29° capítulo

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Sarah.

Era por volta das 2h da madrugada. Eu não havia abusado do vinho no restaurante com Clare, já ela... Meu Deus.

A deixei em sua casa e o seu carro na garagem, pretendendo chamar um Uber para a minha empresa e pegar o meu carro. Mas lembrei que não ando com as chaves do estacionamento, que fica fechado após a empresa fechar.

Decido que irei para casa e mesmo com medo, fui de Uber, já que táxi naquele horário estava difícil de encontrar... Justo em Nova York!

Com medo, paguei o homem me tremendo toda e não tive coragem de por a minha localização, coloquei em frente a conveniência perto da minha rua.

— obrigada. — digo ao pegar o troco e logo desço do carro, morrendo de medo. Ele ficou me olhando a todo momento, mas não parecia um cara que eu deveria ter medo. Só era um tarado que olha até pra uma senhorinha se for necessário.

Deixo que ele se vá e logo começo a andar, mexendo em meu celular que tinha ligações perdidas.

Logo, sem que eu percebesse algum som, um carro alto e de vidros escuros anda lentamente ao meu lado.

O cagaço que eu tomei não dava pra descrever.

— meu Deus, que susto! — eu não tinha medo dele, mas eu poderia correr.

— por que uma bela mulher está a essa hora na rua? — era Sinclair, quem mais poderia estar sentado no banco de trás de um carro de mafioso como este?

— tô indo pra casa. — acelero meus passos mas é em vão, o carro também faz isso.

— estou dando uma festa, estou indo para lá. Quer entrar e ir comigo? — engoli em seco lembrando de nossas dívidas e como posso pagá-las.

— não obrigada. — logo me pego pensando que eu poderia ter ficado na casa de Clare, já que do mesmo jeito chegaria em casa e dormiria.

Poderia ter feito isso lá.

— 100 mil a menos para me pagar. — logo paro, com uma sensação indesejável dentro de mim, mas uma consciência ao contrário disso.

Poderia ir, estaria livre em pouco tempo dessa merda dessa dívida.

E é só sexo, a coisa que mais amo!

Olho para o lado e o encaro, vendo que ao seu lado tinha um homem e na frente mais dois.

Os homens dele não são feios, parecem ser bem dotados pois são fortes e tem aquela cara de autoritário sabe.

— você quem sabe, vai receber oque chamamos de nome de guerra. Pode ser fofo como você. — me olhou de cima a baixo e Deus me livre fazer um ato com Sinclair.

Que nojo!

Após um tempo pensando, eu decidi entrar no carro. Se eu morresse ali, pouco fazia diferença, meses depois Jay faria o mesmo comigo então antes ou depois pra mim não faz diferença.

O homem ao lado de Sinclair, um negão, careca, forte e com traços lindos, passou para o banco de trás, que tinha três vagos e não era pra menos nesse carro enorme.

— prossiga. — ordenou Sinclair e passei o cinto por mim, fazendo ele me encarar dentro do carro luminado. — eu cuido bem de minhas garotas, não vai sofrer, mas vai satisfazer meus homens sem exigir algo. — concordei de cara séria. — te trazemos até em casa e vai poder curtir a festa o quanto quiser.

Não era ruim ouvindo assim, mas eu nunca estive lá de verdade para saber.

Só me passava na cabeça agora, que Jay poderia ser um desses homens e que com sorte, seria ele que eu satisfaria.

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