Alguns segundos depois, Suna percebe que o clima ficou estranho, porque eles não dizem nada, só se olham.
- É... Bem... Então... Que bom que você chegou, seja bem-vindo. - Suna gagueja quebrando o silêncio tentando disfarçar a reação que Emir causa nela.
- Desculpa a demora, eu passei a noite na casa de um amigo, ele está com problema e precisou de mim. - Emir mente descaradamente por não ter uma justificativa convincente.
- Tudo bem, sente-se por favor. - Suna o convida tentando não mostrar que está muito feliz em ver ele.
- O que você quer falar comigo? - Emir pergunta tentando não fixar os olhos nos lábios de Suna. - Parece ser urgente, espero poder ajudar. - Emir se coloca à disposição e se senta à mesa em frente a Suna.
- Eu decidi vender a empresa de transporte de meu pai, e como você entende bem deste assunto. - Antes de continuar, Suna pausou por alguns segundos. - Eu gostaria de saber se você pode me acompanhar na reunião que terei amanhã com o comprador? - Suna pergunta sem conseguir esconder seu constrangimento. - Você é a única pessoa que confio. - Suna para de falar sentindo seu rosto pegar fogo.
Suna baixa os olhos, ela não sabe como consertar o que disse, sem parecer que quer ser mais íntima dele. Suna tem certeza que seu rosto está muito vermelho. Ela não consegue mais encarar Emir, a vergonha toma conta dela.
Emir fica encantado com a forma com que ela fica corada. Ele não responde logo, fica olhando para Suna. Os segundos em que Emir levou para responder parecia uma eternidade, deixando Suna mais nervosa. Emir sai do transe e responde a pergunta de Suna.
- Visto que você confia em mim, eu irei com você. - Antes de continuar, Emir sorri ao ver Suna tão envergonhada diante dele. - Mas eu preciso ver a proposta e o rendimento da empresa para te dizer se é vantajoso ou não o valor da venda. - Emir orienta, Suna sorrindo percebendo que ela ficou envergonhada com o que disse.
- A reunião está marcada para as dez horas da manhã, nós podemos nos encontrar na cafeteria as nove horas, de lá podemos ir a empresa. - Suna sugere com um sorriso tímido.
- Para mim, tudo bem. - Emir concorda sorrindo imaginando como seria beijar aqueles lábios rosados.
- É... Aqui estão os documentos, dê uma olhada. - Suna pede entregando a pasta a Emir, sem conseguir desviar os olhos dos dele.
O olhar de Emir é tão penetrante que Suna não consegue desviar os olhos dela dos olhos dele. Emir examinou os documentos cuidadosamente, sem pressa. Ele demorou o máximo que pôde para ficar um pouco mais com ela. Então, não podendo mais prolongar, ele sugeriu algumas mudanças no contrato da venda. O almoço foi servido e eles conversaram de alguns assuntos aleatórios, depois que eles acabaram de almoçar, foram para a empresa. Eles se encontram com o advogado de confiança do Sr Riza, que continuou trabalhando para Suna e já estava esperando pelos dois. O advogado fez as mudanças no contrato de venda sugerida por Emir. A reunião entre eles terminou e Emir saiu do escritório de Suna com um sorriso no rosto, ainda lembrando da confiança mostrada nele por ela. Sr Faruk estava saindo do seu escritório e viu Emir com aquela expressão no rosto. Sr Faruk não perdeu tempo, entrou no escritório do Sr Mustafa, para contar o que viu.
- Tenho uma novidade para você. - Sr Faruk entra no escritório do Sr Mustafa eufórico.
- O que aconteceu Faruk, para você entrar assim? - Sr Mustafá pergunta fazendo uma expressão feia.
- Não tenho certeza, mas está acontecendo algo entre Suna e Emir. - Antes de continuar Sr Faruk se aproxima da mesa do Sr Mustafá. - Ele saiu agora a pouco do escritório dela rindo feito bobo. - Sr Faruk informa apoiando as mãos na cadeira.
- Isso é bom, é muito bom, agora só precisamos manipular Emir e ele manipular Suna. - Antes de continuar Sr Mustafá ponderou por alguns segundos. - Só temos que ter muita cautela, um homem apaixonado fica muito bobo. Mas amanhã vou conversar com ele. - Sr Mustafa adverte com um sorriso vitorioso.
- Que comece o jogo!! - Sr Faruk exclama levantando os braços em sinal de vitória.
No dia seguinte, Emir chega às oito horas da manhã na cafeteria e aguarda Suna com muita ansiedade. As nove e quinze quando ele a ver chegar seu coração parece errar a batida. Emir não consegue disfarçar o sorriso em ver ela. Suna por sua vez sente como se seu coração fosse sair do peito quando vê o sorriso de Emir.
- Bom dia, espero não ter feito esperar muito!? - Suna pergunta tentando disfarçar alegria de ver Emir.
- Não, eu cheguei agora, vou pedir um café para você. - Emir mente para Suna e faz sinal para o garçom servir eles.
- Não, é melhor irmos logo, a reunião está marcada para as dez horas, já cheguei um pouco próximo ao horário da reunião!? - Suna pede um pouco sem jeito.
- Está bem, então vamos logo. - Emir concorda dispensando o garçom e eles saíram da cafeteria.
- Vamos no meu carro, está bem? - Emir pergunta conduzindo Suna em direção ao carro dele.
Ao conduzir Suna, Emir coloca a mão na cintura dela, fazendo todos os pelos do corpo de Suna se arrepiar. Durante o caminho, os dois desfrutavam silenciosamente o cheiro um do outro. Tanto Emir como Suna estavam com saudades dos momentos juntos e das conversas que costumavam ter antes de Begun surgir. Eles seguem para a empresa de transporte rodoviária que era do Sr Adnan. Quando chegam se reúnem com os compradores, os homens ficam surpresos quando vê Suna acompanhada. Pois esperavam que Suna fosse sozinha, isso seria mais fácil negociar com ela e eles sairiam em vantagem. Os empresários, vê em Suna como uma jovem inexperiente fácil de enganar, mas ela não é nada boba, levou Emir com ela, já prevendo que os empresários iam querer enganar ela. Durante a conversa, os empresários perceberam que Emir é conhecedor do assunto e um bom administrador. A reunião foi concluída, Suna fez uma boa venda.
- Poderíamos comemorar sua venda, o que você acha? - Emir pergunta parando próximo ao carro.
- Seria bom, mas não quero tomar mais seu tempo, você já me ajudou muito, é melhor voltarmos para a empresa, temos muito trabalho lá. - Suna recusa o convite de Emir, porque não quer se iludir com ele
- Certo, então vamos voltar. - Emir concorda certo que não tem chance com Suna.
Eles chegaram na empresa e foram cada um para seu escritório, frustrados porque os dois pensam que nunca vão ser parte da vida um do outro.
- É tão difícil ser sua amiga, eu gosto muito do seu cheiro, da sua voz Emir. O que faço agora? - Suna se pergunta em um murmuro, massageando as têmporas.
Suna fica um tempo de olhos fechados, antes de voltar a trabalhar. Por alguns minutos ela curte a lembrança do cheiro e da voz de Emir.* Ao ler, vote, deixe sua opinião e me siga para acompanhar as novas histórias. Muito obrigada 😘😘.
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Minha Doce Viúva
RomanceSuna é uma jovem de 23 anos, que precisou casar com um homem mais velho para se livra das dívidas de jogo de seu pai. Sr Adnan se suicidou deixando Suna, a irmã e a mãe atolada em dívidas. Devido um acidente de carro, Suna acaba ficando uma viúva mi...