CAPÍTULO 27

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  Quando chegaram próximo ao carro, Emir para e chega mais perto de Suna com os olhos fixos nos lábios dela. No olhar de Emir estava clara a sua intenção, deixando o coração de Suma batucar feito uma orquestra de tambores.
- Emir eu sei o que você está pensando, mas por favor não faça isso, com certeza minha mãe e a Hande está nos vendo por trás das cortinas. - Suna suplica sentindo seu rosto esquentar.
  Para Emir, está próximo de Suna e não querer beijar seus lábios rosados, era muito difícil para ele. Emir respira fundo para controlar suas emoções. Então, Emir sorri e abre a porta do carro para ela entrar, liga o carro e segue estrada fora.
- Para onde vamos? - Suna pergunta curiosa.
- É surpresa, só posso adiantar que passaremos o dia juntos. - Emir responde com um sorriso maroto.
  Durante o caminho eles se conheceram melhor e conversaram sobre tudo o que aconteceu na vida deles. Emir e Suna lembraram que só se viram quando eram crianças por três vezes no máximo. Visto que Sra Naz e Sra Zehra nunca foram próximas, apesar dos maridos serem amigos desde o período da faculdade. Eles dois tiveram pouco contato, quando Emir concluiu o ensino médio, ele foi para o exterior estudar. Suna era a típica criança e depois adolescente CDF que mal saía de casa e só estudava. Suna, durante sua infância e adolescência usava óculos que a deixavam com a expressão de nerd. Por esse motivo ela não tinha amigos e muito menos namorado.
  Depois de Emir dirigir por duas horas, eles chegaram em uma casa muito bonita, com grandes portões de madeira de ótima qualidade, rodeada por árvores frutíferas.
- Onde estamos Emir? - Suna pergunta encantada com o lugar.
- É a casa de campos da minha família, gosto de fugir para cá, quando quero ficar sozinho. - Emir responde estacionando e desligando o carro.
- Este lugar é muito lindo, mas nós vamos ficar sozinhos aqui? - Suna pergunta sentindo seu corpo esquentar.
- Por quê? Está com medo de ficar sozinha comigo? - Emir faz as perguntas acariciando os lábios dela.
  Suna fecha os olhos e abre um pouco os lábios. Emir vê aquela imagem e não resiste, beija Suna e a puxa para seu colo. Suna se deixa levar e se molda no colo de Emir. O beijo e as mãos de Emir ficam mais ousados, fazendo Suna gemer baixinho. Emir desce os lábios pelo pescoço de Suna, deixando um rastro de fogo, fazendo a pele dela se arrepiar. Suna tenta controlar seu corpo, mas ela é traída por ele, à medida que Suna se move, Emir intensifica o beijo e a aperta mais contra ele. De repente uma fruta de uma das árvores cai no capô do carro, fazendo Suna se assustar e se separar de Emir. No susto, Suna pula do colo de Emir para o banco do carona apertando as mãos com a cabeça baixa.
- Me desculpe, eu perdi o controle. - Emir assume a culpa para tranquilizar Suna.
- Hum, Hum. - Suna responde sem olhar para Emir.
- Vamos sair do carro. - Emir fala tentando contato visual, mas Suna não levanta a cabeça porque está muito envergonhada.
  Eles saem do carro, andam um do lado do outro, mas Suna está muito desconfortável com o que aconteceu no carro, ela fica pensativa, deixando Emir preocupado.
💭 Meu Deus o que ele vai pensar de mim? Ele vai achar que eu sou uma garota safada, fácil de levar para cama, maldição! 💭 - Suna pensa sentindo uma leve dor de cabeça.
  A casa tem uma decoração rústica, mas é muito confortável e bonita. Uma mulher de meia idade de avental, vai receber eles dois.
- Meu menino, que saudades, quem é essa menina linda? - A senhora pergunta indo ao encontro deles com um largo sorriso.
- Mamãe Eminer não sou mais um menino, como a senhora está? - Emir pergunta abraçando a senhora. - Essa é Suna minha namorada. - Emir apresenta Suna.
- Onde você encontrou essa preciosidade, ela é muito linda, que olhos lindos menina. - Sra Eminer exclama abraçando Suna.
- Venha, venha, vocês devem estar com fome! - Sra Eminer convida os dois seguindo para a cozinha em passos largos, enquanto fala. - Eu fiz muitas coisas gostosa para vocês. - Sra Eminer leva os dois para a cozinha, onde a mesa está farta de tudo o que Emir gosta.
  Depois de provar os quitutes da Sra Eminer, Emir foi mostrar a propriedade para Suna. Eles passaram pelos arredores da casa, passaram por baixo de árvores frutíferas até que em um momento, quando Suna estava admirando uns pássaros no ninho em um galho de árvore. O sorriso de Suna era espontâneo e os cabelos dela se moviam no ritmo do vento. Aquela visão deixou Emir mais apaixonado. Ele se aproximou dela, enlaçando seus braços na cintura de Suna. Não houve tempo de Suna pensar, pois os lábios de Emir já haviam se apoderados dos lábios dela. Emir vai conduzindo ela até que ele a prensa contra uma árvore. Suna não tinha noção de quanto tempo eles estavam se beijando, mas para ela aquele beijo poderia durar o dia inteiro, mas eles precisam respirar. Então eles desgrudam os lábios sem se separarem.
- Eu tento resistir ao desejo de beijar você, mas há momentos que se torna impossível. - Emir pausou por alguns segundos. - Esses seus lábios rosados para mim parece um ímã, meus lábios são atraídos para ficar grudado nos seus, e a culpa é só sua. - Emir fala com os olhos devorador nos lábios de Suna.
- Emir, por favor, você me deixa com vergonha. - O coração de Suna bateu de forma mais acelerada com as palavras de Emir. - Não me olha deste jeito, eu não consigo organizar meus pensamentos quando você me olha assim. - Suna pede sem conseguir encarar Emir.
- Você fica muito fofa quando está envergonhada. - Emir elogia Suna cheirando e beijando o pescoço dela, fazendo Suna deixar escapar um gemido baixinho. - Se você continuar gemendo deste jeito, vai me fazer perder o controle totalmente. - Emir aperta Suna com mais força e volta a beija-la.
  Suna desgruda seus lábios dos dele, mas Emir continua percorrendo seus lábios no pescoço dela. O comportamento de Emir deixava os pensamentos de Suna confusos. Pois era a primeira vez em que ela tinha um contato tão íntimo com um homem.
- Emir por favor, vamos voltar. - As palavras de Suna sai mais como um gemido.
  Emir se afasta tentando controlar sua respiração, ele percebe o quanto Suna está constrangida. Então ele pega ela pela mão e segue de volta para a casa. Eles fizeram o caminho de volta em silêncio que incomodou os dois. Suna tinha medo de que Emir achasse ela infantil e inexperiente em comparação com as mulheres com quem ele estava acostumado a se relacionar.

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