CAPÍTULO 38

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    Amanheceu um dia com o céu cinzento, visto que está no início do outono o frio já começa a se fazer presente. Suna não gosta muito desta estação porque o frio a incomoda muito. Em uma casa velha inacabada, Suna desperta sentindo frio e um incômodo nos braços, ela abre os olhos, mas o ambiente continua escuro. Suna tenta se mover e percebe que está sentada em uma cadeira com suas mãos presas atrás da cadeira por cordas, então ela tenta se mover, mas não consegue e percebe que sua cabeça está com uma espécie de capuz.
- O que está acontecendo? - Suna se pergunta em pensamentos. - Oi, tem alguém aí? - Suna pergunta tentando se levantar, mas suas pernas também estão amarradas.
Suna grita mais uma vez e ouve passos vindo em sua direção. Ela fica com medo por não saber o que exatamente está acontecendo. Apesar do capuz, Suna sentia um forte cheiro de urina, mofo e sujeira. A medida que o barulho dos passos se aproxima Suna fica com mais medo.
- Que merda vocês fizeram? - Uma voz masculina pergunta e Suna tem a impressão que o dono da voz anda de um lado para o outro. - O chefe disse que era para parecer um assalto e da fim na garota. - A voz masculina continua nervosa. - Por que a trouxe? - A mesma voz pergunta.
- Não deu para ser deste jeito, tinha policiais na área, tivemos que dar um jeito para ela não escapar, a única forma foi trazer ela. - Uma segunda voz masculina responde.
  Aparentemente eram três homens discutindo, Suna ouve tudo aquilo e fica com muito medo, ela não consegue ver nada. Depois de ouvir a discussão dos homens ela percebe que foi sequestrada e isso a deixa mais apavorada. Suna só lembra que depois de receber uma mensagem de Hande, foi ao encontro dela e quando estava chegando próximo a faculdade tinha uma van, parada próxima a entrada. Depois disso, ela foi abordada por dois homens que a intimidaram e forçaram ela entrar nesta van preta.
Noite anterior...
  Emir chega na mansão Varoglu, pensando como Suna ficou a tarde toda sem dar notícias a ele.
- Mãe a Suna chegou!! - Hande avisa a mãe olhando pela janela, quando vê o farol do carro de Emir iluminar a frente da mansão. - Cadê a Suna, por que Emir está vindo sozinho? - Hande se pergunta se esticando para ver melhor, achando estranho Suna não sair do carro também. Então, Hande vai abrir a porta para Emir.
- Oi Emir, cadê a Suna, ela não veio com você? - Hande pergunta olhando para o carro, ainda esperando Suna sair de lá.
- Como assim, Suna não chegou em casa ainda? - Emir pergunta sentindo seu coração errar as batidas.
- Ainda não, ela não estava na empresa com você? - Hande pergunta cruzando os braços com uma interrogação no olhar.
- Suna saiu antes do almoço e eu não consegui falar com ela durante toda a tarde, já estou preocupado. - Emir diz comprimindo os lábios de preocupação.
- Do que vocês estão falando, Suna sumiu? - Sra Zehra pergunta sentindo todo seu corpo gelar.
- Mãe, você está sentindo alguma coisa? - Hande pergunta segurando Sra Zehra. - Senta aqui. - Hande diz conduzindo a mãe para sentar no sofá.
- Emir, Suna não costuma ficar fora de casa sem dar notícias, aconteceu alguma coisa com minha filha. - Sra Zehra diz chorando com a mão no coração.
- Eu espero que não Sra Zehra. - Emir diz engolindo em seco e discando o número do Sr Kerem no seu celular. - "Pai a Suna sumiu, preciso da ajuda de seus amigos policiais."- Emir pede tentando manter a calma.
 " Certo, filho vou falar com o Arife e o celular dela está chamando?" - Sr Kerem pergunta do outro lado da linha.
 " Durante a tarde chamava e ela não atendia, mas agora está fora de área, pai.. - Emir fecha os olhos por alguns segundos para organizar suas emoções. - " Eu vou atrás dela, vou rodar toda essa Istambul até encontrá-la, quando tiver notícias me avise." - Emir avisa e desliga o celular. - Se ela ligar para vocês me avisem. - Emir fala e vai em direção a porta.
  O comissário Arife é amigo de infância do Sr Kerem, eles serviram juntos no exército e nunca perderam o contato um com o outro. Sempre que um está com problema, o outro ajuda, usando todos os recursos que tem. Diante do pedido do amigo, o comissário mandou vasculhar todas as ruas próximas da empresa e também verificar todas as câmeras de vigilância dos arredores. Sr Kerem contou para o comissário Arife que suspeitava de Sr Mustafá, mas não tinha provas. Então, o comissário Arife, apesar de não ter provas, ele confiou na suspeita do amigo e colocou um homem vigiando Sr Mustafá por vinte quatro horas.
- Não se preocupe, Kerem, se ele estiver envolvido nós iremos descobrir. - O comissário Arife diz e dá um tapinha no ombro do Sr Kerem. - Vamos encontrar sua nora o mais rápido possível, todos os meus homens estão atentos a este caso. - O comissário Arife garante e aperta o ombro do Sr Kerem.
  Já haviam se passado mais de vinte quatro horas que Suna estava desaparecida. Emir incansavelmente passou a noite e o dia rodando a cidade em busca de alguma pista de onde estava Suna. À medida que as horas se passam, o coração de Emir ficava mais apertado. Ele fica pensando como ela deve está, se a estão maltratando, se está se alimentando, se alguém tocou nela e o quanto ela deve estar com medo.
- Onde você está Suna, me dá um sinal. - Emir resmunga socando o volante do carro. - Eu vou enlouquecer com essa falta de notícias, meu docinho onde você está? - Emir se pergunta em desespero, quando ouve seu celular tocar.
 " Emir, encontramos uma pista, os homens de Arife está indo averiguar, você deveria voltar para casa filho, eles vão encontrá-la." - Sr Kerem avisa tentando tranquilizar o filho.
 " Pai, eu quero ir com eles, me diga onde eles estão? - Emir pergunta em desespero.
  Sr Kerem passou as informações dadas por o comissário Arife. Emir entra em contato com ele e vai junto com os policiais. O local era em uma periferia de istambul, era um galpão velho e desocupado, tinha um cheiro muito forte de mofo misturado com gasolina. Mesmo ficando em um lugar estratégico, Emir fica impaciente para invadir o local suspeito. Os policiais se aproximaram do local estrategicamente, tentando ouvir algum ruído suspeito para poder invadir o local. Emir está um pouco afastado e impaciente, desejando que a operação acabe logo para tirar Suna daquele lugar. Os policiais arrombaram a casa invadindo, de onde Emir estava dá para ouvir, gritos, tiros e barulho de luta. Ele tenta ir até lá, mas é impedido pelos policiais que ficaram do lado de fora. Emir se desespera, mas ainda não pode se aproximar, quando tudo fica em silêncio, Emir e todos os policiais correm para dentro da casa.

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