CAPÍTULO 47

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  Suna entrou em casa muito sorridente, se encostou na porta com a cabeça elevada e de olhos fechados. Sra Zehra estava orientando a empregada sobre o que servir no almoço, quando vê a filha entrar suspirando.
- O que houve? - Sra Zehra pergunta rindo da expressão de boba da filha. - Você parece uma adolescente apaixonada. - Sra Zehra pergunta tirando Suna da sua bolha.
- Emir me pediu em casamento mãe, eu estou muito feliz. - Suna responde abraçando a mãe.
- Então, meu cunhado gostoso te pediu em casamento? - Hande perguntou descendo as escadas. - Ele sabe mesmo o que quer! - Hande exclama, vai em direção a Suna e dá um abraço nela.
  No dia seguinte, Suna voltou a trabalhar. Depois do atentado, Suna e Emir são escoltados por um carro com dois seguranças. Devido ter ficado claro que o alvo é Suna, até a comida dela está sendo controlada, porque já ficou claro que alguém quer matar ela. As investigações seguiam seu curso, mas sempre que o comissário Arife está perto de descobrir quem está por trás de tudo, de uma hora para outra, ele se encontra em um beco sem saída. Na empresa, Emir tenta a todo custo lidar com a segurança de Suna e ficar de olho no Sr Mustafá. Nas reuniões, Sr Mustafá faz comentários depreciativos direcionados para Suna, tentando a todo custo desacreditar ela diante dos parceiros. Em uma dessas reuniões, assim que terminou e todos voltaram para seus escritórios. Emir pede para Suna voltar para o escritório deles, porque ele vai resolver outra coisa. Assim que ela entra e fecha a porta, ele segue para o escritório do Sr Mustafá. Emir entra sem bater e parte para cima do Sr Mustafá o agarrando pelo colarinho.
- Olha aqui seu covarde, se você ofender a Suna de novo, eu juro que esqueço a sua idade e arrebento a sua cara, então fique longe dela, esse é o primeiro e último aviso. - Emir diz e o emburra contra a parede.
- Moleque, interesseiro, eu sei que você está de olho na fortuna dela!... - Sr Mustafá engole as palavras, cai no chão com um soco que recebe de Emir.
- Não me coloque no mesmo nível que você seu velho asqueroso, você não me engana, eu sei que é você por trás dos atentado contra Suna. - Emir respira fundo para recuperar seu fôlego. - Mas você não vai conseguir se esconder por muito tempo, mais cedo ou mais tarde sua máscara vai cair. - Emir fala e antes de sair do escritório, ele chuta Sr Mustafá.
- Vocês não perdem por esperar. - Sr Mustafá resmunga limpando o sangue que escorre dos seus lábios.
  Emir passou no banheiro para se recompor, pois não queria deixar Suna assustada. Quando ele entrou no escritório já estava calmo, mesmo assim Suna percebeu que tinha algo errado.
- Você está bem? - Suna pergunta indo em direção a Emir.
- Estou sim, vamos voltar ao trabalho, não podemos perder prazos. - Emir fala e dá um sorriso tentando disfarçar.
  Eles voltaram a trabalhar, mas Suna o observava tentando decifrar o que aconteceu. Emir levanta os olhos e encontra os olhos dela com uma expressão de interrogação.
- Eu posso saber o que passa nesta cabecinha linda? - Emir pergunta apertando o nariz dela.
- Você prometeu nunca esconder nada de mim, aconteceu alguma coisa e você não quer me contar. - Suna fala fazendo biquinho.
- Hum, isso quer dizer que não posso esconder mais nada do meu docinho. - Diz Emir com um sorriso maroto e se aproxima mais de Suna. - Porque você já sabe me decifrar. - Emir fala puxando Suna para se sentar em suas pernas.
- Você não vai me dizer? - Suna pergunta beijando o pescoço de Emir, provocando um gemido abafado dele.
- Suna isso é golpe baixo. - Emir fala com a voz rouca, completamente rendido.
- Se você me contar, eu faço o que você quiser. - Suna sussurra no ouvido de Emir.
  Emir não consegue mais resistir e devora os lábios de Suna, com uma mão ele segura a nuca dela e com a outra ele aperta a coxa dela. Suna o abraça com força se entregando ao beijo que fica mais intenso.
- Suna se você continuar me assediando deste jeito eu vou fazer amor com você em cima desta mesa. - Ele fecha os olhos por alguns segundos para organizar suas emoções. - Você está me deixando louco, sua menina levada. - Emir fala descendo os lábios no pescoço dela.
- E se nos pegarem? Eu vou ficar com muita vergonha. - As perguntas de Suna saem em um sussurro em meio aos gemidos.
  Emir para, se afasta de Suna e encara ela, não acreditando que ela estava disposta a realizar aquela fantasia dele, Suna fica olhando para ele com um sorriso safadinho.
- Vamos sair daqui. - Emir pega Suna pelo braço e sai levando ela para fora do escritório.
  No momento em que eles estão fechando a porta, o celular de Emir toca. Ele já ia pensando em ignorar a chamada, mas quando olha a tela do seu celular viu que era o comissário Arife. Emir xinga mentalmente por ser uma ligação que não pode recusar.
- Eu preciso atender é o comissário Arife, pode ser algo novo. - Emir fala com Suna e eles voltam ao escritório.
- Alô, comissário Arife, como você está? Alguma novidade? - Emir pergunta freneticamente.
- Emir, eu e minha equipe, investigando os atentados contra Suna, em meio a investigação tivemos uma surpresa. - Comissário Arife, suspira antes de continuar. - Nós descobrirmos que o acidente que ela sofreu com o Sr Riza, a um ano atrás foi criminoso. - Comissário Arife, caiu em um silêncio por alguns segundos, antes de continuar. - Alguém tentou matar os dois, eu acredito que pode ser a mesma pessoa, mas vamos seguir investigando, se algo mais surgir te informo. - As informações que o comissário Arife revelou, deixou Emir paralisado.
- Emir, você ainda está aí? - O comissário Arife, pergunta quando não ouve nenhuma reação de Emir.
- Estou sim, eu... Eu te agradeço muito pelas informações, Arife. - Emir responde completamente atordoado com o que ouviu
- Tchau Emir. - Comissário Arife encerra a ligação.
- Tchau. - Emir se despede do comissário Arife e desliga o celular.
  Emir fica olhando para o nada, tentando absorver o que ouviu do comissário Arife, mas sua mente está uma confusão.

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