CAPÍTULO 63

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  Depois de saciados, eles tomaram um banho no banheiro privativo do escritório. Pois, Sr Riza antes de conhecer Suna, gostava de levar suas aventuras para dar uma rapidinha em seu escritório. Então, durante a reforma do escritório, ele mandou organizar um banheiro com um pequeno closet com algumas mudas de roupas. No início da noite, eles chegaram na mansão Varoglu. Emir e Suna foram para o quarto, tomaram outro banho e trocaram de roupa para o jantar. Emir enquanto admirava Suna se trocando, pensou em algo que no momento da conversa com Hande e Osman, não tinha passado pela cabeça dele.
- Docinho, eu acho que antes de convencer sua mãe a aceitar esse Osman, como o mais novo genro dela, deveríamos investigar ele. - Emir conserta sua postura na poltrona e continua. - O que você acha? - Emir pergunta acompanhando os movimentos de Suna, enquanto ela prende os cabelos, em um coque no alto da cabeça.
- Você tem razão, depois de tudo que nos aconteceu, isso seria muito prudente, manda alguém fazer isso amor. - Suna concorda olhando Emir pelo espelho.
  Na mesa do jantar, Hande olhava para Suna com um apelo no olhar, Suna fazia sinal de calma. Emir com um leve sorriso nos lábios, observava as duas fazendo sinal uma para a outra. Sra Zehra estava distraída saboreando seu jantar, que não percebeu nada. Assim que o jantar terminou, a família tomou um cafezinho na sala de estar e conversaram um pouco. Depois de um tempo todos foram para seus quartos dormir. Hande estava muito impaciente e resolveu ir falar com Suna, ela bateu na porta do quarto de Emir e Suna.
- Oi, posso entrar? - Hande perguntou do lado de fora, baixinho para a mãe não ouvir.
- Entra Hande. - Emir permite entrada, rindo já sabendo do motivo da visita.
- Suna, você me prometeu e não falou nada para a mamãe! - Hande resmunga fechando a porta se encostando na parede.
- Hande, você conhece ele a quanto tempo? - Emir pergunta indicando com a mão a poltrona para ela se sentar.
- Eu o conheci quando entrei na faculdade, ele está no último semestre, a irmã dele é da minha turma. - Hande responde apertando as mãos.
- Hande, nós gostaríamos de fazer uma coisa se você não se importar? - Emir fala tentando contato visual com Hande.
- O que é? - Hande pergunta com um ar de desânimo.
- Gostaríamos de investigar ele primeiro... - Emir é interrompido por Hande.
- Mas por que cunhado? - Hande pergunta achando um absurdo o que Emir falou.
- Hande, depois de tudo o que nos aconteceu, temos que ter precaução. - Suna pausou por alguns segundos e continuou. - Nós só queremos que você seja feliz e não se decepcione. - Suna diz sentando no braço da poltrona e acariciando os cabelos da irmã.
- Está bem, está bem. - Hande concorda. - Isso quer dizer, que eu vou ter que estar com ele, sabendo que vocês estão o investigando? - Hande perguntou contrariada com a ideia. - Vai ser complicado, eu não vou conseguir olhar nos olhos dele, sabendo disso. - Hande fala, cobre o rosto com as mãos e baixa a cabeça respirando fundo.
- Não pense assim Hande, diante das tragédias que vivemos. - Emir se expressou de forma plausível. - Eu acho quê, até ele vai compreender, quando ficar sabendo, isso se você quiser contar um dia a ele. - Emir diz dando de ombro.
- Ok, eu já vou, não quero tomar mais o tempo de vocês, boa noite. - Hande beija Suna e finge dá um soco no braço de Emir.
  Hande sai do quarto de Emir e Suna, pensando como vai estar com o Osman, sabendo que a família dela está investigando ele. Hande respira fundo e quando vira para ir em direção ao seu quarto, ela se assusta pois dá de cara com a mãe.
- O que você estava fazendo no quarto de sua irmã uma hora dessa? - Sra Zehra pergunta de braços cruzados encarando Hande.
- Eu... Eu... É... Bem... - Hande é interrompida por Suna.
- Há, Hande muito obrigada pela ajuda, mamãe a senhora ainda acordada, está sem sono mamãe? - Suna pergunta chegando perto de Hande e empurrando ela discretamente em direção do quarto dela.
  Suna quando foi apagar a luz do quarto ouviu a voz da mãe. Então, saiu em socorro da irmã. Hande aproveitou que Suna iniciou uma conversa com a mãe, ela foi rápido para seu quarto com o coração acelerado.
- O que a Hande estava fazendo no seu quarto Suna? - Sra Zehra pergunta desconfiada.
- Há, ela estava me ajudando encontrar uma roupa para trabalhar amanhã. - Suna ri e segura a barriga com as duas mãos. - Sabe com minha barriga crescendo, nem tudo fica bem em mim. - Suna dá uma desculpa acariciando a barriga para tirar a atenção da mãe sobre Hande.
- Suna não deixa Hande entrar no seu quarto quando o Emir estiver aí com você. - Sra Zehra acaricia a barriga de Suna também. - Você sabe que a Hande é sem noção e eu não quero inconveniente entre ela e o Emir. - Sra Zehra diz com o semblante fechado.
- Mãe, a Hande pode ser um pouco desajustada, mas ela respeita muito o Emir e torce para nossa felicidade. - Suna segura o rosto da mãe com as duas mãos. - Mesmo quando ela o chamava de gostoso, ela nunca fez isso com segundas intenções. - Suna aperta as bochechas da mãe e continua. - A senhora nos ensinou, sermos unidas, defender uma a outra e sempre nos apoiar, não interprete a Hande errado mamãe. - Suna diz abraçando e beijando a mãe.
  Suna sabia o quanto Hande era atrevida, porém ela confiava na irmã e sabia que Hande nunca iria interferir na felicidade dela. Elas eram muito unidas e uma desejava a felicidade da outra, por isso elas sempre se protegiam até da mãe.
- Certo filha, eu fico preocupada porque Emir é um homem bonito e chama a atenção das mulheres. - A voz da Sra Zehra era calma, mas ela parecia muito preocupada. - A Hande sempre foi muito atrevida, está bem, vai dormir, boa noite meu amor. - Sra Zehra diz e vai para seu quarto.
  Sra Zehra não suspeita que Hande tenha atração por Emir, mas ela sabe que Hande é uma garota sem limites. Ela sempre foi assim, quando ela estava no jardim de infância, Sra Zehra por inúmeras vezes foi chamada pela coordenação da escola. Hande quando gostava de um amiguinho, ela queria andar de mãos dadas com ele e não permitia que outra meninas chegasse perto. Ela até agredia as coleguinhas do jardim de infância quando chegava perto do coleguinha dela.
  Suna quando entrou no quarto, vê Emir dormindo abraçado ao travesseiro dela, roncando baixinho, como se estivesse cansado de esperar por ela. Suna se deitou e ficou acariciando e beijando os cabelos do marido adormecido.
- Está cansadinho amor, depois da aventura no escritório. - Suna ri de forma safada. - Deveria te acordar e fazer você acalmar meus hormônios. - Suna sussurra rindo para se mesma.
  Suna deita pertinho do marido, depois de um tempo ela adormece.

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