Jay.
Eu estava em completo choque, em estado de nervos. Nunca me passaria pela cabeça que Sarah realmente viveu e aprendeu muita coisa com John.
Obviamente ela não teve tempo pra fazer todas as coisas que disse que sabia fazer, e eu agradeço por isso.
Ela arriscou a si mesma e a nós fazendo aquilo, mas deu certo. Nos livramos dos primeiros que estavam vindo.
Mais eu realmente não acreditei que ela teria coragem para fazer aquilo. E certamente deve estar traumatizada por dentro.
Se eu pudesse, teria a impedido.
Com sorte, quem estava vindo não era a polícia e sim meus colegas de trabalho. Aquele telefonema era um dos favores que estavam me devendo.
Estava o maior tiroteio lá fora quando fui avisado que ainda haviam muitos homens de uma só "gangue" querendo Sarah.
Não sei ao certo oque eram, mas não eram pessoas nada gentis.
Não tinha saída, ou era esperar, ou era descer e lutar.
— você é maluca! Nunca mais faça isso! — aponto o dedo na sua cara enquanto a empurro contra a parede, dentro daquela salinha.
— isso deu certo, ninguém tá morto... Bom, tirando eles. — encaro a sua boca rosada e a desejo naquele momento. — que foi? — enfio a boca no seu pescoço, me controlando, não era o momento nem fudendo.
— foi arriscado, e eu nunca mais quero te ver fazendo isso... Mas eu não posso negar que ficou extremamente gostosa daquele jeito. — vejo seu sorriso orgulhoso e me orgulho disso também.
Mesmo que eu não queira essa vida pra ela.
— sei que gostou.— acerto um tapa em seu rosto, não para machucá-la, e ela sorriu depois disso.
— eu não gostei. — digo firme, dando um beijo forte em sua boca.
— tá bom pombinhos, quem é Sarah Miller na real? — Sarah tenta encarar Fhilip por cima de meu ombro, falhando por que ela é bem baixinha perto de mim.
Logo me viro e encaro Fhilip.
— você não sabe sobre ela? — Fhilip nega a Sarah e percebo que não mentia. — então chegando em casa você pesquisa, vai se decepcionar comigo se eu falar agora. — Sarah andou até ele, bateu em seu ombro duas vezes e logo depois saiu da salinha.
— oque tá acontecendo, Jay? — suspiro pesado e antes que eu diga algo, alguma coisa faz barulho no canto daquela sala.
Tinha mais isso, a Molly.
— tem uma criança aqui?! Puta que pariu, Jay! — o mesmo levou as mãos a cabeça e puxou os cabelos, num ato desesperador. — eu tô passando mal, sério.
— relaxa, fica calmo. — mando, andando até Molly.
— podemos morrer! — estalo a língua irritado por seu desespero.
— cala a boca, não fala isso na frente dela. — chego até Molly e de longe vejo uma pequena poça amarela no chão. — tudo bem? — ela ergue os olhos a mim.
— não tem banheiro aqui. — dou um sorriso.
— tudo bem, vamos limpar isso. — espero pela sua mão, que logo pegou a minha e a ergui do chão.
Tinha algumas toalhas dentro daquele armário e com sorte, um álcool em gel.
— você vai me machucar? — dou um sorriso pra ela, me abaixando a sua altura.
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• Paixão Obsessiva
Storie d'amore- que tudo se foda. - Disse ela. E seu assassino a fodeu dia e noite incansavelmente, enquanto ela implorava por mais. Sarah é filha de um dos maiores assassinos dos Estados Unidos. Além de crescer com traumas precisa sempre andar escondida pois seu...