7° capítulo

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“Talvez eu esteja tão obcecado pela mocinha bela que ela é, que esqueço até o motivo pelo qual eu me aproximei realmente”. — Jay Coleman.

Jay.

Vigiei Sarah a festa inteirinha, cada vez a observando ficar mais bêbada.

Queria me certificar de que ela não iria embora sozinha e que nenhum idiota tentaria algo, já que por onde ela passava, atraía olhares perversos.

Hoje eu percebi como Sarah é, em relação a tudo que sei.

Grande parte das coisas que tenho conhecimento em relação ao seu nome, estão em todos os jornais da época em que tudo aquilo foi descoberto.

Mas a verdade é que eles não sabem de quase nada sobre ela.

Ela tem muito a dizer, que nem um terço do mundo sabe. Cada detalhe que guarda para si.

A festa foi rolando e as horas se passando. Quanto mais eu tentava não pensar nela, mais o meu pau endurecia depois de encurralar ela naquele corredor.

Eu ia fodê-la ali mesmo, já não ligava mais pros meus limites. Ela realmente me deixou perturbado e na vontade.

Seria uma cena maravilhosa me enfiar dentro dela com força.

Odeio ficar nesse estado e não poder fazer nada, ainda mais quando a mulher é a Sarah, uma gostosa do caralho. E falando dela em específico, é a pessoa pela qual carrega o DNA do meu maior inimigo. As coisas esquentam mais com essa informação.

Mas no fundo sinto ódio por isso.

Depois que a deixei no corredor, negando ela a mim e me esforçando para não voltar atrás, fiquei bravo com toda aquela situação mas não deixei de cuidar ela perto de tantos olhares que queriam até a porra da alma dela.

— cara, tu é um filho da puta mesmo. — me altero enquanto nego levando as mãos ao rosto, após ouvir Fhilip dizer aquilo na frente de Clare, que claramente quer tanto fuder com ele e eu tô pouco me fudendo pra isso.

O ódio falava mais alto pelo que ele disse sobre Sarah. 

— oque? — ria não entendendo, bêbado e chapado. Somos amigos, a muito tempo, mas eu estava com muita vontade de socar sua cara.

— aquela é minha! — indaguei autoritário, apontando o dedo no seu rosto.

— qual? Clare? — riu como se fosse ilário. — chata, insuportável e grudenta. — bebeu a bebida em sua mão e neguei fraco com desdém. — a outra é tão gostosinha, me apresenta ela vai. — eu realmente bateria nele, mas ele estava alcoolizado e eu concordava com oque disse.

— Sarah é minha, não vou falar outra vez. — passo medo a ele e logo saio de sua frente a procura de Sarah e Clare, não encontrando naquele andar.

Decidi descer e meus olhos, infelizmente, encontraram as costas de um homem alto e de cabelos castanhos.

Eu o segui e assim que vi uma pequena porta se abrir de baixo da escada, tive certeza de que ele também estava atrás de Sarah.

E de lá dentro saiu Sarah... E eu não sei oque ela estava fazendo ali.

Talvez fugia de mim.

Parecia um filme.

E eu era o vilão.

— oque tá fazendo aqui? — Sarah o encarou, depois de bater de frente com ele. Logo, seus olhos encontraram os meus e vi seu semblante mudar.

Ficou brava de repente.

— Clare me convidou e eu vi vocês entrando aqui. — a voz e serenidade de quem não levou tanto na cara...

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