Antes de ir à cozinha, preparar uma sopa para Suna, Sra Zehra olhou nos olhos de Emir com carinho e gratidão.
- Obrigada meu filho, por trazer minha menina de volta para casa. - Antes de continuar, Sra Zehra dá um sorriso cordial para Emir. - Não se torture, ela está muito cansada, mas está perguntando por você, vá ficar um pouco com ela. - Sra Zehra incentiva
Emir, dá um tapinha no ombro dele e desce as escadas indo em direção a cozinha.
Emir se levanta, entra no quarto, vai até a cama de Suna. Hande está deitada abraçada com Suna chorando em silêncio, quando vê Emir, ela levanta e sai do quarto para deixar os dois a sós. Emir deita ao lado de Suna e a abraça forte com se ele quisesse que os dois naquele momento se tornassem um.
- Eu amo você, Emir. - Suna murmura e adormece.
O dia amanheceu um pouco mais frio do que o anterior, mas Suna se sente aquecida. Ela tentou se mover, mas se sentiu presa, ela assustada grita com medo, quando abre os olhos viu Emir e o abraça com força.
- Calma, estou aqui. - Emir fala acariciando os cabelos dela.
- Você dormiu comigo!! - Suna exclama com lágrimas nos olhos. - Obrigada por me tirar daquele lugar. - Suna conclui.
- Não consegui ir e te deixar, não sei o que sua mãe vai pensar de mim. - Emir aperta o nariz de Suna e continua. - Dormir com a filha dela sem pedir permissão, talvez eu esteja bem encrencado com a Sra Zehra. - Emir brinca com a situação.
- Você já é o genro favorito dela. - Suna diz se aconchegando no peito de Emir.
- Meu docinho, preciso levar você a delegacia hoje, tudo bem? - Emir pergunta receoso.
- Tudo bem, mas podemos ficar aqui um pouco mais? - Suna pergunta com a voz manhosa.
- É impressão minha ou você está se aproveitando de mim!? - Emir pergunta apertando mais Suna em seus braços.
- Não são todos os dias que desperto com um homem bonito e cheiroso na minha cama, tenho que aproveitar. - Suna brinca mordendo o lábio inferior.
- É melhor você se comportar mocinha, porque se não, sua mãe vai acabar me expulsando do seu quarto. - Emir adverte com sorriso malicioso. - Vamos fazer assim, eu vou em casa tomar um banho, trocar de roupa e volto para te levar a delegacia. - Depois de dá um selinho em Suna, Emir continua. - Não quero deixar de ser o genro favorito da minha querida sogra. - Emir fala e dá selinhos nos lábios de Suna, quando Emir levanta para sair do quarto, Suna percebe a mão dele machucada
- O que aconteceu com sua mão? - Suna pergunta segurando com cuidado as mãos de Emir.
- Não foi nada importante, eu já vou, descanse, mais tarde virei te buscar. - Emir muda de assunto e sai do quarto de Suna.
Emir saiu da mansão Varoglu, quando chegou em casa, ele contou aos pais tudo o que aconteceu. Suna estava um pouco desidratada, então Sra Zehra chamou o médico da família que administrou um soro correndo rápido para hidratar o corpo de Suna.
Enquanto o soro corria, a empregada Hira levou o café da manhã para Suna, depois de alimentada, ela contou a Sra Zehra e a Hande como foram as trinta e seis horas no cativeiro.
Os sequestradores não a maltrataram, mas nem sempre dava comida, nem água para ela. Até para ir ao banheiro era difícil, porque Suna tinha medo daqueles homens pudessem fazer algo com ela. Os sequestradores a todo momento conversavam entre eles, sobre como matar Suna sem levantar suspeita, esses foram os momentos mais aterrorizantes para ela.
Emir depois de tomar banho e se arrumar, ele voltou para a casa de Suna. Ele levou Suna a delegacia, lá ela contou tudo o que aconteceu no cativeiro. Emir se enfurecia a cada palavra que Suna dizia. O comissário Arife, informou que os sequestradores assumiram a culpa. Eles disseram que a sequestraram para pedir resgate, visto que sabiam que ela é uma empresária muito rica. Mas quando Suna contou que ouviu eles falarem que alguém mandou sequestrar ela para matar e fingi um assalto. Depois da conclusão do depoimento de Suna, o comissário Arife percebeu que os sequestradores estavam protegendo alguém.
- Olha Suna, eles ficarão presos, pois foram pegos em fragrante, mas vamos continuar investigando, vá para casa e descanse. - Comissário Arife garante e tranquiliza Suna.
- Muito obrigada por tudo comissário. - Suna agradece apertando a mão do comissário.
- Obrigado comissário Arife, e quanto a suspeita de meu pai? - Emir pergunta tentando disfarçar para Suna não perceber do que estão falando.
- A investigação está em andamento, qualquer novidade eu entro em contato com você ou com Kerem. - Comissário Arife fala dando um tapa amigável no ombro de Yamam.
Emir e Suna saem da delegacia, quando chegam no carro, Suna fica olhando para Emir desconfiada.
- Por que está me olhando assim? - Emir pergunta franzindo a testa.
- Sei que existe algo que você não quer que eu saiba, eu entendo sua preocupação, mas não gosto que me esconda as coisas. - Suna fala fazendo bico.
- Eu só não quero que você fique assustada, eu, meu pai e o comissário Arife estamos resolvendo tudo, só confie em mim por favor, meu docinho. - Emir se expressou de forma plausível e continuou. - Está bem assim? - Emir pergunta acariciando os cabelos dela. - Agora tira esse biquinho porque eu não vou resistir, vou acabar te beijando. - Emir fala com os olhos devorador nos lábios de Suna.
- Vamos para a empresa? - Suna pergunta sentindo seu rosto esquentar com o que Emir falou.
- Claro que não, vou te levar para casa, você precisa descansar Suna. - Emir fala em um tom autoritário.
- Deve estar tudo atrasado, tem projetos que precisam ser enviados e .... - Antes que Suna termine a frase ela é interrompida por Emir.
- Eu resolvo tudo, você não precisa se preocupar. - Emir fala com o semblante sério.
- Mas, você tem suas responsabilidades e ainda está acompanhando a investigação do meu sequestro. - Suna questiona preocupada em sobrecarregar Emir.
- Está tudo bem, eu dou conta, não se preocupe comigo. - Emir pausou por alguns segundos e continuou. - Entenda que você precisa descansar, isso me deixaria muito feliz. - Emir concluiu e deu um selinho nos lábios de Suna.
Emir deixou Suna em casa com várias recomendações, principalmente de não sair sozinha, apesar de Suna protestar, Sra Zehra garante seguir as orientações de Emir. Suna fica chateada, mas entende que é para sua segurança, ela não quer viver aquele trauma de novo. Suna já tinha se adaptado a rotina da empresa, então ficar em casa sem fazer nada era muito difícil para ela.* Ao ler, vote, deixe sua opinião e me siga para acompanhar as novas histórias. Muito obrigada 😘😘.
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Minha Doce Viúva
RomanceSuna é uma jovem de 23 anos, que precisou casar com um homem mais velho para se livra das dívidas de jogo de seu pai. Sr Adnan se suicidou deixando Suna, a irmã e a mãe atolada em dívidas. Devido um acidente de carro, Suna acaba ficando uma viúva mi...