Dentro da casa, os policiais encontraram quatro homens que estavam usando drogas, além de computadores e celulares roubados com eles, os quatro homens resistiram à prisão, mas foram imobilizados e presos. O mais importante para Emir não estava lá, Suna não se encontrava dentro da casa. Os policiais vasculharam toda a casa e os arredores, mas não havia sinal de Suna. Emir entra em desespero, ele socou o capô do carro colocando para fora toda a sua raiva por não encontrar Suna. Os quatro homens foram levados para a delegacia para prestar depoimento. No caminho de volta, o celular de Emir tocou, era o comissário Arife.
-"Alô, comissário Arife, que tipo de pista foi essa, ela não estava lá? " - Emir pergunta com uma mistura de raiva e frustração em suas palavras.
- " Emir, venha até a delegacia, encontramos o celular da Suna." - Comissário Arife comunica do outro lado da linha.
Emir desliga o celular e segue para a delegacia, ao chegar, ele acompanha os peritos vasculhar o celular de Suna. Os peritos não encontra nada suspeito, nem nas ligações e nem nas mensagens. Os policiais seguiram procurando Suna. Quando o dia já está amanhecendo, um informante do comissário Arife entra em contato com ele e dá uma localização que pode ser o cativeiro de Suna. Visto que Emir permaneceu na delegacia à espera de notícias, em um dado momento ele percebe a movimentação dos policiais e procura saber o que está acontecendo.
- Comissário Arife o que está acontecendo? - Emir pergunta freneticamente.
- É bem possível que meus homens tenham encontrado o possível cativeiro da sua namorada, estamos indo para lá. - Comissário Arife informa a Emir e coloca mais uma arma na cintura.
- Eu também vou com vocês. - Emir fala segurando o braço do comissário Arife.
- Tudo bem Emir, mas não me faça arrepender de deixar você nos acompanhar. - O tom de voz do comissário Arife era frio, suas intenções eram claras, ele não queria nenhuma intervenção de Emir. - Você irá ficar escondido até resgatarmos ela, por favor não complica minha vida, seu pai me mataria se acontecer algo com você. - Comissário Arife fala e segue para o lado de fora da delegacia, seguido por Emir.
Comissário Arife, Emir e os policiais chegaram no local, era uma casa velha na periferia de Istambul no meio do mato bastante isolada. A casa tinha um aspecto de abandonada, eles se posicionaram em lugares estratégicos e ficaram observando a movimentação. Depois de alguns minutos eles perceberam que havia dois homens, um do lado de fora com vigia e outro que saiu duas vezes da casa. Eles se comunicam, falam pelo celular, depois um dos homens entrou na casa e não saiu mais. Os policiais avançam de forma cautelosa porque aparentemente os suspeitos estão armados. Um dos policiais que consegue chegar no fundo da casa consegue escutar o choro de uma mulher. Assim que ele ouve aquele choro, o policial faz sinal e os outros avançam, sem serem vistos pelos meliantes. Eles conseguiram imobilizar o homem que estava do lado de fora, o comissário Arife e os demais policiais invadiram o local. Dentro da casa, comissário Arife e os demais policiais conseguiram imobilizar mais dois suspeitos. Emir não consegue mais esperar, ele entra correndo na casa, Emir ouve o choro de Suna e vai correndo em direção a uma porta que está trancada. Emir arromba a porta e vê Suna amarrada em uma cadeira, ele rapidamente desamarra ela e a abraça, Suna chora mais ainda ao ver Emir.
- Meu docinho, como você está, te machucaram? - Emir pergunta secando as lágrimas dela.
- Eu estou bem, não me fizeram nada, só estava com muito medo. - Suna responde e volta a chorar.
- Calma, vamos sair daqui, vou te levar para casa. - Emir promete, pega Suna nos braços e sai do local.
- Emir, vamos todos para a delegacia prestar depoimento, o da Suna é o mais importante. - Comissário Arife fala pressionando os lábios.
- Isso não pode ser feito depois? Suna está com medo e nervosa ela precisa descansar. - Emir pede com um apelo no olhar.
- Tudo bem, mas amanhã sem falta ela tem que prestar depoimento, vamos levar os sequestradores para delegacia. - Antes de continuar, o comissário Arife dá um sorriso sarcástico. - Vou bater um papo com eles, antes do final do dia, eles vão ter me dito tudo que quero saber. - Comissário Arife fala ainda com o sorriso sarcástico nos lábios.
Emir coloca Suna deitada no banco de trás do carro e a leva para casa.
Quando o carro de Emir para na frente da mansão Valoglu, ele pega Suna do banco de trás nos braços, Sra Zehra e Hande saem correndo ao encontro deles.
- Minha filhinha, como ela está Emir, ela está machucada? - Sra Zehra pergunta afoita.
- Estou bem mãe. - Suna sussurra tentando acalmar a mãe.
- Vamos entrar. - Sra Zehra fala e abre a porta para Emir passar com Suna nos braços.
Emir sobe para o quarto de Suna, deixa ela com a mãe e a irmã e sai. Agora, Suna em casa e segura, Emir coloca para fora suas emoções, ele senta no chão ao lado da porta do quarto de Suna, esmurra o chão deixando toda raiva e angústia que viveu por trinta e seis horas extravasar. Hande que observa tudo, chorando em silêncio junto com a mãe, elas ajudam Suna tomar um banho, lavando também os cabelos dela.
- Filha quer ir ao Hospital, fizeram alguma coisa com você? - Sra Zehra pergunta deixando as lágrimas banhar seu rosto.
- Não, só estou cansada, fiquei muito tempo sentada e amarrada em uma cadeira, só preciso descansar. - Suna murmura com um olhar distante.
Depois do banho, Sra Zehra e Hande ajudam Suna se acomodar na cama, ela se encolhe na cama e começa a chorar de novo.
- Meu amor, não fique assim, você já está em casa, vou trazer algo para você comer. - Sra Zehra fala, dá um beijo na cabeça de Suna e vai em direção a porta do quarto.
- Mãe, o Emir foi embora? - Suna pergunta baixinho, mas sua mãe ouve.
- Não, ele está aqui na porta do quarto, vou mandar ele entrar. - Sra Zehra diz, abre a porta do quarto e vê Emir sentado no chão com a mão machucada, ela se abaixa, pega levemente na mão dele.
- A culpa é minha, eu não a protegi. - Emir se lamenta angustiado.
- Você não tem culpa, não pense assim, ela quer te ver. - Sra Zehra suspira e continua. - Depois venha até a mim, para eu fazer um curativo nesta mão. - Sra Zehra pede e aperta levemente o ombro de Emir.
Mesmo Sra Zehra insentando Emir da culpa, ele se sentia completamente responsável pelo que aconteceu com Suna.* Ao ler, vote, deixe sua opinião e me siga para acompanhar as novas histórias. Muito obrigada 😘😘.
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Minha Doce Viúva
RomanceSuna é uma jovem de 23 anos, que precisou casar com um homem mais velho para se livra das dívidas de jogo de seu pai. Sr Adnan se suicidou deixando Suna, a irmã e a mãe atolada em dívidas. Devido um acidente de carro, Suna acaba ficando uma viúva mi...