Syuk

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Após ser derrubado para dentro da casa, Jimin tentou correr mas o homem o puxou pelos cabelos, o obrigando a ficar próximo dele.

- Mas você é uma gracinha, ninguém me disse que você seria tão bonitinho.

- SOCOR- Jimin tentou gritar, mas foi interrompido pela mão grande do homem em sua boca.

- Não, não, não. Que isso mocinho? Nada de gritos. - disse bem próximo a orelha de Park.

O homem o pegou com o braço livre, o levando para dentro de sua casa, fechando a porta em seguida.

- Eu vou te soltar, se você gritar eu vou te agredir. O senhor entende? - Diz olhando nos olhos de Jimin que concordou, com os olhos cheios de lágrimas. - Ótimo.

O homem o soltou e o sentou no sofá.

- Senhor... qual o seu nome? - perguntou ao lado de Jimin.

- Jimin. - diz ofegante.

- Jimin, prazer meu nome é Syuk, você não me conhece, mas eu conheço seu namorado, conheço por assim dizer. - Revirou os olhos.

Jimin respirava com dificuldade, sua boca estava seca e ele tentava pensar em uma forma de sair dali.

- Minha intenção Jimin. - o homem continuou. - Não é machucar o senhor, eu nunca fui um homem violento, sempre fui muito amável, mas eu tive uma perda recentemente. Oque me fez querer justiça, acho que vingança não é bem a palavra.

O homem negou e tirou seu óculos e o boné.

- Oque você quer então? - Jimin perguntou a voz trêmula, ele estava com medo.

- O senhor terá que vir comigo. Talvez se machuque na nossa caminhada, até o final do objetivo, mas tenha em mente que eu não quero lhe fazer mal. Tudo dependerá de como as pessoas ao seu redor irá reagir.

- Oque você quer dizer? - Jimin estava confuso. O homem parecia louco.

- Por enquanto, desbloquei seu telefone. - o homem pegou o aparelho na mesa de centro e entregou a Jimin, que o desbloqueou. - agora tire o bloqueio, preciso usar seu telefone por um tempo.

Jimin fez oque ele pediu, tremendo.

- Oh meu anjo, não precisa desse medo todo. - pegou o celular depois que Jimin terminou. - Agora me diz o nome de alguém bem próximo a você. Sem ser o idiota do seu namorado. Nada vai acontecer com a pessoas relaxe, é só para nós avisarmos sobre você.

- Erina. - disse com medo, mas ela era a mais próxima dele.

- Ótimo. Agora venha comigo.

Pegou Jimin pelo braço e o levou para o quarto.

- Esse deve ser o seu quarto. - Syuk diz, indo até o guarda roupas e o abrindo. - Aqui. - pegou umas roupas e jogou na cama.

- Oque esta fazendo? - perguntou baixo, estava apavorado.

- Simulando uma fuga. - pegou uma pequena mala e começou a por algumas roupas dentro.

Jimin notando a atenção do homem nas roupas. Correu para fora do quarto, mas acabou se desequilibrando na elevação da cozinha para a sala e bateu com a cabeça na mesa.

Tentou levantar mas estava tonto, voltou a cair e Syuk apareceu na sala.

- Senhor Jimin. - Syuk estala a língua. - Ai, ai hein. Olha. - levantou Jimin do chão, e com uma mão tocou a cabeça de park onde sangrava, na testa próximo a sombrancelha, acabou cortando na queda. - Arg, odeio sangue.

O homem pegou Jimin pelo braço e o levou até a cozinha, saia muito sangue e ele notou que Jimin estava ficando pálido.

- Você não é médico? - dizia enquanto tentando parar o sangramento, colocando água na ferida. - Porra.

O homem secou um pouco da água com sangue do rosto de Jimin com sua própria camisa. Levou ele até o sofá o sentando lá, sentou na mesa de vidro e com o baque da cabeça de Jimin ela rachou onde bateu, e com o peso de Syuk acabou quebrando completamente.

- Porra. Que inferno. - diz se levantando antes da mesa se espatifar. - Não posso confiar em você, então vou ter que amarrar.

Tirou do bolso uma fita e amarrou os punhos e pés de Jimin.

- Não vou tampar sua boca com isso, você esta muito pálido, me diga se tiver sentindo algo. - Syuk diz e o interfone toca. - Tá esperando alguém? Merda.

- Deve ser... A entrega. - Jimin diz e o homem assentiu.

- Vou ter que pôr isso afinal. - pegou um pedaço de fita e tampou a boca de Jimin.

Se levantou e foi até o portão, voltou com a comida.

- Japonesa? Bem tua cara mesmo. - Disse rindo e foi para a cozinha limpar a sujeira de lá.

Jimin o olhava, sua cabeça doía muito, seu coração estava disparado. Só pensava em Jungkook, então começou a chorar.

Lembrou de tudo que Jungkook disse, sobre as várias vezes que ele brigou com ele por atender a porta sem verificar antes.
Se arrependeu, mas não tinha oque fazer.

O homem limpava a sujeira dos cacos de vidro, e de sangue de Jimin que caiu pelo chão.
Depois de limpar, quase perfeitamente tudo, voltou a sala e viu que Jimin chorava.

- Oh querido. - se agachou ao seu lado. - Por favor não chore. Eu não vou te fazer mal. Eu acho que ninguém vai, então não fique com medo. Não chore.

Limpou as lágrimas de Jimin que tentou desviar.

- Não seja mal criado, nós já vamos.

Jimin ainda chorava, e sua cabeça doía. Sentia que ia desmaiar, e tentou falar mas Syuk não entendia já que a sua boca estava impedida.

O homem tirou a fita e Jimin disse.

- Eu vou desmaiar... - e realmente desmaiou.

- Ah, que merda. - chegou mais perto do rosto de Park, tentando ouvir sua respiração. - Pelo menos tá respirando.

Disse ao constatar, pegou a pequena mala e a comida, e ficou sentado no sofá aguardando.

Esperou um pouco, mas Jimin continuava desmaiado, como respirava o homem não se preocupou muito. Ligou para seu contato.

- Pode vir, e traga um médico. Ele desmaiou.

Encerrou a ligação e aguardou, mexendo no celular de Jimin.

Viu as fotos que tinha dele e as mensagens com Jungkook.

Sentia mais raiva, mas ele tinha um plano, não podia meter os pés pelas mãos agora.

[...]

Um tempo depois o telefone de Syuk tocou. Ele atendeu e era o homem com quem falou antes avisando que estava chegando.

Saiu da casa com Jimin nos ombros, colocou ele na van, onde tinha um médico que viu seu ferimento.

Foi até o lado do motorista.

- Leve ele ao depósito. Cuide dele. Faça o vídeo e mande para Nordik. Eu já desbloqueei o telefone dele. Nordik sabe oque fazer.

O homem na van assentiu concordando, Syuk entrou em seu carro e foi embora junto com a van o seguindo, dentro dela estava Jimin.

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