CAPÍTULO 48

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  Emir direciona o olhar para Suna, ela fica confusa olhando para ele. Antes que ela perguntasse algo a Emir alguém bate na porta, os dois olham para a porta. Segundos depois, Sr Kerem coloca a cabeça para dentro do escritório.
- Emir podemos conversar? - Sr Kerem pergunta entrando no escritório.
- O Arife ligou para o senhor? - Emir pergunta com o semblante preocupado.
- Ele acabou de me ligar. - Sr Kerem responde se sentindo completamente atordoado.
- Então você já sabe? - Emir pergunta tentando esconder o nervosismo.
- Do quê.... Do que vocês estão falando? - Suna pergunta tentando entender a expressão no rosto dos dois. - Me digam o que está acontecendo, porque vocês não dizem nada? - Suna pergunta freneticamente olhando para um e para o outro.
- Você não contou a Suna, Emir, ela tem o direito de saber. - Sr Kerem exclama desacreditado.
- Emir? - Suna interroga frustrada.
- Calma Suna, eu vou te contar, senta por favor.... - Emir é interrompido por Suna.
- Eu não quero me sentar, diz logo Emir. - Suna pede com um tom de voz mais alta, já sem paciência.
- O seu acidente com o Riza, foi criminoso. - Emir suspira pesado e continua. - O Arife suspeita que pode ser a mesma pessoa do sequestro e do atentado contra nós dois. - Emir fala coçando a cabeça em sinal de nervosismo.
  Suna sentiu como se algo estivesse zunindo em sua cabeça. Ela sentiu uma tontura, foi amparada por Emir e Sr Kerem. Eles acharam melhor levar Suna para casa. Na mente dela tinha um turbilhão de emoção. Cerca de uns trinta minutos depois, o carro de Emir para em frente da mansão Valoglu, Sra Zehra corre para fora.
- O que houve? Porque vocês estão aqui a essa hora? - Sra Zehra faz as perguntas freneticamente com o semblante preocupado.
- A Suna não passou muito bem, ela teve uma tontura. - Emir passa por Sra Zehra carregando Suna nos braços.
- Estou bem mãe, Emir, eu posso andar, me põe no chão. - Suna protesta sem sucesso.
- Vou te colocar na cama, você precisa descansar. - Emir fala indo em direção ao quarto de Suna.
  Depois de deixar Suna no quarto acomodada, Sra Zehra pede para Hira fazer um chá calmante para Suna relaxar. Assim que ela adormece, Emir desce até a sala de estar, se senta no sofá para conversar com Sra Zehra. Ele conta tudo que foi descoberto sobre o acidente de Suna e Sr Riza, deixando Sra Zehra chocada com a brutalidade contra a filha dela e contra o Sr Riza.
- Sra Zehra, eu quero casar com a Suna o mais rápido possível, eu não estou conseguindo dormir, preocupado com ela. - Emir encara Sra Zehra. - A senhora nos apoiaria? - Emir pergunta sentindo uma pressão no seu peito.
- Eu apoio se for para a felicidade e segurança da minha filha. - Sra Zehra responde um pouco chorosa.
- Então, com esses atentados teremos que fazer um casamento discreto. - Emir diz e coça a barba em sinal de nervosismo. - Porque não podemos correr o risco da pessoa que está por trás de tudo isso, faça algo contra Suna. - Emir fala levantando e andando de um lado para o outro.
  A conversa que Emir teve com Sra Zehra, foi um desabafo. Ele falou dos sentimentos que tinha por Suna e do medo de perder ela. Sra Zehra ouviu Emir atentamente, foi gratificante para ela vê o quanto sua filha é amada. Sogra e genro discutiram sobre o casamento e como seria a segurança durante o evento. Um tempo depois, Emir voltou para a empresa, mas deixou dois seguranças na porta da mansão Valoglu. Na empresa, ele conversou com o pai sobre sua decisão de casar com Suna em uma cerimônia discreta. Pai e filho combinaram que durante a cerimônia colocaria o máximo de segurança possível. No meio da tarde, ele e Sr Kerem foram à delegacia. Eles queriam saber, por que o agente que está seguindo Sr Mustafá, ainda não tinha encontrado nada para incriminar ele.
- Emir, Kerem, se o Mustafá está por trás de tudo isso, olha ele deve ter alguém articulando todos os atentados, alguém de sua inteira confiança. - Comissário Arife afirma entrelaçando as mãos sobre a mesa.
- E qual será seu próximo passo para ter provas sobre isso? - Sr Kerem pergunta coçando a cabeça em sinal de impaciência.
- Estou conseguindo uma autorização para grampear os telefones dele, com quem ele entrar em contato nós saberemos, aí pegaremos ele. - Comissário Arife conta seu plano com grande expectativa.
- Ok, assim que tiver novidades nos informe. - Emir pede levantando para ir embora.
  Pai e filho se despediram do comissário Arife. Emir e Sr Kerem voltaram para a empresa mais otimistas com o andamento das investigações. Assim que chegou na empresa ele ligou para Suna.
- Alô, meu docinho, como você está? - Emir pergunta massageando as têmporas.
- Estou bem Emir, mas você está com uma voz não muito boa. - O corpo dela estava tenso, ela estava se sentindo um pouco emocionada. - Não precisa se preocupar comigo, eu só fiquei chocada com o que você me falou. - Suna diz se sentando na cama, tentando tranquilizar Emir.
- OK, à noite vou até você, e outra coisa, precisamos conversar sobre o casamento. - Emir força um sorriso e continua. - Minha sogrinha falou com você, sobre meus planos? - Emir pergunta tentando ser engraçado para quebrar a tensão.
- Não, eu acabei de despertar e ainda não falei com minha mãe. - Suna soltou um suspiro de alívio. - Você pode me adiantar que planos são esses, eu estou dentro deles? - Suna pergunta com a voz dengosa.
- A noite nós conversamos, estou louco de saudades. - Emir fala com a voz rouca e sentindo seu coração bater mais rápido.
- Eu também. - Suna diz e deita na cama suspirando.
  Logo já era noite, Emir chegou na mansão Valoglu. Ele jantou com a sua futura família, depois do jantar eles planejaram o casamento. Suna ficou eufórica com o planejamento do casamento, mas encontra partida, preocupada com os atentados contra ela. Eles resolveram que o casamento seria realizado na mansão Valoglu. O evento teria o mínimo de convidados possível para não chamar a atenção do desconhecido inimigo de Suna. No ano anterior, foi difícil para a família Valoglu. Sra Zehra, Suna e Hande tiveram que enfrentar a falência da família, a morte do Sr Adnan, o casamento forçado de Suna com Sr Riza e o acidente que tirou a vida do Sr Riza, do motorista e quase tirou a vida de Suna. Apesar de estarem assustadas com o inimigo desconhecido que quer tirar a vida de Suna, elas estão felizes.

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