Sarah.
Em meu carro tive uma conversa com o Brutus bem séria sobre como se comportar, principalmente por que provavelmente terá pessoas que não saberão só olhar, vai ter que tocar o cãozinho.
Mas Brutus entendeu, ou pelo menos pareceu que sim.
Descemos do carro e andamos pelo estacionamento repleto de carros chiques e grandes, que a propósito, brilhavam.
— vamos ver o papai? Em? — falo com voz fofinha quando Brutus se distraiu com uma pomba e a coleira ficou pesada em minha mão.
— senhora, não é permitido a entrada de animais na empresa, sinto muito. — o segurança me barrou na entrada e esticou a mão para mim como se eu não pudesse passar daquela linha imaginaria.
Brutus queria avançar, mas com cautela.
— senhor. — debocho. — meu namorado é o dono, Jay Coleman. — ele voltou a sua posição normal e eu esperei por algo.
— Jay, é? — duvidou. — vou precisar averiguar, aguarde um momento. — suspirei impaciente e fiz uma pose batendo o pé no chão.
Ele apenas apertou o radinho em seu ombro e perguntou sobre mim a outro segurança, que também não soube dizer se me conhecia. Só quando peguei o meu celular, ele pareceu ficar incomodado.
— oi. — Jay atendeu e coloquei no viva voz.
— amor, da pra dizer pros seus competentes seguranças, que eu e seu filho queremos subir? — digo olhando fundo nos olhos daquele homem careca alto, que se achava o ban ban ban.
— Júlio que está a sua frente? — aperto os olhos aos traje que ele usava, enxergando em seu uniforme outro nome.
— Dix.. — pra mim Dix é um apelido feminino.
— deixe que ela entre, agora. — ordena, mas não rudemente como pareceu.
No final, mesmo incomodado, Dix me deixou passar pela porta giratória, que a propósito, foi uma péssima escolha com Brutus achando o espaço apertado.
— calma, filho. — todos, e quando digo isso, é todo mundo mesmo, estavam olhando pra gente.
Todos grudaram os olhos em nós. Conseguia sentir a temperatura de minhas bochechas alcançarem o limite de queimação.
— aaaaah, lá vamos nós. — suspiro e sussurro a mim, ainda com tantos olhares naquele saguão.
Eram clientes de várias idades e funcionárias atrás de um balcão, bem como minha empresa.
Mas essa não atendia pessoas procurando por ajuda e sim sei lá... Pessoas querendo café para sua empresa?
— se comporta meu bem. — Brutus estava tão atento quanto eu, mas se comportava não deixando a coleira me puxar.
Acho engraçado gente que não passeia com os cães, pois deixa os cães passearem com eles.
Além do Brutus roubar a cena, eu também notava olhares a mim, e não era pra menos, eu usava minha calça preta apertada que me dava um bundão. Além do meu coturno alto e elegante.
Em cima estava apenas com um top de renda mas que não era transparente e era todo preto. Mostrava pouco minha barriga mas meu casaquinho estava escondendo oque eu queria mostrar.
Aperto freneticamente o elevador enquanto pergunto ao Jay qual andar eu paro e ele disse que trabalhava no penúltimo andar.
O elevador parou cinco vezes. Nele entraram e saíram pessoas, que segundo eu, eram bem bonitas.
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• Paixão Obsessiva
Romance- que tudo se foda. - Disse ela. E seu assassino a fodeu dia e noite incansavelmente, enquanto ela implorava por mais. Sarah é filha de um dos maiores assassinos dos Estados Unidos. Além de crescer com traumas precisa sempre andar escondida pois seu...