Capítulo 43

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Skyler

Ele veio, para me resgatar ou não, não me importava, era a distração que eu precisava.

— Você ouviu isso? — pergunta Adris, olhando para a porta fechada como se pudesse ver através da porta.

— Eu sabia que ele viria, eu sabia! Você deveria ter mata-a quando a encontrou. — Plutos se distancia da porta como se ela fosse explodir a qualquer momento.

O irmão estala a língua.

— E desperdiçar uma boa grana extra? Claro que não! — outro grito é ouvido, dessa vez, assustadoramente feral. O que quer que o Kalel esteja fazendo, não é bonito.

— Es... Esqueça isso, nós vamos ganhar um milhão pela cabeça dela! Se o chefe souber que estamos levando-a para Coleman, vai nos matar na primeira oportunidade que tiver, e aí, não ganhamos dinheiro extra e nem a recompensa. — Plutos sacou um canivete das calças para enfatizar.

Retenho-me com a visão da lâmina quando projetada com um clique.

— Cortamos a cabeça del...

— Chega! — o brutamontes o para. — Foi eu que achei a lobinha, e sou eu  que faço as regras, ela vai com a gente e ponto final. — diz irredutível.

A partir daí se desenrolou uma calorosa discussão entre os irmãos sobre me levar ao norte ou me matar, e a cada segundo os gritos na floresta se tornavam mais próximos, e, mais brutais.

Enquanto estão distraídos, forço a corrente em meu pulso testando a resistência dele sobre a parede de madeira, puxo lentamente, gradativamente com mais força, — força que não sabia que tinha aumentado tanto — e um pequeno estalo mostrou que as grossas tábuas não eram tão resistentes assim. Tolo, arrogante, pensou que eu estaria mais fraca depois de ter me sugou, mal sabe ele que me alimentando — mesmo sendo sobras, era carne — o suficiente para repor minhas energias.

Lá fora, ordem eram dadas aos berros se misturando aos gritos de terror uma hora distante outra mais próximo da casa.

Pelos deuses, quantos homens Plutos havia trazido consigo?

Por um momento, me pego pensando se o lobo sulista estava bem... Agito a cabeça. Por que estava pensando nisso?

Eu precisava agir!

Os vampiros começaram uma discussão sobre quem era o irmão mais irresponsável. Aproveitei a deixa para puxar a bandeja de metal discretamente até está ao meu lado.

Alguém bate a porta desesperadamente fazendo os irmãos caírem em si, e perceberem o que realmente estava acontecendo no externo do casebre. Adris abre a porta e um jovem lobo do norte com um rosto assustado gesticulava exasperadamente para um ponto da floresta.

— Ele é um monstro... um monst... — um vulto negro e rápido, passa levando consigo o garoto aos berros.

— MAS QUE PORRA É AQUELA? — o brutamontes fecha a porta apressadamente, no exato momento em que — sem perder um minuto de vantagem — arremesso a bandeja pesada sobre a cabeça de Plutos com um movimento de frisbee, fazendo-o cair desmaiado com o metal cravado por cima de sua nuca. Antes que o vampiro mais velho processasse o que estava acontecendo, puxo a corrente com tudo, levando comigo uma lasca enorme da parede e sem perder tempo, avanço sobre Adris, o impacto da madeira sobre a cabeça dele fez os fiapos que se soltaram parecerem confetes. O sanguessuga cai com um baque surdo sobre o assoalho.

Corro até Plutos e arranco o canivete do seu bolso.

Quando viro para trás, Adris já estava em pé e sacava uma adaga de lâmina longa.

Alfas em GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora