“Gosto quando te deixo desse jeito, encantado por mim. Você não consegue fazer outra coisa a não ser pensar em me foder. — Sarah Miller”.
Sarah.
Dançava ao som eletrônico misturado com essas músicas da atualidade que mais circula naquele app de entretenimento que mostra vídeos de todos os tipos.
Clare havia sumido e disse que checaria sua bolsa, mas eu tenho quase certeza que ela disse de secaria uma onça.
Eu imaginei Clare secando uma onça bem grande e que miava igual um gatinho. Talvez seja verdade, deve ter uma onça molhada por aqui.
Igual eu nesse momento, toda molhadinha.
— tu tá muito linda, moça! — escuto por cima da música atrás de mim e continuo dançando, sem saber se era comigo. — dança comigo! — me virou e eu dei de cara com um homem jovem, talvez da minha idade. Tinha praticamente meu tamanho com centímetros a mais e estava elegante em roupas de marca.
Um engomadinho, hum. Transa como um amador.
— você tem namorada?! — grito o vendo sorrir.
— bem que eu queria! Mais tá difícil! — disse em meu ouvido ainda dançando.
Era um carinha gentil.
— vou comprar uma bala, vai querer?! — o encarei em alerta mesma estando bêbada já.
— que bala?! — perguntei.
— tem um maninho vendendo no banheiro, se não quiser tudo bem! Só tô oferecendo por que eu tô a fim! — disse gentil sem mostrar um tipo de conversa como "vou dizer que tá tudo bem se ela não querer e ela vai ficar com pena e vai aceitar".
No fim eu disse que queria mas só se eu fosse junto.
Ele me guiou pro banheiro me segurando quando tombei e lá na porta tinha um menino de uns 18 anos se pegando com outro menino da mesma idade.
Ele tinha iluminador no rosto e rímel nos olhos, era loiro, magro e algo, com um brinco pequeno na orelha.
Muito lindo.
— tá quanto? — perguntou o carinha que conheci, tirando do bolso uma nota que não vi qual era.
— bala? — concordou, já com a boca longe do outro garoto de cabelos preto.
— 20. — o vejo retirar do bolso um saquinho plástico daqueles com zíper de plástico ou sei lá oque é, eu estava com a visão embaralhada no momento.
Mas vi que haviam dois comprimidos pequenos ali.
Agradecemos e saímos de perto, ele me deu um e enfiei na boca.
— quer ir pra algum lugar? — eu tinha um sorriso meia boca e um olhar distante de tesão nele, mas não respondi. — eu não sou o tipo de cara que se aproveita não, se não tiver gostando paro. — levantou as mãos e deu um sorriso bobo. — mas te faço gozar. — ah!
— eu quero, mas vamos dançar mais e minha amiga não sabe que sai da pista. — ele concordou numa boa e descemos do banheiro, que era lá em cima.
Voltamos pro mesmo lugar ele foi pegar bebida, perguntando se eu queria mas recusei.
Clare veio no mesmo instante com uma cara séria e eu ainda com aquele sorriso em minha face. Curtindo a noite com leveza no ritmo da música não tão rápida.
— eu odeio eles, sinceramente. — não precisou berrar, dava pra falar normalmente mas tinha que ser mais alto que o normal.
— quem?
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• Paixão Obsessiva
Roman d'amour- que tudo se foda. - Disse ela. E seu assassino a fodeu dia e noite incansavelmente, enquanto ela implorava por mais. Sarah é filha de um dos maiores assassinos dos Estados Unidos. Além de crescer com traumas precisa sempre andar escondida pois seu...