Minha Doce Viúva

CAPÍTULO 11

  Na mansão Konikcu, Emir e a família estão à mesa jantando. Emir assim como Suna está perdido em seus pensamentos com a expressão de riso no rosto. As lembranças do rosto corado de Suna, deixava Emir esperançoso de que provavelmente ele causava alguma reação nela.
- Pela sua expressão, o dia para você foi muito bom, não foi? - Sr Kerem pergunta tentando chamar a atenção do filho.
- Emir, seu pai está falando com você, o que houve? - Sra Naz pergunta em voz alta fazendo Emir voltar sua atenção para eles.
- Oi mãe!! - Emir responde atordoado.
- O que está acontecendo com você, parece que está longe daqui? - Sr Kerem pergunta em tom de zombaria.
- Não foi nada, está tudo bem. - Emir responde desconsertado.
- Pelo que pude observar na empresa, você e Suna se deram muito bem! - Sr Kerem exclama com um sorriso malicioso.
- É, ela é uma garota legal. - Emir elogia Suna tentando esconder o encanto por ela.
- Quem é essa Suna? - Sra Naz pergunta curiosa.
- É a viúva de Riza. - Sr Kerem responde examinando a expressão do filho.
- Há sim, lembro dela no casamento, ela é muito jovem e bonita. - Sra Naz descansa seus talheres na mesa e adverte o filho. - Mas não esqueça que você é noivo Emir!! - Sra Naz, questiona o filho, pois ela não gostou da expressão no rosto dele quando falou sobre Suna.
- Nós somos amigos, mãe, o que isso tem a ver com meu relacionamento com Begun? - As palavras da Sra Naz, fizeram Emir perguntar irritado.
- Não tem nada, se permanecer em amizade - Sra Naz rebate o comentário do filho, porque ela quer muito o casamento dele com Begun.
- Por favor, mãe. - Emir resmunga chateado, pois ele nem lembrava mais da existência de Begun.
- Por que não marcar logo o casamento de vocês, o que está esperando? - Sra Naz pergunta pressionando o filho.
- Não estamos com pressa. - Emir responde irritado com a insistência da mãe.
- Você não está, mas e a Begun será que ela não quer casar logo? - Sra Naz pergunta espreitando os olhos.
- Isso é entre mim e ela, eu vou para meu quarto, boa noite. - Emir retruca e vai em direção ao seu quarto.
  Quando Emir concluiu sua especialização nos Estados Unidos, ele resolveu voltar para a Turquia, mas pensou em comprar um apartamento para morar sozinho. Porém Sra Naz fez chantagem emocional para que o filho voltasse para casa. Em seu quarto Emir resolve ver uns documentos que levou para estudar, mas acaba dormindo pensando em Suna. Na mansão da família Varoglu, Hande entra de mansinho no quarto de Suna e a vê deitada olhando para o teto com um sorriso bobo nos lábios.
- Você parece estar apaixonada. - Hande surpreende Suna se jogando na cama ao lado dela.
- Hande, você me assustou! - Suna exclama com a mão no peito.
- Por que você está assim? - Hande pergunta com um sorriso malicioso nos lábios.
- Assim como? Eu estou normal. - Suna tenta disfarçar, senta na cama e começa a mexer no celular.
- Eu te conheço, aconteceu alguma coisa e você não quer contar. - Hande questiona fazendo cócegas em Suna.
- Chega com isso, está bem, vou contar, mas por enquanto a mamãe não pode saber. - Suna se rende a curiosidade da irmã, ela levanta da cama e vai fechar a porta do quarto.
- Fala logo, estou curiosa! - Hande exclama deitando na cama e apoiando rosto com as mãos.
- Tem um rapaz lá... - Suna não chega a terminar a frase porque Hande a interrompe.
- Ai meu Deus!! - Hande exclama em voz alta com a mão na boca interrompendo Suna.
- Fala baixo Hande, não vou te contar mais nada. - Suna ameaça a irmã fazendo sinal de silêncio.
- Desculpa, conta, conta!! - Hande pede louca de curiosidade.
- Ele é filho de um dos acionistas da empresa. O nome dele é Emir, nós nos conhecemos na cafeteria perto da empresa. Já nos encontramos algumas vezes para tomar um café e hoje almoçamos juntos. Ele é muito gentil, educado e atencioso. - Suna descreve Emir sem conseguir conter o sorriso bobo.
- Ele é gato? - Hande pergunta cheia de empolgação.
- É muito, ele é alto, tem uma barba muito bem feita, tem um olhar penetrante e cheira tão bem que me deixa embriagada. - Suna dá detalhes de Emir suspirando e deitando na cama com a mão no peito.
- Me leva amanhã para conhecer meu cunhado!? - Hande pede ansiosa.
- Está bem Hande, mas ainda não existe nada entre nós dois. - Antes de continuar, Suna levanta e segura o maxilar da irmã para olhar nos olhos dela. - Então, por favor, não me faz passar vergonha, você vai ficar calada. - Suna concorda em levar Hande a empresa, mas dá um ultimato a ela.
  Na manhã seguinte, Suna e Hande seguem para a empresa, quando elas estão no escritório de Suna, alguém bate na porta e entra.
- Oi, bom dia, trouxe café, você não foi à cafeteria. - Emir cumprimenta entrando na sala e entregando o café para Suna.
- Obrigada, não precisava se incomodar. Eu não fui à cafeteria hoje, porque minha irmã queria conhecer onde eu trabalho. - Suna dá uma desculpa para a presença de Hande.
- Oi como você está? Eu sou Emir. - Emir se apresenta estendendo a mão para cumprimentar Hande.
- Oi, eu sou a Hande, você é... - Antes de Hande terminar a frase, Suna a interrompe.
- Hande, você quer beber alguma coisa, um suco ou um café? - Suna interrompe a irmã, prevendo o que ela ia dizer algo comprometedor.
- Não, não quero nada. - Hande responde sem tirar os olhos de Emir com a boca aberta em sinal de surpresa.
- Bem, Suna nos vemos depois, tchau Hande, foi um prazer conhecer você. - Emir se despede e sai do escritório de Suna.
- Tchau cunhado. - Hande murmura enquanto Emir ainda está fechando à porta.
- Hande!!! - Suna a repreende.
- Meu Deus ele é muito gato!! - Hande exclama com a mão na boca.
- É muito mesmo, mas só somos amigos, você viu como ele é gentil!? - Suna pontua o comportamento de Emir, completamente derretida.
- Eu acho que ele gosta de você. Um homem não dá tanta atenção a uma mulher assim se ele não estiver interessado nela!!? - Hande questiona debruçando na mesa de Suna.
- Ele nunca falou nada a respeito, então não quero me precipitar. - Suna diz um pouco desanimada.
  Uma hora depois, Suna manda o motorista levar Hande de volta para casa. Ela participa de algumas reuniões em que Emir também está presente. Suna tenta a todo momento disfarçar, mas sempre encontra o olhar de Emir. No final das reuniões eles voltam para seus escritório e não se ver mais durante o dia. Ao final do expediente, Suna está com uma tremenda dor de cabeça, ela ainda tinha que se adaptar com aquela rotina corrida. No caminho para casa Suna só pensava em um banho relaxante e se aconchega em sua cama.

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