P.O.V Oliver
— Ursinho na toca! — gritei assim que entrei em casa, força do hábito, depositando as chaves em um cômodo ali perto à entrada, e Kelvin vinha logo atrás de mim.
— Boa tarde jovem Oliver. — cumprimentou dona Olga, a nova governanta da mansão, com um grande sorriso luminoso, ela era uma mulher extremamente simpática.
— Boa tarde dona Olga, como estás? — retribuindo o sorriso simpático perguntei.
— Eu vou muito bem, obrigada, trabalhando muito como sempre. Não que eu esteja reclamando, mas enfim. — divertidamente ela brincou e sorrimos todos — Como foi no colégio hoje?
— Até que foi bem legal. Terceiro trimestre, fim de ano chegando, todo mundo está empenhado em passar de ano. O retorno de uma certa pessoa desagradável quase estragou meu dia mas não permiti.
— Fico feliz por ouvir.
— Eu muito mais dona Olga, acredite. Minha mãe está em casa? — caminhei pela casa à dentro.
— Está sim. Na cozinha, terminando de preparar o almoço. — respondeu a mulher acompanhando meus passos.
— Certo.
— Precisam de alguma coisa, enquanto esperam? Um suco ou algum petisco para abrir o apetite?
— Não dona Olga, Kevin? — olhei para ele que era bem mais alto do que eu e muito mais grande.
— Eu estou bem, por enquanto não preciso de nada, obrigado. — respondeu Kelvin calmamente.
— Ok. Qualquer coisa já sabem, é só chamarem.
— Pode deixar, obrigado. — respondi.
— Vou terminar meus afazeres. Seja muito bem-vindo meu jovem e com vossa licença.
— Obrigado. Tem toda. — respondeu Kelvin de forma educada enquanto dona Olga retirava-se.
— Bom, é isto. Bem vindo a nossa nova casa.
— Uau. Essa casa é enorme. — olhando em volta da casa completamente boquiaberto — Eu vi algumas fotos tuas no Instagram sobre a mansão, mas nunca imaginei que fosse tão bonita assim ao vivo.
— Espere só até conheceres o resto dos compartimentos da casa, você vai ficar ainda mais fascinado.
— Mais do que quando eu olho para você? Acho impossível. — ele flertou, olhando para mim fixamente, com um sorriso nos lábios.
Eu sorri em resposta, olhando para baixo, me sentindo sem jeito, segurando as alças da mochila com os polegares.
— Vem, vou te apresentar a cozinha e aproveitamos para dar um oi na dona Stephanie. — visivelmente tentando fugir do assunto, caminhei em direção a cozinha e Kelvin veio atrás de mim — Ela vai pirar quando te ver.
— Eu imagino. Pelo menos eu piraria se fosse comigo.
Chegando na cozinha, pedi pra Kelvin aguardar e entrei sozinho.
— Oi dona Stephanie. — todo sorridente cumprimentei a mulher mais louca que mais amo nessa vida, indo em direção dela.
— Ah, que maravilha, meu ursinho chegou. Vem aqui dar um abraço na mamãe, vem. — dei um beijo no rosto dela e ela me abraçou — Ah... Meu menino lindo. Orgulho da mamãe. — ela bagunçou meus cachinhos.
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Bem Me Quer Mal Me Quer
Teen FictionOliver Spencer é um adolescente estadunidense de dezesseis anos, abertamente gay, que muda-se com os pais para uma ilha fictícia na América do Sul chamada Ilha Dourada. Relutante, Oliver foi obrigado a deixar seus amigos, sua vida e principalmente s...