76° capítulo

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Jay.

— elle va bien, le corps se régénère facilement. — concordo a ele, com a cara mais confusa que não sei oque.

— pode falar inglês ou espanhol? Até alemão se quiser. — imploro irônico falando comigo mesmo, não esperando que ele entenda. Enquanto isso Sarah deitada sobre a maca ri.

— ela está bem, acredite. O seu ato "bruto", não foi como você se lembrava. Houve sangramento por que... Bom, você sabe o tamanho do seu pacote. — engulo em seco não acreditando que enfiei tudo dentro dela. Como eu pude?

— que bom que fala a nossa língua. — disse Sarah, rindo por debaixo daquela máscara descartável.

Diferente de mim, ela não tinha preocupação alguma.

— há muitos nativos americanos na Europa. — alega, mas não dou bola enquanto observo ele parado entre as pernas de Sarah, sentado naquele banquinho redondo enquanto examina a área com uma luz de apoio e com as mãos cobertas por luvas.

Os olhos atentos no íntimo da minha garota.

— aiai. — Sarah olha pra cima e batuca os dedos na barriga, num ato de não ficar nervosa com o toque do doutor.

— seu útero está saudável, as paredes de sua vagina estão como eu disse antes, e bem provavelmente o seu fluxo menstrual vai vim regularizado apesar do sangramento que ocorreu. — ele afastou o banco de rodinhas dali, tirando as luvas e as jogando no lixo.

Único motivo pelo qual eu deixei que ele examinasse Sarah, era o fato de me parecer gay, oque significa que não olharia pra buceta dela com outros olhos.

Fora que insisti pra entrar no consultório, uma vez que não era permitido e não tinha outro médico que fosse uma mulher.

— pode se vestir, por favor. — disse educado a Sarah, que soltou um suspiro aliviada. 

— então ela não vai precisar de remédios ou algo do tipo? — pergunto e o mesmo nega, sentando em sua mesa dentro da sala ao canto. 

— não. O ideal é que ela repouse e não faça sexo, como eu havia dito. É importante também que vá regularmente ao ginecologista pra não ficar a dúvida se está ou não tudo normal. — concordo.

— se houver sangramento de novo..

— ela pode levar ele normalmente, até por que como eu havia dito, sangramento depois de algum ato sexual selvagem, é normal. A menos que, como eu disse antes, persista abundantemente e o escorrimento seja muito. — ele já estava sem paciência de ter que me explicar tudo... De novo.

— tá bom. — digo por fim.

Em alguns segundos, Sarah retorna de roupa a sala, após sair do banheiro.

O médico apenas receitou repouso, dizendo que realmente Sarah estava bem, com nada de errado nela.

Mas eu ainda não confiava. Eu fiz uma coisa horrível, eu a estuprei... E eu nunca faria isso com nenhuma mulher!

Nunca!

E fiz com a única pessoa nesse mundo que eu deveria cuidar e proteger. Que eu nunca ousaria encostar um dedo nela dessa maneira.

— com sono ainda? — estávamos perto de casa quando notei ela bocejar pela terceira vez. Acordamos cedo pra ir ao médico, mas não achava que ela ficaria tão cansada.

— pouquinho. — disse se encostando na janela. As bochechas vermelhas e os olhos distantes.

Era por volta de umas 9h.

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