Alisa.
Era inevitável, eu estava tão na dele. Ela pode até ser bonita, mas enquanto somos parecidas, eu ainda tenho vantagem.
— papai ligou, você não foi vê-lo ontem. — parou na porta do meu quarto e eu revirei os olhos.
— voltou pra casa? Ou tá cansada demais dando pro Daniel. — reviro os olhos continuando a ler o meu romance, mas não conseguia prestar atenção com ela ali.
Minha irmã puxou muito ao nosso pai, em questão de aparência e personalidade. É alta, cor e tom de cabelos iguais aos dele, assim como o seu rosto que é parecido demais.
Já eu, puxei o tamanho, tom de pele e rosto de mamãe.
Única coisa que mamãe não nos deu, foi o seu jeito doce e carinhoso.
Eu não consigo ser assim, e certamente nem minha irmã.
— tava onde ontem? — adentrou o meu quarto com os seus saltos altos e barulhentos. Julgando com os olhos o ambiente organizado, mas nada que lhe agrade.
— não é da sua conta. — me levanto, usando o meu pijama.
Ela me olha de cima a baixo.
— você precisa comer mais, tá muito magra. — me julga e eu reviro meus olhos cruzando os braços.
Eu sou bem magrinha, e ela tem bem mais corpo que eu.
— se veio aqui só pra isso, pode ir embora. — mostro a porta.
— eu tô preocupada, você não foi ver papai, sabe bem como funcionam as visitas nessa nova cadeia. — aff.
— Amber, o nosso pai tá muito bem lá, quando a gente vai, ele só sabe reclamar que estamos fazendo o plano errado.
— não, VOCÊ tá fazendo o plano errado. Não tá nos planos interferir no relacionamento daquelazinha, você só precisa ficar de olho em alguma coisa que possamos usar. — bato o pé no chão e reviro os olhos de novo.
— se eu conseguir ficar com ele, posso ir até na casa dele. — riu.
— e você acha que tem alguma coisa de útil lá? Era pra você tentar ser amiga dela e ir na casa dela! — começo a rir.
— ah claro, você desviou do plano primeiro que eu, e pra concertar a sua cagada, eu tive que ir pra aquela empresa de merda, enquanto fiz faculdade pra outra coisa. Tô deixando dias de trabalho no New York Times só pra servir café pra um cara. — berro as palavras na sua cara.
— você sempre se faz de vítima mesmo. — negou com desdém.
— você erra e no fim eu que tenho que concertar tudo. Não estava nos planos você gostar do Daniel também, assim como eu gostar do Jay. — jogo na sua cara.
— a única diferença entre a gente, é que eu não tô apaixada e quero seguir com essa vingança, até por que é culpa dela que nosso pai esteja preso. — reviro os olhos.
— é culpa do pai dela que o nosso pai esteja preso, Amber.
É, até por que John Miller usou o meu pai como cobaia, jogando 23 crimes nas costas dele, por isso ele tem chances de sair em 2024, enquanto o meu pai só poderá sair da prisão, e olhe lá, em 2032.
Mas, com o nosso plano, já juntamos provas o suficiente, e se caso não der certo, Amber já encomendou o caixão de Sarah Miller.
Por isso ela está tão na do Daniel, acha mesmo que ele vai ajudar ela com um assassinato, e nosso pai nem sabe desse envolvimento com ele.
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• Paixão Obsessiva
Romance- que tudo se foda. - Disse ela. E seu assassino a fodeu dia e noite incansavelmente, enquanto ela implorava por mais. Sarah é filha de um dos maiores assassinos dos Estados Unidos. Além de crescer com traumas precisa sempre andar escondida pois seu...