Cap 68

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Jéssica Cortez (JESSY)

Falar com Gabriel me deixou triste, me deito na cama e deixo as lágrimas caírem, como estou sentindo falta sua falta, falta do seu cheiro maravilhosamente forte, do seu corpo junto ao meu, e que corpo pai, dos seus beijos, ter que figa longe dele será meu tormento, espero que não seja por muito tempo, não sei se vou suportar essa falta.

Me revirou na cama e nada do sono chegar, quando ouço uma batida na porta, e o meu pai me perguntando se pode entrar.

Júlio- Querida, posso entrar?

Jessy- O que você quer?

Júlio- Conversar meu amor.

Me levanto mesmo sem querer, enxugo minhas lágrimas e abro a porta, voltando no mesmo instante para minha cama.

Júlio- Filha, estou tão feliz que você voltou, de onde nunca devia ter saído.

Jessy- Não quero falar sobre o Gabriel, se é sobre isso.

Júlio- Querida, eu conheço o meu irmão, e por conhecê-lo muito bem é que sou contra essa palhaçada.

Jessy- Você não conhece o Gabriel, como ele realmente é, não como eu conheço ele, o seu irmão é um homem incrível.

Júlio- Você só diz isso, porque aquele desgraçado iludiu você, com falsas promessas.

Jessy- O Gabriel não me iludiu, pai, a gente se apaixonou, será que você não pode entender isso, nós, nos amamos.

Júlio- Eu nunca deveria ter permitido que você fosse estar fora, tudo isso é culpa minha.

Jessy- Pai, se já terminou pode sair do meu quarto, não quero mais falar sobre o meu tio, é uma pena que você não aceite o nosso relacionamento, e mais ainda porque não vamos no entender nunca.

Júlio- Querida, não fala assim, eu te amo.

Jessy- Então, entendi que é verdadeiro o amor que existe entre o Gabriel e eu, e aceita o nosso relacionamento.

Júlio- Isso, nunca, você pode me pedir qualquer coisa, mais isso eu nunca vou aceitar. (Fala um pouco alterado)

O que me deixa mais triste, pois queria tanto que o meu pai aceitasse que eu amo o Gabriel e que o amor dele por mim também é verdadeiro.

*DIAS DEPOIS *

Esses dias estão sendo os piores da minha vida, mal saio do meu quarto, pois não quero ter que esbarrar com o meu pai e volta a escuta todas as coisas que ele diz sobre o próprio irmão, ele não cansa de falar que o Gabriel não vale nada, que ele não é homem para mim, que tudo que tivemos não passa de uma palhaçada ridícula. O que me salva de não enlouquecer é as ligações que tenho com o meu tio, a gente se fala desde o dia que voltei para o Brasil, todos os dias, ele me diz que sente minha falta, que queria me beijar, me tocar, só de lembrar, fico quente.

Além das ligações do Gabriel, uma vez ou outra eu recebo ligações das minhas amigas, falando nelas, quando descobriram que tinha retornado ao Brasil, sem me despedir, ficaram furiosas comigo, foi muito difícil convencê-las que foi necessário, mas no final deu tudo certo, elas me perdoaram com uma pequena condição, eu teria que compra suas passagens de avião de primeira classe para o Brasil, a Abigail e a Charlotte não existe.

Júlio- Posso entrar? (Pergunta meu pai entrando cuidadosamente no meu quarto)

Jessy- Pai, eu não quero mais discutir, por mim já deu.

Júlio- Querida, eu também não quero mais discutir com você, meu amor, só estou aqui para te dar algo como forma de desculpa.

Jessy- Me dar algo?

Júlio- Sim. (Fala e mostra uma chave)

Jessy- O que isso significa?

Julio- Eu queria te dar no seu aniversário, mas como você estava em nova York, acabei não te presenteando, essa chave é de um carro, é um jaguar F-typer, espero que goste.

Jessy- Um jaguar? Mais pai...

Júlio- Filha, por favor aceita, eu sei que você quer ser dependente, consegui tudo sozinha, admiro isso em você e tenho muito orgulho, entretanto eu quero muito que você aceite o meu presente, como uma definição de paz entre nós, minha querida.

Meu pai me entregar a chave, fico olhando, sem saber se aceito ou não, mesmo que seja segundo ele um gesto de paz, eu não posso aceita, pois não está tudo bem se o meu pai não aceitar o meu relacionamento com o meu tio.

Jessy- Pai... eu... desculpa, mas eu não posso aceitar.

Júlio- Por favor, meu amor, aceita, por mim, eu te amo princesa, e não aguento mais ficar brigado com você, o que me diz?

Jessy- Tudo bem, pai, eu aceito, e também não gosto de está brigada com você. (E nos abraçamos.

Nesse instante minha mãe entra, e vai logo aplaudindo.

Sara- Que maravilha, ver vocês dois assim, meus amores.(Fala se juntando a nós e abraçando a gente)

Júlio- Acredito que esse, momento merece uma comemoração, que tal saímos para jantar?

Sara- Seria perfeito, ótimo ideia, meu amor.

Júlio- O que você diz, princesa?

Jessy- Tudo bem.

Sara- Perfeito, vamos nos trocamos e saímos para comemorar, a paz na nossa família.

Depois que os meus pais saíram, tomo banho e vou até o meu guarda-roupa, a procura de uma roupa, fico algumas horas olhando até decidir por uma calça jeans e uma blusa de manga longa de seda, e por fim uma sandália de salto.

Já pronta, me olhou no espelho, e não estou nada mal, solto meu cabelo, faço uma maquiagem leve e estou ótima, desço e fico esperando os meus pais, não demorou muito, e eles chegam, pego minha bolsa e saímos.

•••••••••

Já no restaurante, entramos e o garçom nos leva até a nossa mesa, a minha mãe pedir salmão com criatura de castanha, com mel e pimenta, para beber um vinho, sobremesa, cheesecake como molho de morango, tenho que ser sincera, minha mãe sabe escolher, enquanto comemos conversamos sobre assuntos aleatórios, mas apesar de está interagindo com os meus pais, minha mente está em nova York, no meu tio.

- O que será, que ele está fazendo?(Me Pergunto mentalmente)

Sara- Jessy... filha?

Jessy- Sim, desculpa, mãe, viajei um pouco.

Sara- Sei muito bem onde está essa cabecinha. (Diz baixinho, para o meu pai não escuta, enquanto ele conversa com o garçom)

Jessy- Estou sentindo a falta dele, mãe.

Sara- Não fica assim, queria, logo tudo isso passa.

Apenas lhe dou um meio sorriso e volto a beliscar a sobremesa. O nosso jantar foi ótimo, não vou mentir, que senti tanta falta desses momentos.

(******)

De volta para casa, me despeço dos meus pais e vou para o meu quarto, entro, troco de roupa, pego meu celular e ligo para o meu tio, entretanto chama e chama, que acaba caindo na caixa postal.

- Onde será que ele está, que não me atendeu?

Balanço a cabeça para dispersa os pensamentos idiotas que insistir em aparece, me deito e as lágrimas começam a cair, pois estou com medo de que o Gabriel, tenha desistido da gente.






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