai direto para o escritório do Sr Faruk.
- Essa garota mimada, birrenta, insuportável.... - Sr Mustafá esbraveja entrando no escritório do Sr Faruk, bufando de raiva, andando de um lado para o outro.
- O que aconteceu? - Sr Faruk pergunta espantado com o comportamento do sócio.
- Você acredita que ela me desafiou? Levantou a voz para mim, como se fosse invencível. O idiota do Emir já está dominado por ela. Eu vou derrubar ela, e agora da forma mais cruel possível. Ela sairá daqui com o rabo entre as pernas, escreva o que estou te dizendo hoje. O tempo dela está contado nesta empresa. - Sr Mustafá rosna cheiro de ódio de Suna.
- Suna é tão calma e meiga, como isso aconteceu? - Sr Faruk pergunta cruzando os braços.
  Sr Faruk imagina que Sr Mustafá, cometeu um erro, agindo impensadamente, batendo de frente com Suna. Sr Mustafa conta com detalhes a discussão que teve com Suna e a forma como Emir a defendeu o deixando possesso de ódio. No escritório de Suna, ela e Emir ficam se encarando, quando Sr Kerem entra para saber o que aconteceu.
- O que houve? Por que Mustafá saiu daqui naquele estado? - Sr Kerem pausou por alguns segundos olhando para Suna e para Emir. - Eu ouvi gritos, vocês estavam discutindo? - Sr Kerem pergunta confuso.
- Ele desrespeitou Suna. - Emir sai em defesa de Suna.
  Sr Kerem fica olhando para os dois tentando entender o que aconteceu. Mas era de se esperar que uma situação da aquela iria acontecer um dia, devido ao ódio de Sr Mustafá por Suna.

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