Bar, beijos e lanchonete.

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Jungkook

Saio do hospital sem avisar aos meus pais que estava indo embora. Entro no carro ainda com Namjoon na ligação. Ele me da as coordenadas e eu dirijo direto para a cena do ocorrido.

Ao chegar, me deparei com um hotel incrivelmente abaixo do nível de Zoron, que além de rico era também um traficante de nível considerado alto.

Peguei uma de minhas identidades e fui até o policial que fazia a segurança do local, ao mostrar minha identificação ele me liberou para entrar.

- Alguma novidade? - pergunto ao entrar e encontrar Namjoon. Olho ao redor vendo o corpo de Zoron ensanguentado no chão. Tinha sangue na cama e nos móveis.

- Realmente foi homicídio. Facadas, trinta e sete. - Namjoon me dá um espécie de estaca trabalhada, muito pesado, como prata.

- Hm, alguém com muito ódio dele. - algo chamou minha atenção então abaixei olhando que na mão de Zoron tinha um símbolo. - isso está recente. Oque esse símbolo significa?

Era algo novo para mim, e Namjoon também não sabia do que se tratava.

- Vou pedir a equipe de perícia, para nos mandar as fotos que tirarem. - Namjoon avisa.

- Certo, vou dar mais uma olhada por aqui.

Namjoon saiu de onde estávamos para fazer uma ligação.

Eu olhei ao redor, e a cada canto tinha uma pista de quem poderia ser o assassino, a pessoa que cometeu o ato queria ser encontrada.
Aquilo era ilógico, já que podia apenas se apresentar na delegacia, ou aguardar que a polícia chegasse no local e o prendesse.

Reunimos todas as evidências que conseguimos dali, e fomos para a empresa.

[...]

Ficamos mais de cinco horas analisando oque tinhamos, eu já estava esgotado, nada mais se conectava em minha mente então decidi ir para casa. Estava exausto e não tinha mais nada que poderia fazer com oque tinha ali, por enquanto temos que aguardar a perícia com o resultado das digitais encontradas.

Cheguei em casa e o sol ainda brilhava, tomei um banho, deitei e dormi quase que imediatamente.

Horas depois acordo com o coração acelerado, esqueci que tinha que ligar para Jimin.
As minhas vistas estavam embaçada e vi as horas no relógio, eram quase dez da noite.

- Inferno. - resmunguei e peguei o telefone discando o número do loiro.

Ele não entendeu na primeira chamada. Achei que pudesse estar dormindo, mas me lembrei do combinado sobre o bar.

Tomei outro banho para despertar. Enrolei uma toalha na cintura e decidi só me arrumar se Jimin atendesse.

Liguei novamente, e desse vez sendo atendido no segundo toque.

- Alô. - a voz do loiro estava um pouco arrastada, provavelmente era efeito da bebida.

- Oi Jimin, é o Jungkook. - ouvi vozes e música.

- Jungkook? É o Jungkook? Espera só um instante. - esperei e notei o som diminuir. - Jungkook?

- Desculpa, eu fiquei muito ocupado acabei não conseguindo ligar. Onde você está?

- Ah, tudo bem. Eu tô no Bar Loris. Conhece?

Porra logo no Loris?

- Sim. Estou indo até você.

- Certo. - deu uma risadinha. - até mais então.

- Até bebê. - me despedi.

Peguei uma blusa preta, uma calça jeans e minha jaqueta, mesmo que não estivesse frio no momento e que eu não fosse de moto.
Passei um pouco de perfume e coloquei meu relógio e uma pulseira. Um cordão simples de prata junto com meus piercings, que já ficava comigo normalmente.

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