Nós chegamos no hotel e eu me surpreendo, ele é muito diferente do que imaginei, eu já tinha visto a parte da frente dele várias vezes, mas nunca entrei, então achei que ele seria parecido com o de Bangkok, mas é totalmente diferente.
Quando entramos o Ohm é recebido por algumas pessoas e fala que vai se trocar e descansar um pouco, mas em duas hora eles podem começar a reunião, pega os cartões de acesso e vamos para o quarto. Demora um pouco para chegar, porque na verdade não ficamos em um quarto, ficamos em uma espécie de casa em uma área isolada, é bem grande, toda de madeira e fica muito próxima do mar, so que cercada por muitas árvores e vegetação, eu fico parado olhando para ela, é muito linda, eu sempre quis morar um lugar assim, só que com muitos animais, como macacos, coelhos e muitas aves.
- Non?
- Oi?
Ele olha para mim e sorri.
- Vamos entrar?
Eu aceno e voltamos a andar. O quarto e enorme não tem paredes internas, a parede que dá de frente para o mar é toda de vidro, a cama é muito grande, maior do que a dos quartos vips do hotel de Bangkok, tem mesa, sofá, escrivaninha, armários, no meio do quarto tem uma banheira e eu acho estranho, ela parece fora do lugar quando olha o restante do quarto, o Ohm segura a minha mão e me leva para a varanda que também é muito grande, mas tem apenas três coisas nela, um sofá cheio de almofadas tão grande que parece uma cama, uma mesa com três cadeiras e uma grande banheira de hidromassagem.
Olho para o mar, ele é lindo visto daqui, fecho os olhos e fico escutando o som, estava sentindo falta disso, o cheio, o som, a paz. O Ohm me abraça e eu me assusto, ele dá um beijo no meu rosto e me vira para ele.
- Desculpe, eu não queria te assustar.
- Está tudo bem.
- Você sabe nadar?
Eu aceno e ele sorri.
- Eu quero muito ver isso, mas agora eu queria fazer outra coisa. Com que tipo de roupa você nada?
- Calção e camiseta.
- Você pode se vestir assim então?
Eu concordo, pego a minha bolsa e vou ao banheiro, quando volto ele não está no quarto, guardo a minha bolsa no armário, ele entra e me abraça.
- Posso pedir uma coisa agora?
Eu aceno.
- Entra na hidro comigo? Eu quis fazer isso desde o dia que nos conhecemos.
Eu me viro e olho para ele que está sem camisa, sinto o meu rosto formigando e ele me toca.
- Você vai entrar assim, por isso pedi para você trocar de roupa.
Agora eu entendi, eu sorrio, concordo e ele passa o dedo no meu lábio, se aproxima morde e depois passa a lingua, então segura a minha mão e me puxa para a varanda.
Ele entra na banheira que já está cheia e segura a minha mão para me ajudar a entrar e senta, quando eu tento ir para o outro lado ele segura a minha mão.
- Fica aqui comigo.
Eu fico olhando sem saber o que fazer, então ele pega na minha cintura e começa a me puxar, me senta nas suas pernas virado de lado para ele. Ele fica me encarando, mas não faz mais nada, mas eu sinto a sua respiração forte.
Me aproximo e beijo ele, faço igual a ele faz as vezes quando me beija, seguro o seu rosto com as duas mãos, eu mordo o lábio dele como ele fez com o meu, queria saber porque ele gosta disso, me viro um pouco mais na direção dele e beijo o seu pescoço, ele suspira.
- Non para.
Ele suspira mais uma vez, mas eu gosto disso, não quero parar. Beijo o outro lado e ele aperta a minha perna onde a sua mão está apoiada, volto a beijar a boca dele e tento colocar a minha língua, ele chupa ela, gosto quando ele faz isso também eu chego mais perto e beijo seu pescoço de novo.
- Non, por favor, para.
Eu paro e olho para ele, não entendo porque ele fica querendo parar. Ele segura a minha cintura de novo e me puxa para sentar ao lado dele e fecha os olhos.
- Porque eu não posso te beijar?
- Não é isso Non, só me dá um minuto.
Eu fico contando e quando da um minuto eu me aproximo.
- Posso beijar agora?
Eu me assusto quando ele escorrega para dentro da água com cabeça e tudo, quando sai limpa a água do rosto e me dá um beijo rápido e levanta.
- É melhor eu ir para a reunião, vai ficar bem sozinho?
Eu aceno e fico olhando ele saindo da banheira, me levanto e saio também. Me seco com a toalha, mas tenho que trocar de roupa, vou para o quarto e ele não está lá. Visto a cueca e calção secos, quando estou pegando a camiseta que está na cama ele sai do banheiro, ele fica sério e fecha os olhos mais uma vez, queria entender porque ele está tão esquisito.
- Ohm?
Ele suspira, abre os olhos e vem na minha direção muito rápido, eu me assusto, mas mesmo assim ele se aproxima e me beija, esse beijo não sei como chamar, é um caminhão inteiro de sorvete só pra mim? Ele deita na cama e começa a beijar o meu pescoço, quando começa a descer eu percebo que ainda não coloquei a camiseta, sinto o meu corpo inteiro formigando, o meu coração batendo rápido e não consigo respirar direito, quando ele chega na minha barriga sinto ela apertando e depois relaxando várias vezes sempre que a boca dele me toca. Ele para e encosta a cabeça na minha barriga, também não está conseguindo respirar direito.
- Non, posso te tocar?
Ele já não está fazendo isso?
- Sim.
- Non, eu posso tocar o seu pênis?
Sinto a minha respiração presa, eu tento pensar nisso, mas não consigo é como se a minha mente estivesse distraída de novo, mas eu estou aqui.
- Non?
- Sim.
Ele abaixa o meu calção com a cueca, eu sinto a sua respiração lá embaixo e fecho os olhos. Fico esperando ele colocar a mão como me fez fazer, mas então sinto algo molhado e macio e aquele choque começa nas minhas costas e se espalham pelo corpo. Quando ele chega na ponta ele chupa como se fosse pirulito e geme como fez no banheiro, eu começo a me sentir tonto, não consigo pensar em mais nada, só na boca dele.
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Hotel 68
FanfictionNanon está sozinho em Bangkok pela primeira vez na sua vida, uma cidade onde tudo é novo e diferente de onde ele morava, os lugares, a poluição, o barulho, as pessoas... Ele começa a trabalhar em um hotel como camareiro e vê a sua vida mudando de re...