Capítulo 110

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Skyler

Depois que botei Holly para dormir, convidei Sulla para ir até a varanda. Olho em direção ao jardim, soldados caminhavam ao redor da propriedade em um número maior do que quando cheguei aqui. Por mais reforçado que a segurança seja, não vai evitar o que está por vir.

— Vim em nome da deusa Selene. — a bruxa solta, me fazendo fitá-la em surpresa. — Quando ela me orientou a olhar para a pequena suprema, eu esperava ver muitas coisas, mas não...

— O quê? O que você viu? — minha voz, quase um sussurro. O medo do que pode sair da sua boca estava me corroendo desde o momento que ela pediu para falar a sós comigo.

— Você não percebeu? — seus cenhos franziram, incrédulos. — O desenvolvimento dela?

Pisco.

Por um momento, tento decifrar esse quebra-cabeça.

— Como assim? — eu poderia sentir o meu coração bater sobre a minha caixa torácica. A bruxa passa a mão sobre o seu cabelo em coque, como se minha indagação não fosse o que ela esperava.

— Quando cheguei, a bebê virou o seu pescoço em minha duração e sorriu para mim.

— O que tem de errado nisso? — A Holly é especial, a cada dia ela me surpreendia com algo novo por mínimo que fosse. Qualquer um que conviva com ela, entra nesse concesso.

— Tudo bem, você provavelmente não conhece bebês humanos, então, eu vou lhe explicar. — ela se aproxima. — Esses bebês têm uma evolução mestral, cada mês há desenvolvimento. Diferente da nossa espécie que é anual.

— Eu sei como os bebês humanos se desenvolvem, mas o que minha filha tem a ver com isso, Sulla? Seja direta. — o que ela diz não entra na minha cabeça. Não faz sentido.

— Eu estou dizendo que sua filha está envelhecendo como humana. — dou um passo para trás. Pela primeira vez, começo a pensar que a bruxa enlouqueceu, ou tomado alguma porção batizada para ela está pensando um absurdo desses.

Não! Holly, não.

— Você só pode estar delirando. — falo entre dentes. — Holly é uma suprema, uma imortal como Maximos, ela viverá por milênios. Não há um sangue humano fora da nossa linhagem para afirmar essa teoria sem sentido.

— Não é uma teoria, é um fato! — eu já estava prestes a pegar o meu celular e ligar para que algum médico a levasse daqui, quando a bruxa estala os dedos e um grande livro brota, do nada, diante de nós duas, flutuando.

— O que é isso?

— Um grimório. — responde. — Mostre-me a história de Druitas. — ela ordena ao livro, e suas páginas folheiam furiosamente até parar. Eu nunca tinha visto algo parecido, Era como se tivesse vida própria.

Nas páginas, a imagem desenhada de um casal com um bebê se formava.

— Druitas foi o pai de Maximos, não há muitos registros sobre ele, mas o que sabemos na história é que o antigo supremo foi um lobo mortal e sua companheira era uma... humana.

— Humana? — isso é impossível.

— Bem, não sabemos se ela era cem por cento humana, mas mortal, sim. — escovo meus cabelos tentando digerir tudo. Eu sei a resposta que Sulla me dará, mas preciso ouvir da sua boca?

— Está me dizendo que a Holly é uma loba mortal?

— Sim, a deusa não me traria aqui se não fosse importante. Logo as pessoas de fora perceberam o seu crescimento acelerado e você e Kalel tem que estar preparados para as perguntas que virão.

Alfas em GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora