CAPÍTULO 26

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  O dia seguinte é um sábado, Suna desperta sorridente, desce para tomar o café da manhã com a mãe e a irmã. Suna fala de Emir sem parar, ela fala suspirando sobre o perfume, o olhar, o jeito de andar e a voz rouca que lhe causa arrepios. Enquanto elas estão conversando, animadamente, a campainha toca.
- Quem será uma hora dessa, em pleno sábado? - Sra Zehra pergunta fazendo uma expressão de descontentamento.
A empregada vai verificar quem está na porta e depois de alguns segundos ela volta para informar sobre a visita.
- Senhora, um rapaz de nome Emir, está à procura da senhorita Suna. - A empregada anuncia, fazendo Suna engasgar com pão que tinha acabado de colocar na boca.
- Você convidou ele para vim aqui, a essa hora? - Sra Zehra pergunta com o olhar de repreensão.
- Não... Coff, coff... - Suna tosse ao responder a mãe. - Mãe... Coff... Eu não convidei, meu Deus, o que ele faz aqui tão cedo? - Suna responde a mãe e se pergunta em meio a tosse.
- Manda ele entrar, aliás eu vou receber meu cunhado gostoso. – Hande pede e empregada, mas desiste, ela levanta e vai em direção a porta.
- Hande... - Suna chama a irmã em vão, por que Hande não dá atenção e continua seguindo em direção a porta.
- Mãe, eu vou lá no meu quarto me arrumar, controla Hande por favor. - Suna pede e sobe correndo as escadas que dá acesso aos quartos.
  Sra Zehra afirma com a cabeça, rindo do desespero da filha e também vai ao encontro de Emir que está na porta.
- Olá cunhado entre, sente-se, fique à vontade, Suna já vem. - Hande convida Emir com um largo sorriso.
- Obrigado Hande, senhora. - Emir cumprimenta Hande com um sorriso e Sra Zehra com um beijo na mão.
- Onde está Suna mamãe? - Hande pergunta arqueando as sobrancelhas.
- Foi ao quarto trocar de roupa. - Sra Zehra responde a filha e depois volta sua atenção para Emir. - Emir por favor sente-se, fique à vontade, Suna já vai descer. - Sra Zehra acompanha Emir até a sala de estar.
- Eu vou apressar ela. - Hande fala e segue para o quarto de Suna.
- Então Emir, você aceita um café? - Sra Zehra pergunta, pede à empregada para trazer um café, visto que Emir aceita acenando com a cabeça.
- Como está sua família? - Sra Zehra pergunta sentando no sofá em frente a Emir.
- Estão bem, senhora, obrigado por perguntar. - Emir responde educadamente.
- Você mudou muito, lembro de você antes de ir estudar no exterior, você ainda era um pré-adolescente. - Sra Zehra fala admirando o porte físico de Emir.
- Eu também me lembro da senhora, diferente de mim a senhora não mudou muito, continua muito bonita. - Emir elogia a sogra com um tom de voz gentil.
- Pelo jeito você herdou a gentileza do Sr Kerem e a beleza da Naz, você parece muito com ela. - Sra Zehra elogia com um sorriso cordial e continua. - Mas me diga Emir, quais suas intenções com a minha filha? - Sra Zehra pergunta cruzando os braços e as pernas se acomodando no sofá.
  Neste momento, a empregada serve o café para Emir. Ele, depois de pegar o café e esperar que a empregada se retire da sala, Emir responde a pergunta da sogra.
- Bem senhora, na verdade eu me apaixonei pela Suna desde o primeiro dia em que a vi na cafeteria. Eu tinha acabado de chegar do exterior, mas não lembrava dela como filha de vocês. - Emir depois de tomar um gole do seu café, continua. - Foi uma surpresa quando meu pai me contou quem ela era. Eu lembrava dela muito vagamente pelas fotos que via no escritório do Sr Adnan. Nunca imaginei que ela se tornaria uma mulher tão linda. - Emir fala de Suna com os olhos brilhando.
- Eu só vou te fazer um pedido Emir, não faça minha filha sofrer senão você vai se ver comigo. - Sra Zehra adverte Emir com um sorriso nos lábios, porém com um tom firme na voz.
- De forma nenhuma senhora, eu te prometo que farei tudo para que ela seja feliz. - Emir rebate de forma firme.
Enquanto isso, no quarto Suna está na frente do closet sem saber o que vestir, até que Hande entra a deixando mais nervosa.
- Mana, seu namorado é um gostoso, ele está muito gato. - Hande, fala entrando no quarto e se joga na cama.
  Emir está vestindo uma calça jeans clara e uma camisa de manga curta azul marinho. As mangas da camisa marcam seus braços musculosos, deixando qualquer mulher babando por ele. Suna fica nervosa sem saber o que vai vestir.
- Meu Deus, Suna decide logo o que vai vestir, meu cunhado gostoso está te esperando. - Hande apressa Suna e se desmancha em uma gargalhada.
- Hande, você pode parar de chamar ele de gostoso? - Suna pergunta irritada terminando de escolher uma roupa e continua. - Acho que esta roupa está boa, não está? - Suna pergunta depois de pôr a roupa se olhando no espelho que toma uma parte da parede do seu quarto.
  Suna desce as escadas com o coração acelerado devido a surpresa de Emir. Ela chega na sala, os olhos dos dois se encontram, ela olha para Emir e a frase de Hande fica ecoando em sua cabeça" seu namorado gostoso, seu namorado gostoso", Suna balança a cabeça para afastar o pensamento e vai até ele. Emir por sua vez levanta do sofá completamente encantado. Suna está vestindo uma calça jeans clara que modela seu quadril e um top também jeans com a barriga de fora.
- Oi. - Suna o cumprimenta se aproximando de Emir.
- Oi. - Emir cumprimenta, Suna com os olhos vidrados nos lábios dela.
- Coff, coff . - Sra Zehra tosse falsamente para chamar a atenção dos dois e eles se afastam.
- E ai cunhado gos.... Bem é... Emir você vai levar minha irmã para sair? - Hande pergunta curiosa, Suna repreende ela com um olhar.
- Vou sim, mas é surpresa. - Emir responde com um lindo sorriso nos lábios sem tirar os olhos de Suna, fazendo ela suspirar.
- Não faça nada o que eu não faria, apesar que será difícil com esse namorado gostoso. - Hande sussurra no ouvido da irmã com um sorriso malicioso.
- Hande, você é mesmo sem limites!! - Suna repreende a irmã em voz baixa só para ela ouvir.
  Depois de se despedir da Sra Zehra e Hande, eles seguem para o carro de Emir. Suna está visivelmente nervosa, era a primeira vez que eles sairiam como namorados. Emir percebe o nervosismo de Suna, mas ele está louco para beijar ela. Ele pegou na mão de Suna para andar mais rápido, pois a distância da porta da mansão Valoglu era uns quatro metros até onde o carro estava estacionado.

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