Cap 06

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Gabriel Salles

Acordo antes do despertador tocar, olho para o relógio e são 4:00 horas da manhã, sei que não vou conseguir dormir novamente, então resolvo ir treinar um pouco e tentar colocar meus pensamentos no lugar, preciso saber que diabos está acontecendo comigo, desde a vinda da jessy para essa casa que algo mudou, já se passou um mês que estou praticamente morando na delegacia, tudo para evitá-la o máximo possível.

Toda vez que vejo ela, tenho certos pensamentos completamente inadequados para um tio ter em relação à filha do meu irmão, estou tão confuso que a última foda que tiver foi com a Emma, eu só posso estar doente por passar esse tempo todo ser trepar, com certeza foi alguma praga da Bethany, por tê-la transferido para outra DP.

Após um bom tempo de treino pesado, saio um pouco mais aliviado e decidido a ir ver a Tamara e descarregar com uma foda bem insana.

••••••••

Saio do banho, me visto, pego minha arma, celular e chaves, saindo direto para DP, não espero nem para tomar café, pois como de costume estou preferindo comer qualquer coisa na delegacia mesmo, sem demora chego da delegacia, cumprimento as poucas pessoas que estão e vou para minha sala.

Michael- Bom dia cara, madrugou, ou pior dormiu aqui na DP foi? (Fala se jogando no sofá)

Gabriel- Olha quem fala, você tá com uma cara que passou a madrugada toda trabalhando, acertei?

Michael- Sim, pois enquanto eu não consegui alguma pista da jovem que desapareceu quando saia da escola, eu não vou para casa tão cedo.

Gabriel- Se passar mais de duas semanas pode ter certeza que ela está morta.

Michael- Eu sei disso... Mas agora o que está me incomodando é você está passando mais tempo aqui, do que em casa?

Gabriel- Não é nada... Apenas preciso encontrar algo que me faça prender o Jeremias e por um fim nessas mortes.

Michael- Não é só isso, te conheço muito bem para saber que tem algum rabo de saia nisso tudo.

Gabriel- Logo cedo e você já está falando besteira.

Michael- Acertei, eu sabia, quem é o alvo dessa vez?

Gabriel- Ninguém que seja da sua conta.

Michael-Puta merda... É a sua sobrinha? Não acredito.

Gabriel- Tá ficando louco Michael? De onde você tirou essas idiotices, com certeza é falta de sono.

Michael- Irmão, eu sou ótimo em decifrar as pessoas, esqueceu que sou uns dos melhores investigadores de Nova York, sem falar que está escrito na sua cara, desde que a sua sobrinha veio morar com você, que algo mudou.

Gabriel- Está tão na cara assim?

Michael- Sim... Então é pôr isso que você está passando mais tempo aqui, agora tudo faz sentido.

Gabriel- Eu sou um filho da puta, como posso ver a Jessy com outros olhos, se a vi uma criança, entretanto ela agora...

Michael- Não tem nada de criança, não é?

Gabriel- Não, a Jessy se transformou em uma linda mulher.

Michael- Você tá fodido cara, se o seu irmão sonhar que você olhou com outros olhos para ela, ele te mataria, mesmo que não tenha o seu sangue, ela ainda é sua sobrinha.

Gabriel- Eu nunca faria isso com o meu irmão, não sou tão desprezível a esse ponto.

Eu tenho que acabar com isso de uma vez por todas; o resto do dia foi bem tranquilo, só teve algumas apreensões de drogas e quatro adolescentes, fazer prisões desse tipo me deixam indignado, o que está acontecendo com essa geração, cada dia que passa prendo mais adolescentes, eles entram nessa vida devido o dinheiro fácil e a fuga da realidade que eles acreditam ser ruim.

Ser delegado de uma cidade como nova York é bem agitado e eu gosto disso, ainda mais quando prendo os bandidos, mesmo ocupando a minha mente com bastante trabalho, a Jessy não sai dos meus pensamentos, ainda lembro nitidamente da imagem dela dormindo semi nua, sua pele parece ser tão macia e delicada.

- Canalha.(Grita meu subconsciente)

Realmente eu sou um merda por pensar e desejar tocá-la, o que eu preciso urgentemente é me distrair e eu já sei quem pode conseguir isso, pego minhas chaves e saio, não demorou muito e estou entrando no AP da Tamara.

Toco a campainha e logo ela abre a porta, não dou tempo dela fala nada, tomo sua boca e vou tirando a sua roupa, passo minha mão por sua intimidade, introduzindo os meus dedos, ela geme alto e pedi mais, transo com a Tamara no sofá mesmo, seguro firme os seus cabelos enquanto soco duro, ela rebola no meu pau e eu meto mais, cada vez mais fundo, faço ela se empinar para mim, entro todo dentro dela, minhas estocadas vão aumentando até que atinjo o meu limite e gozo.

Depois que descarreguei, saio da sua casa e vou direto para DP, bem não entro na minha sala e o Erick aparece.

Gabriel- O que você deseja Erick?

Erick- Delegado Salles, acabamos de receber uma ligação anônima, avisando que está acontecendo uma festa com a presença de vários traficantes e eles estão consumindo drogas explicitamente.

Gabriel- Qual o endereço?

Erick- Aqui está o endereço.(Diz me entregando um pedaço de papel)

Me levanto, peço ele chamar o Michael e mandar algumas viaturas para o local, para bloquear qualquer passagem desses meliantes, assim que o Michael chega explicar o que vamos fazer, pego o meu colete e arma, o Michael faz o mesmo e seguimos para o local que será feita as prisões.

Em menos de quinze minutos estamos na tal casa, invadimos de imediato, nos surpreendendo por ser uma festa só de universitários.

Michael- O que está acontecendo com essa molecada, porra?

Ao percebe a nossa presença se forma um pequeno tumultuo, deixo o Michael na parte de baixo, juntamente com o Bergue, Erick, Fagner e o Téo, enquanto eu vou subir com o Frederico e o Edgar, assim que estou subindo acabo esbarrando em alguém, olho e fico surpreso por ser a jessy.

- Que porra ela fazendo em um lugar como esse?

Ela me abraça forte, parece assustada, retribuo ao seu abraço, a envolvendo forte.

- Droga, prometi ao meu irmão que cuidaria dela e olha onde a encontro, em uma casa repleta de traficantes.

(****)

Deixo o Michael assumindo tudo para mim, e vou levar a minha sobrinha para cada, estou furioso por não ir falar com o Sandro e acabar com a raça daquele filho da puta, como ele teve a coragem de toca na minha sobrinha, porém isso não vai ficar assim.

O caminho de volta para casa foi em um completo silêncio, que chegar a ser constrangedor, até parece que a pista ficou mais longa.

- PORRA... Porque eu me deixei levar e dei a entender que ia beijá-la.(Falo baixinho)

- Porque ia.(Diz minha consciência)

O pior de tudo foi cogitar que ela queria ser beijada por mim.

Assim que estaciono o carro ela sai do meu caro rapidamente, entrando em casa correndo, vou atrás dela, mas já é tarde demais, a Jessy já se trancou no seu quarto, fico um tempo razoável parado em frente a sua porta, levanto a mão para bater, mas paro no meio do caminho.

Gabriel- Não posso fazer isso, é melhor deixar do jeito que está.

Vou para o meu quarto, tiro a roupa, tomo banho e me deito, fico encarando o teto escuro, pensando o quão suave era os lábios da pequena jessy e o quanto eles imploravam para serem beijados.





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