CAPÍTULO 54

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  Suna espera que Emir mude de posição para sair da cama. Ela vai ao banheiro tomar banho, no banheiro ela está distraída remoendo a briga da noite passada. Suna sente os braços de Emir rodeando sua cintura e os lábios dele em seu pescoço. Ela tenta se livrar, mas Emir a aperta contra ele.

- Deixa de birra meu docinho. - Emir sussurra com sua voz rouca no ouvido de Suna.
- Birra Emir! - Suna questiona e cruzou os braços na defensiva. - Então agora vai me tratar como criança? - Suna pergunta ainda tentando se livrar dos braços dele. - Ontem você me tratou como idiota, agora como criança. - Suna mais uma vez tenta se livrar dos braços de Emir sem sucesso. - Me solta por favor. - Suna pede se debatendo nos braços dele.
- Você não é idiota, muito menos criança. - Depois de sua fala Emir roça a barba no pescoço de Suna. - Você é meu docinho. - Emir beija o ombro dela e continua. - Mas se continuar sendo mal criada, eu vou ter que dá umas palmadas neste bumbum lindo. - Emir fala apertando mais seu abraço e deixando o corpo de Suna, mais colado no dele.
- Você não se atreveria fazer isso comigo. - Suna o desafia conseguindo virar para olhar nos olhos dele.
- Tudo bem, eu não faria isso não, mas tenho vontade. - Emir fala colocando uma mecha dos cabelos dela atrás da orelha. - Vamos terminar o banho e depois conversar com calma. - Ele dá um selinho nos lábios dela. - Eu vou lhe explicar o que aconteceu. - Emir fala apertando a ponta do nariz dela.
  Depois do banho, ainda com roupão, eles se sentaram na cama para conversar. Durante a noite, antes de dormir, Emir pensou melhor e resolveu contar a verdade para ela. Visto que já tinham prometido nunca mentir um para o outro. Depois de ouvir tudo o que Emir relatou, Suna ficou chocada com o comportamento de Bagun e com medo da ameaça contra sua vida. Tudo ficou esclarecido, Emir queria fazer as pazes. Então, ele enviou uma mensagem para a secretária, informando que ele e Suna chegariam mais tarde. Emir vai desfazendo o nó do roupão de Suna. Ele começa beijando o pescoço dela, ela tenta resistir, mas é inútil seu corpo já havia lhe traído. Emir tira seu próprio roupão e puxa Suna para o meio da cama, fazendo carícias a deixando completamente entregue. Ele começou a amar Suna com calma, sem pressa, mas ela tinha urgência do marido. Emir a satisfaz, segundo os pedidos dela, sem nexo por estar embriagada de desejo, depois de saciados eles ficam abraçados.
- Eu amo muito você, meu docinho, não imagino minha vida sem você. - Emir fala ainda ofegante.
- Eu também amo muito você, meu gigante. - Suna diz se aconchegando no peito de Emir.
- Gigante, KKKKKKK!! - Emir exclama surpreso e cai na gargalhada.
  Na delegacia, o comissário Arife consegue uma pista que leva a Sr Mustafá. O motorista estava resistente, porém na sela existiam criminosos que colaboravam com o comissário por alguns privilégios, como visitas íntimas com mulheres diferentes a cada visita. Os detentos que colaborava com o comissário Arife, gravaram a confissão não oficial do motorista e o ameaçaram, com isso ele fez uma confissão oficial para o comissário Arife. O motorista relatou que já havia trabalhado na empresa do Sr Riza, há alguns anos antes, mas agora fazia serviços particulares para Sr Mustafá. Quando Sr Mustafá o procurou propondo provocar o acidente. Ele ficou um pouco assustado, porque o caminhão que ele usava para seus trabalhos autônomo, foi o Sr Riza que o ajudou a comprar. Então, eles conseguiram que o motorista contasse quem mantinha seu filho fora do país. Assim que o comissário Arife estava com a confissão em mãos, ele solicitou a quebra do sigilo bancário do Sr Mustafá. Diante disso, Sr Mustafa ficou sabendo por meio de seus advogados e se enfureceu. Ele foi à delegacia tirar satisfação com o comissário Arife.
- O que você pensa que está fazendo, me colocando no meio desta merda? - Assim que o comissário Arife chega diante da presença do Sr Mustafá, ele perguntou muito alterado. - Eu sou um empresário, milionário e muito bem relacionado. - Seu tom era frio, suas intenções eram claras. - Com meus contatos posso tirar você desta posição. - Sr Mustafá diz esmurrando a mesa do comissário.
  O comissário Arife cruza os braços e ouve tudo o que Sr Mustafá diz com muita calma. Quando Sr Mustafá termina, o comissário Arife levanta de sua cadeira, dá a volta em sua mesa calmamente e fica cara a cara com ele.
- Você pode ser essa bosta toda, pode ter todo o dinheiro do mundo. - Comissário Arife dá um empurrão em Sr Mustafá que acaba dando um passo para traz. - O senhor só esqueceu de um detalhe, você não está acima da lei. - O comissário Arife da mais um passo em direção a Sr Mustafá, que dá mais um passo para traz. -
  O seu sigilo bancário será quebrado, você goste ou não, se não tem nada a haver com os atentados contra Suna, então não tem o que esconder. - O comissário Arife coloca as mãos na cintura e dá um sorriso sarcástico. - Agora saia da minha delegacia, antes que eu mande te prender por desacato a autoridade. - Comissário Arife dá um sorriso irônico e continua. - Isso por que hoje eu estou de bom humor. - Comissário Arife diz dando um empurrão em Sr Mustafá que cambaleia, mas se equilibra, ele fuzila o comissário Arife com os olhos, depois se vira e vai embora.
  Depois do incidente na delegacia, Sr Mustafá chegou na empresa bufando de ódio. Ele ligou para vários contatos políticos, tentando impedir a quebra do seu sigilo bancário. Entretanto, o comissário Arife e Sr Kerem, também são muito bem relacionados, além disso alguns políticos importantes devem favores para eles.
  Na mansão Valoglu, Sra Zehra resolve sair para fazer compras com a intenção de deixar o casal à vontade. Ela prevendo que o genro e a filha estavam fazendo as pazes, ante de sair deixou uma bandeja de um café da manhã rechiado para os dois. Emir e Suna, depois de uma manhã de amor, desceram para almoçar e depois foram à empresa. No caminho, eles receberam a ligação do comissário Arife, informando sobre a liberação da quebra do sigilo bancário do Sr Mustafá. Quando eles chegaram na empresa, cruzaram com Sr Mustafá no corredor que fuzilou Suna com os olhos. Ele passou tão furioso que esbarrou com violência no ombro de Suna, fazendo Emir partir para cima dele. Alguns funcionários, Sr Kerem e Sr Faruk seguraram os dois que se encaravam com um olhar mortal.
- Emir por favor vamos para o escritório. - Suna diz e puxou Emir pelo braço até o escritório.
- Maldito, crápula, asqueroso, desta vez temos que conseguir provas contra ele. - Emir fala esmurrando a mesa.
- Calma amor, comissário Arife vai conseguir as provas e vai prender ele, vamos ficar livre deste monstro. - Suna diz abraçando Emir tentando acalmar ele.
  Durante a tarde, Emir e Suna tentaram se concentrar no trabalho. No final do dia, eles resolvem jantar fora, mas sem dispensar os seguranças, visto que a ameaça contra a vida de Suna continuava.

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