Capítulo 23

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O Ohm estaciona o carro e o outro carro estaciona ao lado, nós descemos e vamos até o porta malas, ele pega várias sacolas e começa a andar, pego várias sacolas também quando ele se aproxima.
- Deixa aí Non, nós fazemos isso.
- Porque?
- Não quero que você carregue peso.
Eu sorrio e pego mais algumas sacolas.
- Eu cresci em um restaurante carregando caixas muito mais pesadas que isso.
Eu começo a andar e escuto o secretário falando.
- Filho da puta sortudo!
- Cala a boca Jimmy.

Precisamos de três viagens para trazer tudo para dentro, quando eu olho para o chão fico em dúvida se ele vai ter onde guardar tudo isso.
Quando eles entram com as últimas sacolas o secretário olha para a área da cozinha e pergunta.
- Onde você vai colocar tudo isso?
- Nós damos um jeito. Valeu pela ajuda!
- Não esquenta.
Ele olha para mim e eu não sei o que fazer, então eu pergunto.
- Quer um café ou algo assim?
Ele olha para o Ohm que acena, então ele concorda.
- Prefere expresso ou coado?
Ele olha para o Ohm mais uma vez.
- Se vocês se separarem me avisa, por favor.
- Ok, acabou a palhaçada, vaza daqui.
- Mas o meu café?
- Compra na rua!
Ele vai empurrando o secretário e eles tropeçam nas sacolas. Ele abre a porta, empurra o secretário pra fora e fecha na cara dele. Eu fico olhando assustado, o Ohm parece realmente irritado, não entendi o que aconteceu. Ele passa a mão pelo cabelo e então me olha e sorri.
- Eu quero um café.
- Eu faço pra você.
Enquanto vou fazendo o café fico olhando ele guardar as coisas, ele está fazendo a maior bagunça, quando ele vai colocar os produtos de limpeza no mesmo armário que colocou as caixas de leite eu seguro a sua mão.
- Deixa que eu arrumo.
- Não precisa.
- Precisa sim, você não sabe o que está fazendo.
Ele sorri e fica vermelho, acho que nunca vi ele assim.
- Tem certeza?
- Tenho sim, senta que eu vou passar o seu café.
Enquanto ele toma o café eu tiro todas as coisas dos armários e fico pensando em qual o melhor jeito de organizar tudo. Depois de quase uma hora eu consegui colocar tudo no lugar, quando termino ele me abraça por trás. Ele tinha ido tomar banho, não vi ele voltando, ele beija o meu pescoço e eu sinto cócegas e me encolho.
- Vai tomar um banho que eu dou um jeito nessas sacolas e embalagens.
- Tudo bem.
Eu começo a andar, ele me puxa e me beija.
- Você podia me convidar pra ir junto.
Eu sinto o meu rosto formigando e ele sorri.
- Quem sabe um dia. Agora vai lá antes que eu mesmo me convide.

Depois do banho eu preparo o almoço enquanto o Ohm fica no balcão lendo alguns documentos. Eu nunca tinha visto ele de óculos, ele fica lindo, mas eu sempre acho ele lindo...
Eu dou risada e ele me olha.
- O que foi?
- Eu acho você lindo.
- Não sorri assim Non...
Eu fico com vergonha e volto a fazer as almôndegas.

Ele faz várias ligações e eu não entendo muita coisa, quando ele fala de Chiang Mai eu presto atenção, mas ainda não entendo.
Quando o almoço está pronto eu coloco nos pratos e ele leva para a mesinha. Eu espero ele comer, gosto de ver as reações dele.
- Nossa! Non! Nossa!
Eu fico feliz e começo a comer. Depois de terminar o segundo prato ele fala.
- Se você continuar fazendo comida assim pra mim eu vou ter que malhar muito!
Eu me lembro dele falando das pessoas malhando na sala dos funcionários e sinto o meu rosto Inteiro formigando. Ele toca no meu rosto e pergunta.
- O que foi isso?
- Eu... Nada... Não é nada...
Ele começa a se aproximar e diz.
- Você fica irresistível assim.
Me beija, começa a vir na minha direção, segura na minha cintura e me deita no chão, vai beijando o meu pescoço e coloca a mão de novo embaixo da minha camiseta, então o celular dele toca.
- Droga!
Ele me dá mais um beijo e levanta, depois ajuda a me levantar.
Ele pega o celular e eu pego os pratos. Enquanto eu estou lavando a louça ele me chama.
- Non, tudo bem se viajarmos amanhã depois de almoçar com a minha mãe?
Eu aceno e ele pede para reservar duas passagens e desliga.
- Vamos aproveitar e ir buscar as suas roupas então?
Eu aceno.

