31° capítulo

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Sarah.

Continuação...

Nesse ponto já não tinha mais como minha calcinha ficar tão molhada como estava, porém eu sabia que ficaria muito mais.

Sinto a mão de Jay em minha cintura e logo a outra em meu rosto. Ele aproxima o rosto de mim mas eu tomo juízo logo no meio do processo.

— Jay... — baixo a cabeça. — você foi mal comigo.

desculpa... — não sei se posso confiar, não deve ser sincero.

— vai me matar. — não falou nada. — não pode pedir desculpas por algo que fez hoje e amanhã estar fazendo algo pior. — me afasto. — veio aqui só pra me comer? — o encaro.

— não. — me puxa pra ele. — vai se queimar. — olho para o fogo alto e a altura em que meu cabelo fica do fogão. — eu quero te foder, mas não te vejo só dessa maneira. — o encarei.

Me vê como um alvo, um brinquedo, um objeto, uma boneca que ele pode levar pra qualquer lugar e fazer oque quiser.

— ok. — sigo pras sacolas resolvendo guardar as compras, tinha coisas que iam na geladeira e estavam ali dentro.

— eu não tô bravo com você. — veio até mim pra me ajudar. — dormiu com o meu inimigo e não sabia disso.

— eu sabia, ele me contou que não gostava de você antes da gente transar. — não o encarei, mas vi Jay parar de mexer nas sacolas.

Tive medo mas me mantive firme e continuei a desensacar oque tinha dentro das sacolas plásticas.

— não pode ficar bravo, me machucou. E eu não tenho nada a ver com essa briguinha sua e do Endriw. — digo firme e dou as costas, indo pra geladeira.

— gostou? Por que aquela foi a última vez que tu viu ele com vida. — engoli em seco mas não mostrei medo.

— ok, ele não é importante pra mim. — mas eu não quero que Jay o elimine por ódio do que fizemos.

Ou melhor, nem chegamos a fazer.

Apesar de que é isso que ele faz. Já fez com Matt.

— olha só, eu não quero ficar discutindo sobre isso, você não pediu desculpas direito e eu continuo brava. Da pra gente ir direto ao assunto que te trouxe aqui? — perguntei ainda sem fazer contato visual. — e se puder ficar mais longe por que essa droga de perfume sensual tá me afetando, e muito, os meus sentidos. — levo mais coisas a geladeira e finjo não estar maluquinha por ele.

Logo escuto uma risada extremamente satisfatória e gostosa de Jay, que fez eu me derreter e fazer contato visual.

— como pode ter medo de mim e prazer ao mesmo tempo? — mordi o lábio para aquele corpo sedutor que retirava meus vinhos da caixa espaçosa de outra marca qualquer.

O maxilar marcante, a boca em um sorriso malicioso e os braços tatuados cheio de veias. Em que momento ele ergueu as mangas e tirou aquele casaco que eu já nem me lembro?

— não vejo a hora de te trancar dentro do meu quarto. — veio até mim com dois vinhos. — não vai mais precisar dormir com quem quiser além de mim. — Jay passou por mim com um olhar extremamente sedutor.

Meu corpo tremeu, minha intimidade estava pulsando.

Não me importei com a frase assustadora, me imaginava em seus braços, apenas os seus, fudendo dia e noite.

— desde que me alimente. — provoco, sabendo que ele quer que eu me incomode com tantas palavras gostosas.

Até por que ele disse que eu vou dormir só com ele.

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