CAPÍTULO 79

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  A lua de mel dos dois casais, foi para Suna e Hande um sonho. Eles ficaram hospedados em um hotel de luxo no litoral e ficaram encantados com a paisagem do local. A noite, depois dos dois casais curtirem as atrações no espaço de show do hotel, eles foram para seus quartos.
- Docinho, essa marquinha em seu corpo está uma tentação. - Emir diz devorando Suna com os olhos, enquanto ela tirava as roupas para tomar banho.
- Você também está muito gato com essa marca da sunga. - Suna diz mordendo o lábio inferior. - Aqui o clima é muito quente, olha como meu corpo está vermelho. - Suna diz se olhando no espelho completamente pelada.
- Depois do banho vou hidratar seu corpo todinho. - Emir diz devorando os lábios de Suna.
  No banho, eles fazem amor como dois loucos apaixonados. Emir fazia Suna gritar de prazer, coisa que em casa não era possível. Visto que os dois não queriam acordar todos na casa. Enquanto isso, no quarto de Osman e Hande as coisas não eram diferentes, Osman estava ensinando a Hande os prazeres de um casamento.
- Eu amo você, Osman, você me fez esperar muito. - Hande diz ainda ofegante.
- Você é jovem e impulsiva. - Osman diz e morde o lombo da orelha dela. - Olha o que fez com seus cabelos, você ficou muito linda. - Osman rosna esfregando a barba no pescoço dela. - Eu gostava muito dos seus cabelos longos, me prometa que não vai mais cortar assim, promete. - Osman pede dando selinhos nos lábios de Hande.
- Por que vocês homens gostam tanto de cabelos longos? - Hande pergunta envolvendo as mãos nos cabelos de Osman.
- Minha gatinha, você ainda é muito inexperiente, não sabe as loucuras que podemos fazer com um cabelo longo. - Osman diz com um sorriso safadinho. - Quando o seu crescer, vou te mostrar e você vai gostar muito. - Osman diz e beija Hande apertando seus cabelos.
  Em Bursa na Turquia, Atiye faz birra para não comer com saudades dos pais.
- Meu amorzinho come só um pouquinho. - Sra Zehra diz tentando colocar uma colher de papinha na boca da neta.
- Zehra, você acha que deveríamos ligar para eles? - Sra Naz pergunta preocupada com a neta. - Quem sabe, ouvindo a voz dos pais ela não se acalma? - Sra Naz pergunta segurando o pratinho da papinha de Atiye.
- Não Naz, eles precisam desta férias. - Sra Zehra diz decidida. - Suna passou por muitas coisas ruins. - Sra Zehra diz movendo a cabeça em sinal de negação. - Já passamos por isso, quando nossos filhos eram pequenos, ela vai acabar comendo. - Sra Zehra diz tentando empurrar mais uma colher de papinha na boca de Atiye.
  Atiye é vencida pela fome e pela insistência das duas avós. No Brasil, Emir e Suna, depois do banho e do amor gostoso, eles, resolveram ligar para saber como estava sua pequena.
- Ai não, é a Suna ligando. - Sra Zehra diz olhando a tela do celular. - Leva ela para o quarto se a Suna ouvir o choro, vai ficar preocupada. - Sra Zehra exclama empurrando Sra Naz para a escada com a neta no colo.
Sra Zehra ficou esperando Sra Naz subir para o quarto e depois, ela se senta no sofá e atende o celular.
- Oi, meu amor. - Sra Zehra diz sorridente, mesmo sabendo que a filha não pode ver seu sorriso. - Como estão as coisas aí, estão se divertindo? - Sra Zehra pergunta tentando manter a calma.
- Oi mãezinha, estamos bem, e a Atiye como está? - Suna pergunta ansiosa.
- Ela está bem, meu amor, só deu um pouco de trabalho para comer. - Sra Zehra diz indo em direção a escada. - Naz está colocando ela para dormir. - Sra Zehra diz percebendo que Atiye parou de chorar.
  Elas ficaram conversando, Suna contou as maravilhas de estar em um país tropical. Suna sugeriu que um dia toda a família poderia conhecer Salvador no Brasil. Uma semana depois, os dois casais voltaram para suas casas e para suas rotinas. Atiye ficou eufórica quando viu os pais, gritava e ria de tanta euforia, Emir e Suna encheram a filha de beijo.
- Meu amor, mamãe estava com muita saudades. - Suna diz com lágrimas nos olhos.
- Olha docinho como ela está feliz em nos ver, não é meu amorzinho. - Emir diz se encurvando para mais perto de Suna, pois Atiye quer abraçar os dois ao mesmo tempo.
  Osman e Hande chegaram no apartamento, se organizaram para iniciar a rotina da vida de casados. Na segunda-feira, ele deixou ela na faculdade e foi para o Hospital em que estava trabalhando. Emir e Suna voltaram a suas rotinas na empresa. Visto quê, Atiye já estava com quase dois anos, Suna voltou a trabalhar por tempo integral. Mesmo assim, a pequena só dormia, depois que os pais chegavam e brincavam com ela.
Sra Zehra, fez um almoço em um domingo com os genros e as filhas. Após o almoço, ela chamou as filhas para conversar no quarto. Suna e Hande ficaram ansiosas e curiosas, porque Sra Zehra tem ido muito a consultas médicas. Quando Suna e Hande seguiram a mãe até o quarto, elas começaram a cochichar. Elas estavam temerosas se algo estivesse acontecendo com a mãe.
  A perda do Sr Adnan, foi um golpe muito difícil de superar, elas só tinham a mãe e os maridos como seu porto seguro.
- Hande, será que a mamãe está com algum problema de saúde? - Suna pergunta baixinho só para Hande ouvir, com um aperto no coração.
- Ai, Suna eu espero que não. - Hande responde com um ar de choro.
- O que vocês estão cochichando? - Sra Zehra pergunta virando para olhar as filhas.
  Sra Zehra pediu para que as filhas se sentassem na cama e ela se sentou em uma poltrona de frente para Suna e Hande.
- Eu preciso ter uma conversa com vocês duas. - Uma tosse envergonhada escapou de sua boca. - Eu sei que não será fácil, não sei como vocês irão reagir. - Sra Zehra respira fundo e continua. - Eu só peço que vocês não fiquem zangada comigo, pela mudança que acontecerá em minha vida. - Sra Zehra diz visivelmente nervosa.
  Suna e Hande ficaram olhando para Sra Zehra, com os olhos arregalados marejados de lágrimas, com medo do que vão ouvir da mãe. Tudo estava indo tão bem, uma má notícia iria desestruturar a família. Sra Zehra era uma mãe muito presente e dedicada as filhas. Com a ajuda do Sr Riza, a família Varoglu ressurgiu das cinzas depois da morte do Sr Adnan. Após os percalços que a família viveu, o que será que estava por vim?

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