100° capítulo

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Boa leitura 💜 🧚🏻‍♀️

Jay.

Respiro calmamente antes que minha cabeça faça o remédio não ter efeito.

— pronto. — disse o doutor, terminando de aplicar a injeção no pior lugar pra se tomar uma.

Bem na bunda.

— sua acompanhante está na recepção, vou pedir que entre e o senhor já pode ir pra casa. — engulo em seco, ficando apavorado por dentro.

Queria que fosse Sarah, mas Sinclair deu um fim nela.

Eu não aceito que ele tenha a matado, eu não acredito nisso, mas ela não está mais lá e em nenhum outro lugar.

— pronto, pode vestir o restante de suas roupas. — tira aquele acesso de um de meus braços.

— posso ir pra casa sem o gesso? Eu não preciso. — meu braço esquerdo estava tomado por um gesso, após o meu ombro ter saído do lugar e eu ter deslocado o cotovelo junto. Mas agora que ele está no lugar de volta, não vejo necessidade em usar.

— infelizmente eu não posso fazer isso. No máximo o senhor pode usar por mais cinco dias e aí volta aqui e eu tiro. Mas por agora não posso, vai contra as regras. — contraio o maxilar mas logo concordo com ele, não querendo mais problemas.

Já estava no hospital a um dia e algumas horas, indo contra as ordens médicas em ficar internado.

Susan era o meu contato de emergência, por que antigamente quando eu estava servindo no exército, era obrigatório ter alguém como contato.

Susan insistiu que fosse ela. Ela ainda tem uma cópia da chave da minha casa, cópia de documentos e sabe a senha do meu banco caso precise arcar com alguma despesa.

Sempre confiei muito nela e ela nunca me provou que seria capaz de alguma traição.

E já fazem anos.

Me visto com muita dificuldade. Não lembrava que ombro deslocado dava tanta dor assim.

Também foi no mesmo instante em que a porta foi aberta.

— meu Deus, Jay, onde você tava com a cabeça?! — já entra gritando, sem se importar se eu estaria sozinho ou pelado. — você tá maluco? — anda na minha direção com seus saltos altos e casaco grosso, vindo me bater com a mãos tomada por luvas pretas e sua bolsa, que também entrou na luta. 

— eles pegaram ela. — falo apenas, contendo sua raiva. — pegaram a Sarah. — fecho a cara, imaginando Sinclair merecendo oque eu planejei.

— como assim?... Sinclair? — concordo apenas, pegando o meu casaco.

— tá de carro?

— sim...

— ótimo, me leva pra casa. — saio andando na sua frente, antes que eu arranque esse gesso com minhas próprias mãos e roube o carro dela.

Mas Sinclair foi muito claro quando me deixou ir embora. Qualquer coisa que eu tentasse, ele mandaria estuprar, torturar e matar Sarah.

E com certeza essa é a última coisa que eu quero pra minha mulher.

Antes que o elevador chegasse, Susan já estava ao meu lado impaciente, fazendo um monte de perguntas.

Eu não conseguia pensar em respondê-la naquele momento. Meu peito ardia só de pensar que Sarah preferiu ficar no lugar de um assassino feito eu ao invés de fugir do país.

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