Quando voltando decidimos assistir um filme, mas ele tem sempre que atender o telefone, ele  perde o final do filme e eu fico observando, quando se deita ao meu lado eu pergunto.
- É algum problema?
- Não, eu vou aproveitar que estamos indo para Chiang Mai para iniciar um projeto de expansão do resort de lá. Falando nisso, será que a sua mãe acharia ruim se você ficasse comigo? Eu vou ficar preso no trabalho e realmente não quero tirar os olhos de você até essa confusão acabar.
- Acho que ela não vai de importar, mas eu vou perguntar. Você perdeu o final do filme.
- Depois eu vejo ele. Quer pedir uma pizza para não precisar fazer o jantar?
- Pode ser, mas eu posso cozinhar também.
- Descansa que eu peço a pizza.
Colocamos outro filme, depois que anoiteceu o celular dele parou de tocar, a pizza chegou comemos, eu levantei para tomar o meu remédio, ele apagou as luzes e se deitou ao meu lado.
- Gosto de ter você aqui comigo, acho que eu nunca fiquei tanto tempo acordado nesse apartamento antes.
Ele toca o meu rosto e então a minha boca, se aproxima e me beija, ele começa com o sorvete com calda de chocolate, mas então me dá tudo que eu tenho direito, mais uma vez acontece aquilo e mais uma vez ele para.
- Acho que é melhor dormir.
Eu concordo, ele me cobre, eu me viro para ele e sorrio.
- Gosto de ficar aqui também.
Ele fica me encarando e eu sinto a sua respiração mais forte no meu rosto.
- Esse seu sorriso um dia vai ser a minha perdição. Eu quero tentar uma coisa, confia em mim?
Eu aceno, ele se vira e apaga a luminária e tudo fica escuro, me vira de volta pra eu ficar de barriga pra cima, me descobre e levanta a minha camiseta, eu sinto o ar gelado na minha barriga, ele se aproxima e fala baixo no meu ouvido.
- Confia em mim?
- Sim.
Ele coloca a mão na minha barriga e vai descendo devagar, quando chega na calça passa mão pelo elástico até chegar na lateral.
- Confia em mim?
- Sim
Ele começa a abaixar a minha calça, mas não está me tocando.
- Levanta um pouco.
Ele abaixa a calça mais um pouco e agora eu sinto o ar gelado lá embaixo. Sinto ele beijando o meu ombro então colocando a mão, desliza ela por todo o meu braço até chegar na minha mão.
- Confia em mim?
- Sim.
- Fecha os olhos.
Ele pega a minha mão e coloca no meu pênis com a dele por cima.
- Segura assim. Agora aperta, você vai saber quando parar. Isso, agora mexe assim.
Ele começa a mexer a minha mão para cima e para baixo e aquela sensação estranha aumenta.
- Isso Non, tá gostoso?
- Sim.
Ele vai acelerando a minha mão aos poucos.
- Aperta mais.
Ele continua acelerando e eu começo a sentir, não sei, mas não é bom, mas ao mesmo tempo é.
- Ohm...
- Calma, só mais um pouco.
Ele aperta a minha mão e começa a mexer bem rápido, eu não aguento mais, sinto uma pressão muito forte e então um alívio e sinto alguma coisa na minha barriga. Ele continua mexendo, mas a sensação agora é só boa. Quando para ele solta a minha mão, pega a minha calça e coloca no lugar, vejo ele se mexendo e acendendo a luminária.
- Não se mexe.
Ele se senta e começa a se aproximar da minha barriga sinto a sua língua e percebo que ele está me lambendo e é como se eu tivesse levado um choque forte pelo corpo.
Ele se afasta , sorri e levanta, volta com uma toalha úmida e me dá.
- É melhor eu não fazer isso, então você vai ter que se limpar.
Eu me limpo e ele fica olhando, eu levanto um pouco a calça só pra conseguir colocar a toalha e limpar.
- Pelo amor de Deus Non!
Ele se afasta e vai para o banheiro, escuto o chuveiro , depois de um tempo escuto ele gemendo e sinto aquele choque de novo pelo corpo inteiro.

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