Acordo sentindo ele beijando as minhas costas, ele vai subindo até o meu pescoço, quando chega perto da minha orelha eu sinto cócegas.
- Bom dia meu amor!
- Bom dia!
- Levanta, eu quero te levar a um lugar e se eu continuar te vendo pelado nós não vamos a lugar.
- Gosto da ideia de não ir a lugar nenhum.
- É porque você não sabe o que quero fazer com você.
- Sei sim.
- Então você sabe é?
Ele de deita sobre mim e sinto o pênis dele na minha bunda.Vou fazendo o café dele enquanto faço um capuccino na cafeteira para mim, dou a sua caneca e me sento ao seu lado, ele está bem sério lendo um papel.
- É algum problema?
Ele me olha e sorri.
- São alguns documentos que o meu advogado me mandou sobre a minha herança.
- Herança?
- Sim, quando o meu avô materno morreu ele deixou tudo o que ele tinha para mim.
- Porque não para a sua mãe?
- Ela morreu quando eu nasci.
- Mas e aquela...
- Ela não é a minha mãe... Não vamos falar sobre isso, tudo bem?
Eu aceno e volto a beber o meu capuccino, deve ser difícil para ele falar sobre a morte da mãe e do avô.
Depois que eu lavo as canecas , ele pega a chave da moto e saímos.Chegamos no portão em uma espécie de condomínio de luxo com várias casas iguais uma ao lado da outra, ele faz um sinal para o porteiro e o portão se abre.
Ele para na frente de uma das casas, me ajuda a descer da moto e tira o meu capacete, então me abraça e me beija, ele parece tão feliz.
Ele abre a porta com a sua digital e entramos, quando a porta se fecha ele me abraça mais uma vez e fala no meu ouvido.
- Confia em mim?
- Sim.
Ele segura a minha mão e sobe a escada, quando chegamos na frente de uma porta ele para e parece nervoso.
- Fecha os olhos?
Eu fecho os olhos, ele abraça a minha cintura, eu escuto a porta se abrindo e ele começa a me empurrar, eu começo a andar. Quando ele para de me empurrar eu paro.
Fico de olhos fechados esperando.
- Non?
Eu abro os olhos e ele está de joelhos na minha frente.
- Amor, eu sei que não nos conhecemos a muito tempo e que nós temos muito o que aprender um sobre o outro e temos um caminho próprio a seguir, mas eu não me vejo seguindo esse caminho sem você ao meu lado.
Ele coloca a mão no bolso e tira uma caixinha, abre e eu vejo duas alianças grossas douradas.
- Non, eu te amo, te amei desde o segundo que coloquei os olhos em você e vou amar pelo resto da minha vida, eu espero que você também me ame o suficiente para me aceitar apesar dos meus defeitos e falhas.
Ele fecha os olhos, respira fundo e pega a aliança menor.
- Non, você aceita se casar comigo?
Eu fico olhando para ele sem saber o que fazer, coloco a mão no meu bolso, mas esqueci o meu bloquinho.
Ele se levanta e me abraça.
- Calma amor, não precisa ficar ansioso, também não precisa aceitar.
Ele se afasta e me olha.
- Eu quero que você saiba que é isso que eu quero para mim, para nós, mas se você não estiver pronto eu posso esperar.
Ele toca o meu rosto e vai passando o dedo pela minha bochecha, eu vou me acalmando, então olho nos seus olhos e digo.
- Eu aceito.
- O que?
- Eu aceito.
Ele dá alguns passos para trás e parece meio perdido, ele passa a mãos pelos cabelos, me olha e não entendo porque ele começa a chorar. Ele vem até mim e segura o meu rosto com as duas mãos.
- Fala de novo, por favor!
- Eu aceito!
- Non, você está aceitando se casar comigo?
Eu aceno e sorrio, ele me encara por um momento e diz.
- Esse sorriso não vai me levar para o inferno mais, mas com certeza ele é o meu paraíso.
Ele me abraça, me levanta e gira. Então me coloca no chão e pega a minha mão e coloca a aliança no meu dedo, me dá a outra aliança e quando pego a sua mão percebo que ele está tremendo, coloco a aliança, olho nos seus olhos , levanto a sua mão e beijo em cima da aliança.
- Eu vou te amar para sempre Ohm.
Mais uma vez ele comeca a chorar e me abraça.
- Quer conhecer a casa?
- Que casa?
- Essa, a casa que nós vamos morar.
Ele segura a minha mão e vai me mostrando a casa, quando descemos a escada ele sorri e diz.
- Tenho uma surpresa para você.
Ele vai me puxando até chegar em uma porta, quando ele abre eu vejo uma cozinha enorme, tem vários armários, um balcão tem todos os tipos de eletrodomésticos que eu conheço, um outro balcão tem um cilindro de massas grande e uma máquina que faz massas sozinha. Tem também um fogão grande com dois fornos, em cima dele algumas panelas e conchas pendurado na parede. Ele me puxa para dentro da cozinha, me leva até uma porta e abre, é uma camara fria, não muito grande. Saímos e ele fica me olhando.
- Gostou?
- É incrível!
- Eu pedi para montarem com tudo, mas se esqueceram de alguma coisa é só me avisar.
Eu olho para ele e sorrio mais uma vez, ele me beija, me leva até um balcão e faz eu me sentar.
- Retiro o que eu disse, esse sorriso vai me levar para o inferno sim.
Ele começa a beijar o meu pescoço enquanto tira a minha camiseta.Eu visto a minha calça e coloco o sapato enquanto ele fica me olhando.
- Você está pronto?
Eu aceno e ele pega a minha mão, vamos para a moto e saímos. No meio do caminho eu percebo que não estamos indo para o apartamento, ele para na frente do aeroporto e entramos.
- Se concentra sempre em mim, não se afasta.
Ele me abraça pela cintura e começa a andar, vejo algumas pessoas tirando fotos nossas, entao tento focar apenas nele. Quando entramos na sala VIP, eu finalmente me sinto aliviado e consigo perguntar.
- Onde estamos indo?
- Para Vegas amor, nós vamos para Vegas nos casar.
Eu olho para ele e tento descobrir se ele está falando sério. Eu acho que está.
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Hotel 68
FanfictionNanon está sozinho em Bangkok pela primeira vez na sua vida, uma cidade onde tudo é novo e diferente de onde ele morava, os lugares, a poluição, o barulho, as pessoas... Ele começa a trabalhar em um hotel como camareiro e vê a sua vida mudando de re...